Vôlei de Quadra
Publicado 07 de julho de 2018
CompartilharFonte: Contrapé de Jornalismo
São Caetano do Sul – O técnico Antonio Rizola voltará a disputar a Superliga Feminina de Vôlei – ficou fora por oito anos – e nada melhor do que retornar justamente no comando do São Cristóvão/São Caetano, a última equipe que dirigiu na principal competição de clubes do Brasil. O tradicional time do ABC, que disputou todas as edições da Superliga, terá mais uma vez o patrocínio do São Cristovão Saúde.
“São seis anos renovando este contrato e estamos muito felizes por isso. Nós adoramos essas meninas, vibramos com elas, e temos um time muito coeso. Espero sucesso a todos nesta temporada”, afirma o CEO do São Cristóvão Saúde, Engenheiro Valdir Pereira Ventura.
Para a temporada 2018/2019, o São Cristóvão/São Caetano terá novamente um grupo jovem, mas que dará às suas jogadoras oportunidade de projeção no competitivo vôlei nacional. “Vamos jogar com uma equipe jovem, mas nele as atletas terão chances de projeção. Vamos brigar para estar no playoff da Superliga, dentre as oito forças do vôlei feminino brasileiro”, afirma Rizola. “São Caetano é como minha segunda casa e me alegra trabalhar com um patrocinador sólido e presente, como o São Cristóvão Saúde”, acrescenta o treinador.
Antonio Rizola, entre o Brasil e a Colômbia
Antonio Rizola, de 59 anos, paulista de Itapira, trabalhou em São Caetano do Sul entre 2006 e 2010. Desde dezembro de 2016, é técnico da seleção feminina da Colômbia. O acordo do treinador com a seleção colombiana visa o ciclo olímpico até os Jogos de Tóquio/2020. Mas como o período de competições de seleção e clubes não é coincidente, o técnico pôde retornar à Superliga.
Rizola começou a carreira em 1978 e em 1989 como assistente-técnico das seleções Infanto, Juvenil e Adulta (quarta colocada nos Jogos de Barcelona/1992). Entre 1998 e 2010 foi técnico das seleções femininas de base, atuando dois anos com a categoria Infanto e dois anos com a Juvenil. Foi tricampeão mundial juvenil. Foi gerente de seleções da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) entre 2010 e 2016, nos ciclos olímpicos de Londres/2012 e Rio/2016. Além do trabalho em São Caetano do Sul, dirigiu os times do Guarani (SP), Recreativa (SP), Ponte Preta (SP), MT Clube (MG), Mackenzie (MG). Também liderou duas equipes na Itália (Sumirago e Valença).
Na Colômbia, tem implantado uma mudança de mentalidade desde a base. Foi campeão da Copa Pan-Americana e conquistou a vaga para o Mundial Sub-18. Também foi 6º colocado (entre 12 equipes) no nível 2 do Grand Prix (primeiro da América do Sul, na frente da Argentina e do Peru) e vice-campeão sul-americano (venceu Argentina, Peru e Venezuela e perdeu a final para o Brasil).
Na montagem da equipe para temporada 2018/2019, o São Cristóvão/São Caetano manteve jogadoras importantes do elenco de 2017, continuará com a base de jovens atletas (sub-21 e juvenil), e terá duas jogadoras estrangeiras.
No grupo de atletas que renovaram estão as pontas Sonaly Cidrão, 24 anos e 1,81 m, e Fernanda Tomé, 28 anos e 1,94 m, que se destacaram na última temporada. “Gosto do jogo delas e do espírito competitivo”, acentua Rizola. Acrescenta que já trabalhou com Fernanda, no Mackenzie, e acompanhou o trabalho das duas atletas nas seleções de base. A líbero Andressa Krachefski também renovou.
Dentre as contratadas para a temporada, o treinador destaca Dayse Figueiredo, de 33 anos e 1,83 m, que atua como central e ponta, jogou a última Superliga por Bauru, e a central Fernanda Isis, também de 33 anos e 1,85 m, que veio de Barueri. “Elas são experientes e vão somar muito.”
Também foram contratadas duas atletas da seleção colombiana. A levantadora Maria Alejandra Marin Verhelst, de 22 anos e 1,80 m, esteve na temporada passada na equipe de São José dos Pinhais (PR) e disputou a Superliga B. Já a oposto Dayana Segovia Elles, de 22 anos e 1,84 m, chega para sua primeira experiência no vôlei brasileiro. “A equipe já tinha uma base boa. Dentro de nossas condições financeiras, buscamos a Maria Alejandra – que jogava na França quando cheguei na Colômbia – e também a Dayana, que fez sua segunda temporada na Alemanha. São boas jogadoras, que ajudaram a levar a Colômbia ao inédito vice-campeonato sul-americano”.
O time ainda é formado por jogadoras da base como a central Diana Duarte Alecrim (1,92 m) e as ponteiras Karina Barbosa (1,79 m) e Duda de Oliveira (1,82 m), todas com 19 anos; as levantadoras Ana Flávia Galvão, 21 anos, e Gabriela Pontes, de 19 anos; e a líbero Paulina Rogério de Souza, que é sobrinha da campeã olímpica Fofão, que defendeu São Caetano em duas oportunidades durante sua vitoriosa carreira. Kizi do Nascimento, oposta, de 18 anos e 1,89 m, é a caçula do grupo. “São atletas de qualidade, das seleções de base”, afirma Rizola.
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