Vôlei de Quadra
Publicado 24 de outubro de 2003
CompartilharSão Paulo – Jogando em casa, a Ulbra/SPFC não deu chances ao Banespa/MasterCard/São Bernardo. Atual campeão da Superliga, o time do técnico Marcelo Fronckowiak decidiu logo no primeiro jogo em casa pelas semifinais do Campeonato Paulista Masculino de Vôlei. Venceu o adversário por 3 a 0 (25/18, 25/23 e 26/24), em 1 hora e 44 minutos de jogo, na noite desta sexta-feira, no Ginásio do Morumbi, em São Paulo, e está na decisão.
A Ulbra chegou à segunda vitória na semi e fechou a série melhor-de-três. Com isso, se tornou a primeira equipe de fora do Estado a chegar à final do principal torneio estadual do País. Isso na disputa masculina, porque o MRV/São Bernardo foi campeão no feminino em 2000. Na decisão, o time enfrentará o vencedor da série entre Wizard/Suzano e Shopping ABC/Santo André.
Na partida desta sexta, a Ulbra mostrou que, além de um bom padrão de jogo, também conta com uma dose de sorte. O time tinha vencido os dois primeiros sets, mas estava perdendo o terceiro por 13 a 10. No meio de uma boa seqüência do Banespa, as luzes do Ginásio do Morumbi se apagaram e o jogo ficou paralisado por 21 minutos.
Na volta, o time da casa voltou melhor e fechou a parcial e a partida. Para o técnico Marcelo Fronckowiak, a interrupção do jogo não foi o fator decisivo, mas colaborou. Bastante satisfeito, o treinador fez questão de parabenizar a boa atuação do grupo.
“Acho que a queda de energia fez o ritmo do Banespa cair um pouco, mas não muito. Por sermos os vencedores da última Superliga, existe sempre uma pressão sobre nós, em qualquer competição. Como o Banespa, nós também temos um grupo renovado, que vem reagindo muito bem. Tivemos várias perdas ao longo do campeonato e soubemos superá-las”, disse o treinador, referindo-se às ausências do meio-de-rede Renato Felizardo e do atacante Ricardo Serafim, ambos contundidos, e de Marcelo Negrão, que se transferiu para o vôlei italiano.
Para o levantador Rapha, capitão da Ulbra, a principal virtude que o time mostrou no jogo foi o saque. Segundo o jogador, esse foi o grande diferencial em relação ao desempenho que a equipe da Capital teve na primeira partida da série, em São Bernardo (vitória por 3 a 2).
“A gente conseguiu sacar muito bem. Com isso funcionando, conseguimos trabalhar direito o bloqueio, que é uma das nossas principais características. Outra coisa que ajudou muito foi a nossa motivação”, analisou Rapha. O levantador volta à decisão do Paulista depois de três anos. Em 2000, ele foi campeão justamente pelo Banespa.
Do lado da equipe de São Bernardo, restou o desânimo. Pela segunda temporada consecutiva, o time não conseguiu chegar à decisão do Paulista. Para o técnico Mauro Grasso, faltou concentração para a equipe, especialmente no início do jogo e no terceiro set, após a paralisação.
“Começamos meio lentos, sem acreditar muito. Por isso, pus a garotada para jogar, e eles estavam correspondendo, mas o blecaute nos atrapalhou. Faltou cabeça para o time e algumas peças também, já que temos jogadores importantes contundidos. Tentamos fazer o Lorena jogar, mas ele não rendeu bem e voltou a sentir”, lamentou Grasso, que além de Lorena tem o atacante Ashlei sem condições de jogo.
Segundo o levantador Joel, o Banespa precisava ter vencido o primeiro jogo, em casa. Para o jogador, capitão do time de São Bernardo, pesou na segunda partida, além da boa atuação da Ulbra, o tamanho do grupo do adversário.
“Eles mereceram a vitória. Perdemos a chance no primeiro jogo, se tivéssemos vencido jogaríamos a responsabilidade toda para eles, mas não aconteceu. A Ulbra jogou bem e tem boas peças para arrumar o time no decorrer da partida. Agora, é pensar na Superliga e na Supercopa”, finalizou Joel.
Milton Alves, José Eduardo Martins e Fábio Fleury – Local da Comunicação
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