Vôlei de Quadra
Publicado 22 de novembro de 2004
CompartilharSão Bernardo do Campo – Comandado pelo saque e pela determinação de seus atletas, o Banespa/MasterCard/São Bernardo conquistou o título inédito do Grand Prix Masculino de Vôlei de forma invicta, no último domingo (21). E a equipe do capitão Nalbert quer manter estas armas na Superliga 2004/2005, na qual estréia dia 2 de dezembro diante da Ulbra. O Banespa/MasterCard/São Bernardo já soma três títulos apenas nesta temporada, pois anteriormente havia faturado os Jogos Regionais e o hexacampeonato Paulista da Divisão Especial.
Para chegar ao degrau mais alto do pódio do GP, disputado no Ginásio Otto Feurschuette, em Tubarão (SC), o Banespa/MasterCard / São Bernardo estreou vencendo o Telemig Celular/Minas no tie-break e, em seguida, passou pelo Bento/União Pack (3 a 1). As duas vitórias foram conquistadas sem a presença do ponta Nalbert, que se recuperava de uma forte gripe. “No início, fiquei preocupado com o rendimento da equipe, pois as apresentações tiveram um voleibol bem abaixo do esperado. O time contou com todos os titulares e a formação era a mesma do início da temporada (com Filipe no lugar de Nalbert, pela ponta), portanto, a expectativa era maior”, apontou o técnico do Banespa/MasterCard/São Bernardo, Mauro Grasso.
Depois, o grupo mostrou versatilidade e voltou a ter garra. Nos jogos seguintes, o ponta campeão olímpico, em boas condições de saúde, assumiu o fundo de quadra do Banespa/MasterCard/São Bernardo, substituindo o líbero Polaco, que sofreu uma pancada no joelho. Mais dois resultados positivos confirmaram a ótima fase do campeão paulista, que derrotou duas vezes a anfitriã Unisul/Cimed no quadrangular: por 3 a 2, no último jogo da etapa classificatória; e por 3 a 0, na grande final. “Nos últimos jogos, o time se empenhou mais. Atropelamos a Unisul no primeiro set da final (25-13), com um saque muito potente. Este fundamento tem entrado demais e sempre há quatro atletas em quadra para desestruturar o adversário: Ricardo Serafim, Michael, Alberto e Filipe ou Nalbert.” A receita é conhecida, mas faz a diferença em confrontos equilibrados. “O nosso saque tem quebrado a velocidade das equipes e, por conseqüência, ganhamos eficiência no bloqueio e na defesa.”
Mas, na opinião de Grasso, este fundamento ficaria em segundo plano se não fosse a postura psicológica do time do Grande ABC. “Assim como no Paulista, a determinação dos atletas foi o que confirmou o título. A Unisul tem um grande time, com nomes como Giovane e Marcelinho, e haverá muito equilíbrio na Superliga, entre todos os concorrentes. Deu para a gente ter uma boa panorâmica do campeonato nacional”, adiantou. Agora, o treinador tem outra tarefa pela frente. “Estamos com moral e é minha obrigação não deixar que o elenco “suba no salto”. Quero que a disciplina seja mantida, tanto nos jogos como nos treinos.” Sem esquecer da humildade, Grasso não consegue esconder a satisfação de trabalhar uma equipe como o Banespa/MasterCard/São Bernardo. “A garotada vem acreditando e abraçando 100% o trabalho, o que é algo recompensador. O comportamento deles reforça que formam uma equipe, dentro e fora das quadras. Trata-se de um grupo realmente muito especial”, elogiou.
Fonte: Photo&Grafia Comunicação
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