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Vôlei de Quadra

Superliga Feminina: sete vezes Unilever

Publicado 01 de maio de 2011

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Fonte: CBV

 

Belo
Horizonte (MG) – Na sétima final seguida da Superliga Feminina 10/11 entre
Unilever (RJ) e Sollys/Osasco (SP), melhor para as cariocas. No sábado (30.04),
a equipe do técnico Bernardinho venceu as atuais campeãs, por 3 sets a 0
(25/23, 30/28 e 25/19), em 1h34 de jogo, no ginásio do Mineirinho, em Belo
Horizonte (MG). Este foi o sétimo título da equipe carioca na competição, o
quinto conquistado diante do time de Osasco.

 

O grande
nome da partida foi a atacante Sheilla. A oposto da Unilever marcou 19 pontos –
13 de ataque, cinco de bloqueio e um de saque. Na premiação individual, Sheilla
também brilhou. A mineira ganhou o Troféu VivaVôlei como melhor jogadora do
confronto e ainda foi eleita a melhor atacante.

 

Do lado do
Sollys/Osasco, a oposto Natália e a ponteira Sassá foram os destaques. Cada uma
marcou 14 pontos.

 

Nas sete
finais disputadas entre Unilever e Sollys/Osasco, o time carioca levou a melhor
cinco vezes (05/06, 06/07, 07/08, 08/09 e 10/11). Já a equipe paulista venceu
duas vezes (04/05 e 09/10).

 

União e
superação

 

Antes do
jogo decisivo, Bernardinho fez questão de trabalhar dois sentimentos na
conversa com a equipe: união e superação. “Conversei com o grupo e fiz questão
de exaltar que a união e a superação iriam nos levar a esta conquista. Só
seríamos campeões com uma equipe unida. Uma grande jogadora ganha uma partida,
mas somente um grande time ganha um campeonato”, destacou Bernardinho.

 

Para o
treinador, a Unilever cresceu no momento certo. “A equipe chegou nos playoffs
no seu melhor momento. Na reta final, jogamos cinco jogos e ganhamos todos por
3 sets a 0. Isso foi primordial”, destacou Bernardinho, que disse que a equipe
entrou em quadra de maneira correta.

 

“A
consistência do time e a convicção na vitória nos deu esse título também.
Entramos em quadra sabendo o que tínhamos que fazer e não tiramos isso da mente
em momento algum. Sabíamos que não poderíamos vacilar. O Sollys/Osasco tem uma
grande equipe e uma qualidade de passe muito boa”, completou o treinador, que
esteve à frente da Unilever nos sete títulos da Superliga.

 

Luizomar:
“não podemos desprezar este vice-campeonato”

 

Do lado do
Sollys/Osasco, o sentimento de tristeza era evidente. Mesmo assim, o treinador
Luizomar de Moura destacou o espírito de luta da equipe. “Não podemos desprezar
este vice-campeonato. Faltou aproveitarmos as oportunidades durante a partida.
Sabíamos que teríamos que sacar muito bem. Até que conseguimos fazer isto nos
dois primeiros sets, mas nossos contra-ataques não foram eficientes”, avaliou Luizomar.

 

O treinador
espera manter uma equipe competitiva para a próxima temporada. “Vamos fazer de
tudo para o Sollys/Osasco continuar com um time forte que nos permita chegar a
mais uma final. Tivemos uma temporada extremamente difícil, com a contusão da
Jaqueline durante a Superliga. Além dela, a Natália jogou no sacrifício várias
partidas, com dores na canela”, disse Luizomar de Moura.

 

O JOGO

 

O jogo
começou extremamente equilibrado. O primeiro ponto só saiu depois de um belo
rally. E foi da Unilever, num ataque de Sheilla. Em um erro de saque da central
Valeskinha, o Sollys/Osasco abriu dois pontos (16/14). Depois de duas falhas
seguidas de ataque das atuais campeãs da Superliga, a Unilever tomou a
liderança do placar: 19/18. A partir desse momento, o time do Rio de Janeiro
dominou a parcial e fechou com um ponto de bloqueio de Juciely sobre a campeã
olímpica Jaqueline (25/23). Sheilla e Natália, do Sollys/Osasco, foram as
maiores pontuadoras do set, com seis pontos cada. O bloqueio foi a principal arma
das cariocas. Foram cinco pontos contra apenas um das paulistas.

 

O
Sollys/Osasco voltou melhor para o segundo set. Mas numa boa sequência de
saques da central Valeskinha, a Unilever chegou à frente na primeira parada
técnica (8/7). A liderança se alternou entre os times até que o volume de jogo
das cariocas fez a diferença. Ao defender e bloquear com eficiência, a Unilever
abriu três pontos (20/17). Neste momento, as atuais campeãs mostraram força
numa boa sequência de saques da levantadora Carol e empataram: 20/20. A parcial
seguiu indefinida. No ace da mineira Sheilla, a Unilever fechou: 30/28, para
delírio da torcida. E a atacante da equipe do Rio de Janeiro teve atuação
destacada na parcial, ao marcar oito pontos.

 

A Unilever
continuou dominando o jogo na terceira parcial. Logo no início, abriu três
pontos. No segundo tempo técnico, a vantagem das cariocas aumentou para cinco
(16/11). O Sollys/Osasco não teve forças para reagir e foi totalmente dominado
pelo adversário. No final, a Unilever administrou a vantagem, venceu o set
(25/19) e conquistou o sétimo título da sua história.

 

EQUIPES

 

SOLLYS/OSASCO
– Carol Albuquerque, Natália, Sassá, Jaqueline, Thaísa e Adenízia. Líbero –
Camila Brait

 

Entraram –
Thais, Samara, Juliana e Ana Tiemi

 

Técnico –
Luizomar de Moura

 

UNILEVER –
Dani Lins, Sheilla, Mari, Regiane, Juciely e Valeskinha. Líbero – Fabi

 

Entraram –
Amanda e Roberta

 

Técnico –
Bernardinho

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