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Vôlei Amil reedita final do Campeonato Paulista na estreia da Superliga

23 nov 2012

 








Fonte: ZDL

 

Campinas (SP) – O vice-campeonato paulista logo em sua
primeira competição oficial foi motivo de muito orgulho para o Vôlei Amil. Mas,
a partir desta sexta-feira (23), o desafio é a Superliga, maior competição da
modalidade no continente americano. Para o técnico José Roberto Guimarães, o
objetivo é chegar ao final do campeonato entre as principais forças do Brasil.
Para isso, conta com um elenco que mescla jovens e promissoras atletas com
nomes consagrados como Walewska, Fernandinha e Daymi Ramirez. E para colocar um
molho especial na estreia, o jogo revive a decisão estadual, contra o
Sollys/Nestlé, a partir das 21h, em Osasco, com transmissão do canal Sportv.

José Roberto está otimista em relação ao jogo desta
sexta-feira. “Estreia sempre tem um frio na barriga, mas é bom. Usamos um
pouco o Paulista, que é um campeonato forte e exige das jogadoras, como
preparação para a Superliga. Pegamos logo na estreia a equipe mais forte,
considerada favorita ao título, mas o Vôlei Amil melhorou em relação ao
estadual. Melhoramos o bloqueio, a defesa. Nosso saque está mais efetivo.
Enfim, vejo nosso time crescendo gradativamente”, afirma o treinador, sem
esquecer a dificuldade de encarar o atual campeão nacional e mundial, que conta
com a base da Seleção Brasileira campeã olímpica. “Lógico que vamos
precisar jogar bem contra um grande adversário, mas acredito que nos
apresentaremos melhor do que nas finais do Paulista”, completa, lembrando
dos dois resultados adversos na decisão.

 A levantadora Fernandinha garante que se o Vôlei Amil
colocar em prática o esquema tático elaborado pela Comissão Técnica, há
possibilidade de voltar de Osasco com uma vitória. “Precisamos manter a
concentração o tempo todo e fazer o que o Zé vem nos pedindo, o que não
aconteceu nas finais do Paulista. Se conseguirmos, será um jogo bem
diferente”, avalia. O técnico acredita que seu time fará um bom papel.
“Temos trabalhado muito o sistema defensivo como um todo, estudando mais
os adversários e treinando em função deles. A parte técnica das nossas atletas
melhorou, conseguimos diminuir bastante o número de erros nos treinos e isso é
importante no processo da ajuste tático. Estou feliz por causa disso. Estou
vendo uma evolução no grupo.”

 A central Walewska lembra que contra rivais fortes como o
time de Osasco, o saque faz toda a diferença. “Se não sacarmos bem, a
Fabíola vai jogar com o passe na mão e aí complica muito, porque a gente vai
correr atrás da bola o jogo inteiro. Temos que jogar taticamente muito bem. O
que a gente estudou, se preparou tem que ser feito. Elas podem mudar a tática
durante o jogo, mas o ponto forte de cada uma tem que ser marcado, porque toda
atleta, no momento da decisão, vai usar o que tem de melhor”, explica a
capitã.

 O time que entra em quadra no ginásio José Liberatti manterá
a base medalha de prata no estadual. A dúvida fica por conta da estreia da
búlgara Elitsa Vasileva, que ainda aguarda a liberação da transferência
Internacional. A expectativa da direção do Vôlei Amil é que a ponteira tenha
condições de jogo para formar a equipe com Fernandinha, Daymi Ramirez,
Walewska, Natasha e Pri Daroit, além da líbero Suelen. Porém, independentemente
de quem entrar em quadra, o espírito na Amil é de confiança, como resume Natasha.
“Eles são um time forte, mas não imbatível. Tem os seus defeitos, como
temos os nossos. Temos que ter concentração para colocar em prática tudo o que
treinador para buscar a vitória”, completa.

 

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