Vôlei de Quadra
Publicado 13 de junho de 2005
CompartilharMontreux – Não foi uma conquista de apenas uma estrela. Foi o título de uma constelação verde-amarela. A seleção brasileira feminina de vôlei levantou, neste domingo (12.06), sua segunda taça da temporada, a da Montreux Volley Masters, disputada na Suíça. E não foi com uma vitória qualquer. Do outro lado da quadra estava a China, atual campeã olímpica, derrotada de virada por 3 sets a 2, parciais de 18/25, 24/26, 32/30, 25/15 e 20/18. Uma conquista com o espírito que o técnico José Roberto Guimarães vem pregando desde o início deste novo ciclo: o de um time de operárias, onde o coletivo supera o individual.
“Foi uma conquista importante pela maneira como veio. Funcionamos como um time e isso foi o melhor. Ter a possibilidade de trocar, de fazer mudanças é ótimo. E quem entrou, entrou bem. Sabemos que enfrentaremos jogos difíceis como este, mas, quem está fora, tem que ter o mesmo pensamento: que pode entrar em um momento decisivo e tem de manter o padrão”, diz o técnico José Roberto Guimarães.
Depois de perder o primeiro set por 25/18, as brasileiras endureceram o jogo no segundo, sendo derrotadas apenas por 26/24. Mas foi a partir do terceiro set que o espírito de luta da equipe de Zé Roberto começou a aparecer. Depois de uma disputa acirrada, o Brasil precisou salvar seis match points antes de fechar o set em 32/30.
As chinesas sentiram a derrota e o Brasil atropelou no quarto set, vencendo por 25/15. Hora do tie-break e de usar todas as armas. Se os ataques de Sheilla e a boa distribuição de jogadas de Marcelle foram fundamentais, importantes e imprescindíveis também foram as atuações de Mari e Carol, que entraram quando o Brasil perdia por 9/6 e saíram com a diferença em apenas um ponto (12/11). Sassá teve a ingrata missão de substituir uma contundida Jaqueline, destaque do time desde o terceiro set, e acabou fazendo o ponto decisivo. A meio-de-rede Carol Gattaz foi outra que começou o jogo no banco, mas, uma vez na quadra, manteve o alto padrão da capitã Valeskinha. Fabiana, no meio-de-rede, e Paula, na ponta, bombardearam a quadra chinesa sem piedade. Um somatório de forças que não poderia ter outro destino que não o de se transformar em título: 20/18 para o Brasil no set decisivo e outra taça para se juntar à do Torneio de Courmayeur (ITA), conquistada há uma semana.
Nessa batalha final estiveram em quadra todas as 12 jogadoras inscritas, incluindo a oposto Renatinha. Das atletas que viajaram, Raquel e Dani Lins não foram relacionadas para a final. “Foi uma vitória do lado psicológico, de jogadoras que não desistiram e acreditaram que poderiam vencer. Demoramos a nos adaptar à velocidade das chinesas e isso serve de aprendizado para o Grand Prix. Para um início de trabalho, ganhar duas competições, sendo uma final contra as campeãs olímpicas, é muito importante”, diz o técnico José Roberto Guimarães.
EQUIPES
Brasil: Carol, Mari, Fabiana, Valeskinha, Paula e Jaqueline. Líbero: Fabi.Entraram: Sheilla, Sassá, Marcelle, Carol Gattaz e Renatinha.
Japão: Feng, Chu, Ma, Liu, Zhao e Yang. Líbero: Na Zhang.Entraram: Ping Zhang, Wang e Xue.
Fonte: CBV
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