Vôlei de Quadra
Publicado 13 de julho de 2018
CompartilharFonte: Contrapé Jornalismo
São Caetano do Sul (SP) – O técnico Antonio Rizola voltará a disputar a Superliga Feminina de Vôlei – ficou fora por oito anos – e nada melhor do que retornar justamente no comando do São Cristóvão/São Caetano, a última equipe que dirigiu na principal competição de clubes do Brasil. O tradicional time do ABC, que disputou todas as edições da Superliga, terá mais uma vez o patrocínio do São Cristovão Saúde. O grupo se reapresentou em junho para iniciar o trabalho para a temporada, ainda sob o comando de Fernando Gomes.
“São seis anos renovando este contrato e estamos muito felizes por isso. Nós adoramos essas meninas, vibramos com elas, e temos um time muito coeso. Espero sucesso a todos nesta temporada”, afirma o CEO do São Cristóvão Saúde, Engenheiro Valdir Pereira Ventura.
Para a temporada 2018/2019, o São Cristóvão/São Caetano terá novamente um grupo jovem, mas que dará às suas jogadoras oportunidade de projeção no competitivo vôlei nacional. “Vamos jogar com uma equipe jovem, mas nele as atletas terão chances de projeção. Vamos brigar para estar no playoff da Superliga, dentre as oito forças do vôlei feminino brasileiro”, afirma Rizola. “São Caetano é como minha segunda casa e me alegra trabalhar com um patrocinador sólido e presente, como o São Cristóvão Saúde”, acrescenta o treinador.
O primeiro compromisso será a disputa dos Jogos Regionais – o São Cristóvão/São Caetano está no grupo da 1ª Região, disputado em Santo André. “Nosso objetivo, nos Regionais, é manter o título de campeão e usar os Jogos para começar a ‘montar’ o time para o restante da temporada”, afirma o técnico Fernando Gomes.
A Comissão técnica terá Antonio Rizola, treinador – assume o comando da equipe em seu retorno da Colômbia. Fernando Gomes é o técnico na pré-temporada e nas primeiras competições. Pedro Evaristo Glugoski, é assistente-técnico e Renato Gomes, técnico do Sub-21 e auxiliar-técnico. Adriano Roza é o preparador-físico e estatístico, Rogério Eduardo Frade, o nutricionista e Mariana Miotto, a fisioterapeuta. O fisioterapeuta Carlos Pires Neto está com a seleção brasileira sub-18, assim como o atendente de quadra Tiago Costa e retornam ao grupo em julho, após o Sul-Americano. A supervisora é Marina Miotto Silva.
Time jovem, mas competitivo
Antonio Rizola, de 59 anos, paulista de Itapira, trabalhou em São Caetano do Sul entre 2006 e 2010. Desde dezembro de 2016, é técnico da seleção feminina da Colômbia. O acordo do treinador com a seleção colombiana visa o ciclo olímpico até os Jogos de Tóquio/2020. Mas como o período de competições de seleção e clubes não é coincidente, o técnico pôde retornar à Superliga.
Na montagem da equipe para a temporada 2018/2019, o São Cristóvão/São Caetano manteve jogadoras importantes do elenco de 2017, continuará com a base de jovens atletas (sub-21 e juvenil), e terá duas jogadoras estrangeiras.
No grupo de atletas que renovaram estão as pontas Sonaly Cidrão, 24 anos e 1,81 m, e Fernanda Thomé, 28 anos e 1,94 m, que se destacaram na última temporada. “Gosto do jogo delas e do espírito competitivo”, acentua Rizola. Acrescenta que já trabalhou com Fernanda, no Mackenzie, e acompanhou o trabalho das duas atletas nas seleções de base. A líbero Andressa Krachefski também renovou.
Dentre as contratadas para a temporada, o treinador destaca Dayse Figueiredo, de 33 anos e 1,83 m, que atua como central e ponta, jogou a última Superliga por Bauru, e a central Fernanda Isis, também de 33 anos e 1,85 m, que veio de Barueri. “Elas são experientes e vão somar muito.”
Também foram contratadas duas atletas da seleção colombiana. A levantadora Maria Alejandra Marin Verhelst, de 22 anos e 1,80 m, esteve na temporada passada na equipe de São José dos Pinhais (PR) e disputou a Superliga B. Já a oposto Dayana Segovia Elles, de 22 anos e 1,84 m, chega para sua primeira experiência no vôlei brasileiro. “A equipe já tinha uma base boa. Dentro de nossas condições financeiras, buscamos a Maria Alejandra – que jogava na França quando cheguei na Colômbia – e também a Dayana, que fez sua segunda temporada na Alemanha. São boas jogadoras, que ajudaram a levar a Colômbia ao inédito vice-campeonato sul-americano”.
O time ainda é formado por jogadoras da base como a central Diana Duarte Alecrim (1,93 m) e as ponteiras Karina Barbosa (1,82 m), Duda de Oliveira (1,86 m) e Letícia Scherer (1,81 m), todas com 19 anos; a oposta Nayra Cabral Lima (1,75 m) e a central Milena Bis Santos (1,88 m), de 20 anos; as levantadoras Ana Flávia Galvão, 21 anos, e Gabriela Pontes, de 19 anos; e a líbero Paulina Rogério de Souza, que é sobrinha da campeã olímpica Fofão, que defendeu São Caetano em duas oportunidades durante sua vitoriosa carreira. Kisy Cesário do Nascimento, oposta, de 18 anos e 1,89 m, é a caçula do grupo. “São atletas de qualidade, das seleções de base”, afirma Rizola.
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