FPV

Entrar

Vôlei de Quadra

Vôlei Amil se prepara para enfrentar uma maratona de jogos

Publicado 21 de setembro de 2013

Compartilhar



 










 

Equipe de
Campinas disputará 12 partidas em um período de 35 dias, alternando
compromissos entre a Superliga e o Campeonato Paulista, com o agravante de ter
que se adaptar a duas bolas diferentes

 

Fonte: ZDL

 

Campinas (SP)
– O Vôlei Amil se prepara para encarar uma verdadeira maratona entre o final de
setembro e todo o mês de outubro. Serão 12 jogos em 35 dias, uma média
aproximada de uma partida a cada três dias. Isso sem contar a disputa de dois
campeonatos diferentes simultaneamente: Superliga e Paulista. Para suportar o
desafio, as atletas da equipe de Campinas aproveitam este período pré-competição
para se dedicar a um pesado treinamento de musculação, além de muito trabalho técnico
e tático dentro de quadra.

 

A estreia no
Campeonato Paulista será dia 27 de setembro, na Arena Amil, diante do
Uniara/AFAV. Seis dias depois é a vez de iniciar a jornada em busca do título
da Superliga. Dia 4 de outubro, o time de Campinas vai até São Bernardo para
enfrentar as donas da casa. Entre os dois compromissos, há uma partida contra o
mesmo São Bernardo, dia 1 de outubro, no ginásio campineiro. A maratona do Vôlei
Amil inclui ainda uma viagem de quase 1.500 quilômetros (ida e volta), até a
cidade Rio do Sul, em Santa Catarina, pela terceira rodada do nacional, dia
22/10.

 

Para o
assistente técnico Cláudio Pinheiro, o Claudinho, que comanda o Vôlei Amil
enquanto Zé Roberto está com a Seleção Brasileira no Sul-Americano, o grande
problema deste calendário apertado é um eventual comprometimento de aspectos
qualitativos dos treinamentos. “No vôlei não há como deixar a parte técnica
de lado para ficar só pensando em montar o time para jogar, porque, assim, você
começa a perder o foco, que deve ser sempre melhorar a parte técnica, pois é
isso que vai influenciar positivamente na parte tática ao longo de toda a
temporada. Afinal, fazemos um planejamento global visando chegar bem em todos
os aspectos nas fases decisivas dos principais torneios que disputaremos”,
avalia.

 

Claudinho
também se preocupa com o condicionamento físico e o repouso das atletas.
“Em um período com tantas partidas, não podemos descuidar da parte física.
E a recuperação faz parte da programação tanto quanto os aspectos técnicos e táticos.
Se você pensa em só jogar, jogar, jogar, no final vai ficar defasado na parte técnica.
Vamos ter que estudar muito bem e fazer um trabalho extremamente bem elaborado
para minimizar estes riscos, planejando cada pequeno detalhe de acordo com os
compromissos que temos”, explica o assistente, que espera a volta de Zé
Roberto, na próxima semana, para finalizar a programação para outubro.

 

O preparador
físico Lucas Tessutti explica que a preparação das atletas para a temporada
reservou atenção especial para o mês de outubro. “Nestas duas semanas que
antecedem as estreias no Paulista e Superliga, incrementamos a carga na musculação,
garantindo reforço muscular e articular, sem esquecer, claro, de proporcionar o
tempo adequado à recuperação. Às terças e quintas, por exemplo, temos o
trabalho de crioterapia, que ajuda na recuperação, além do trabalho conjunto
com a fisioterapia”, afirma. “Como teremos muitas viagens, poucos
treinos e muito desgaste, é de se esperar uma perda de massa muscular, por isso
estamos garantindo uma reserva. E temos atingido bons resultados, com atletas
ganhando até 2kg de massa muscular. E isso também é mérito do trabalho feito em
conjunto com a nutrição”, completa.

 

Bolas
diferentes – O gerente Rubens Rizzo lembra que não só o Vôlei Amil, mas todas
as equipes paulistas sofrerão com outra variante provocada por duas competições
simultâneas. Trata-se da bola: o Paulista é jogado com a Penalty, enquanto a
Superliga adota a Mikasa. “Times de outros estados poderão se concentrar
apenas no nacional, enquanto nós disputaremos, ao mesmo tempo, o campeonato
estadual mais forte do País. E, como agravante, com bolas que são totalmente
diferentes na sua composição, textura e trajetória. As atletas sentem muito
esta diferença, e isso pode prejudicar a qualidade técnica individual”,
atesta.

 

A
ponteira/oposta Tandara confirma. “O calendário ficou complicado nesse início
e o problema é nos adaptarmos a duas bolas diferentes ao mesmo tempo. Eu sinto
bastante a diferença de oscilação nas trajetórias de cada uma. Mas tudo é
adaptação. A partir do momento que a gente se acostumar, acredito que tudo vai
sair mais fácil”, diz. Para isso, Claudinho está alternando nos
treinamentos. Um dia as atletas trabalham com Mikasa e no outro com Penalty.
“Quando começarem as disputas, devemos treinar dois dias antes de cada
jogo com o modelo respectivo. Vamos buscar a melhor adaptação para as atletas,
porque a discrepância é gritante. Por exemplo, uma absorve mais o suor que a
outra, o que gera uma alteração no peso, que, por sua vez, influencia
diretamente no impacto”.

 

Para Rizzo, a
proposta de plano quadrienal, com objetivo de atender aos clubes e à Seleção
Brasileira, não atingiu plenamente seu objetivo. “A Superliga vai começar
mais cedo para estender o prazo para os clubes. Mas vamos praticamente parar 30
dias em novembro. No fim, o período de jogos ficou o mesmo e complicou para os
paulistas, porque ficamos sem prazo para jogar o estadual. Não sou contra
disputar as duas competições em paralelo, desde que se resolva o problema da
bola e que, na tabela, não aconteça de um time jogar até três vezes na semana,
que será o nosso caso. Espero que para a próxima temporada possamos corrigir
isso”, completa o Supervisor Técnico do Vôlei Amil.

 

Gostou do conteúdo? compartilhe com seus amigos.

Compartilhar

Mais notícias

  • Sem categoria

    Boas Festas!

    Leia mais
  • Sem categoria

    RECESSO DE FINAL DE ANO

    Leia mais
  • Vôlei de Quadra

    Em tradicional peneira, Vôlei Renata seleciona novos talentos para base

    Leia mais
  • Vôlei de Quadra

    Base do vôlei do Sesi-SP encerra 2024 com três títulos e disputas de sete finais

    Leia mais
  • Vôlei de Quadra

    Semelp/Instituto Transforma é campeão paulista Sub-21 Masculino

    Leia mais
  • Vôlei de Quadra

    AA São Caetano estreia na Superliga B para brigar por vaga entre as maiores do Brasil

    Leia mais