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VALESKINHA CHEGA À OITAVA FINAL CONSECUTIVA DA SUPERLIGA

Publicado 21 de março de 2005

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Osasco (SP) – Capitã e líder do Finasa dentro da quadra, a meio-de-rede Valeskinha vai disputar contra o Rexona-Ades a oitava final consecutiva da Superliga Feminina de Vôlei, a principal competição nacional da modalidade. Titular absoluta da seleção brasileira, a niteroiense de 28 anos e 1,80m é uma das jogadoras mais regulares do país e isso ficou mais uma vez comprovado nesta quarta temporada da atleta em Osasco.

As três primeiras vezes em que chegou à final do torneio, válido pelo Campeonato Brasileiro, foi jogando no hoje rival Rexona, time com o qual conquistou dois títulos antes de se transferir para o Flamengo, onde também foi campeã. Para ela, o título no clube carioca foi o mais sofrido e talvez o mais emocionante, já que naquela época ninguém acreditava que o Vasco, comandado por Fernanda Venturini, pudesse ser batido na decisão.

Após a conquista, Valeskinha resolveu atuar no time de Osasco a convite do técnico José Roberto Guimarães. Com ela, vieram também do Flamengo a ponta Virna e líbero Arlene, que na época ainda atuava como atacante, formando assim a base da equipe que seria campeã brasileira na temporada 2002/2003, o quarto título brasileiro de Valeskinha. Ela, porém, foi a única das três a levantar o troféu na temporada seguinte.

Sobre o fato de estar na hora certa e no lugar certo, Valeskinha diz que teve sempre boas companheiras e pessoas competentes trabalhando ao seu lado. “A gente vai arriscando, porque quase nunca sabe com quem vai atuar. Mas eu tenho tido sorte, além, claro, de acreditar no meu trabalho e no das outras pessoas que estão comigo”, comenta a jogadora, que tem o melhor bloqueio da Superliga 2004/2005.

A atleta afirma que não sente mais ansiedade na hora da final porque o jogo em si não muda. Já a cabeça tem de estar muito boa para a hora da decisão. “Sempre joguei todas as finais, e a diferença é que nesse momento os holofotes são todos para você. De resto é tudo igual, porque você vai ter que passar, atacar e defender. Por isso, jogar bem ou mal depende da sua concentração”, observa a experiente jogadora.

Sobre a sua trajetória dentro do time de Osasco, Valeskinha afirma que é bem legal poder ficar na história da cidade e do clube como os títulos conquistados. “O Finasa investe faz tempo e a gente teve a oportunidade de dar início a esta fase vitoriosa em 2001, com o vice-campeonato de Superliga, e desde então a equipe só cresceu”, comenta a atleta, para quem o maior mérito da equipe é continuar lutando pelos títulos e chegando às finais. “Não é nada fácil, já que todos os adversários querem derrubar a gente.”

Ela diz que a grande diferença do atual elenco do Finasa para os dos dois últimos anos é a juventude do grupo, fator que ela vê como positivo. “Este ano é o inverso dos últimos, porque o grupo é novo, mas também por isso é mais alegre, supera a adversidade mais rápido, está pronto para tudo e não se deixa abater facilmente”, diz Valeskinha.

Por outro lado, sobre o favoritismo da equipe do Rexona/Ades na final, situação semelhante à vivida por ela nos tempos de Flamengo, a capitã diz que isso pode ser bom para o Finasa, já que a responsabilidade estará do outro lado. “Já evoluímos muito desde o início da Liga, mas ainda temos mais a crescer, para o jogo estar redondo nas finais, encaixando do jeito que a gente espera, e sem cometer mais os erros bobos que vêm aparecendo”, sentencia a meio-de-rede.

Valeskinha na Superliga

97/98 – campeã com o Rexona
98/99 – vice com o Rexona
99/00 – campeã com o Rexona
00/01 – campeã com o Flamengo
01/02 – vice com o BCN
02/03 – campeã com o BCN
03/04 – campeã com o Finasa
04/05 – na final com o Finasa

Fonte: ZDL

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