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Rio de Janeiro – A terceira partida entre Rexona-Ades (RJ) e Cimed/Macaé (RJ), nesta quarta-feira(21.03), às 18h, no ginásio do Tijuca Tênis Clube, no Rio de Janeiro, poderá definir o primeiro finalista da Superliga feminina de vôlei 06/07. Depois de vencer os dois primeiros confrontos da série melhor de cinco, o Rexona-Ades – tricampeão da competição (97/98, 99/00 e 05/06) – poderá chegar a sua sexta final, a terceira consecutiva. Do outro lado, só a vitória interessa para a Cimed/Macaé.

Com jogadoras experientes no elenco, ambas as equipes chamam atenção também pelos novos talentos. Eleita a melhor jogadora e a maior pontuadora da segunda partida das semifinais, a atacante Regiane, 20 anos, do Rexona-Ades, é um exemplo dessa nova safra. Pela Cimed/Macaé, a ponteira Michelle, 20 anos, é um dos destaques da equipe. As duas são provas da renovação do voleibol brasileiro. Regiane e Michelle foram campeãs mundiais juvenis, em 2005, na Turquia, com a seleção brasileira da categoria, dirigida por Antonio Rizola.

Para Regiane, depois de duas vitórias, a Cimed/Macaé dificultará ainda mais a terceira partida. “As duas primeiras partidas foram muito difíceis. A Cimed/Macaé está em desvantagem e virá para o terceiro jogo querendo a vitória a todo custo. Eles precisam do resultado e virão para cima da gente. Temos que manter a postura desses playoffs e ir para cima delas também”, afirma Regiane.

Segundo a atacante, um dos motivos das duas primeiras vitórias foi a evolução do Rexona-Ades no fundamento defesa (a equipe carioca lidera as estatísticas do fundamento com 45,52% de aproveitamento). “Melhoramos muito na defesa. Acredito que esse foi o nosso maior problema na primeira partida e, na segunda, tivemos um desempenho melhor. Isso foi a diferença. No entanto, nosso ataque também passou a funcionar e nos ajudou a abrir essa vantagem de 2 jogos a 0”, diz a atacante.

Pelo lado da Cimed/Macaé, Michelle sabe que o momento é de concentração. “Essa terceira partida é decisiva para nós. Vamos entrar com tudo. Acredito na capacidade de nossa equipe e tenho certeza que podemos forçar o próximo jogo em Macaé. Não venderemos uma possível derrota facilmente. Jogamos bem as duas primeiras partidas, mas acabamos cometendo erros básicos. Neste jogo, temos que ter muita concentração para conseguir o resultado”, analisa Michelle.

A jogadora ainda apontou quais foram os erros da Cimed/Macaé. “No primeiro jogo das semifinais, em casa, levamos a partida para o tie break. Na hora decisiva acabamos errando por nervosismo e deixando o Rexona-Ades fechar a partida. No segundo confronto, abrimos muitos pontos nos dois primeiros sets, mas acabamos pecando pela falta de atenção. O Rexona-Ades conseguiu administrar o placar desfavorável e, com o apoio de sua torcida, buscou a virada em ambos os sets”, diz Michelle.

A atacante ainda elogiou a companheira de seleção. “A Regiane fez a diferença no último jogo. Estávamos com uma marcação muito boa. Ela acabou entrando no lugar da Renatinha e desequilibrou o jogo para o Rexona-Ades”, afirma.

Regiane também analisou seu desempenho no último confronto. “Temos sempre que estar preparadas para entrar. Eu dei o meu melhor em quadra e fiquei muito feliz em ter recebido o prêmio de melhor jogadora, assim como ter sido a maior pontuadora. Contribuí para que minha equipe saísse com a vitória”, conclui.

EQUIPES

CIMED/MACAÉ – Carol Albuquerque, Michelle, Patrícia Cocco, Monique, Ângela Moraes e Danielle Scott. Líbero : Dani Leal. Técnico : Sérgio Negrão.

REXONA-ADES – Dani Lins, Renatinha, Sassá, Regiane, Thaisa e Fabiana. Líbero : Fabi. Técnico : Bernardinho.

Fonte: CBV

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