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Superliga B Feminina – Hinode Barueri é campeão invicto

Publicado 11 de abril de 2017

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Fonte:
CBV


 


São
Paulo (SP) –


De forma
invicta, o Hinode Barueri (SP) sagrou-se campeão da Superliga B feminina 2017
na noite desta segunda-feira (10.04), ao vencer o BRH-Sulflex/Clube Curitibano
(PR) na decisão. O time paulista levou a melhor sobre o rival paranaense por 3
sets a 0 (25/10, 25/11 e 25/20), em 1h09 de partida no José Correa, em Barueri
(SP). Em seis meses de existência, este foi o segundo título da equipe, que tem
no comando o técnico José Roberto Guimarães, e já havia levado o troféu da Taça
Prata em novembro de 2016.

 

Com autoridade de quem joga
em casa e com o apoio das cinco mil pessoas que estavam nas arquibancadas, o
Hinode Barueri usou a pressão da torcida para dominar as ações. Com mais volume
de jogo e comandada pelos ataques das ponteiras Érika e Suelle não deu chance às
adversárias. O saque também foi uma arma importante do time paulista, que,
quando não fazia o ponto direto, dificultava bastante o passe alheio.

 

Uma das mais experientes do
elenco de Barueri, Érika ficou bastante animada com a conquista, principalmente
por ter acompanhado o surgimento do projeto e vê-lo se desenvolver. A ponteira
ainda garantiu que a tendência é evoluir mais chegar na elite como protagonista.

 

“Nós plantamos a sementinha
e o vimos crescer. Chegamos aqui por amor ao voleibol e com vontade de treinar
com o Zé Roberto. Fomos muito bem recebidas. É uma grande felicidade para mim
conquistar este título. Eu tenho paixão pelo que faço e terminar a temporada
com este presente, que é classificar para a principal liga do país, é muito
gratificante. O nível da competição foi alto e com muita organização, e isso é
bom para o desenvolvimento do voleibol no país. E pode apostar que vamos dar
trabalho na série A. ”, comentou Érika.

 

Campeão olímpico comandando
em três oportunidades (1992 comandando a seleção masculina, e 2008 e 2012 à
frente da feminina), o treinador José Roberto Guimarães comemorou o título da
Superliga B e exaltou a postura de suas atletas em quadra.

 

“Queria agradecer ao público
que veio dar uma força incrível nesta final e a todas as pessoas que nos
apoiaram. Temos sempre que tentar fazer o melhor, não importa qual é a competição.
Precisamos melhorar a cada dia, a cobrança tem que existir e elas mantiveram a
responsabilidade. O desafio foi muito grande, mas a cidade nos abraçou. Onde eu
tenho passado as pessoas me cumprimentam. Meu sonho é que Barueri vire um
centro de voleibol como existem outros no Brasil. Sabíamos que tínhamos um time
competitivo, mas que precisaríamos jogar muito. Gostei da forma como as atletas
encararam este desafio com muita seriedade. Ver a emoção de cada uma ao final
foi muito bacana”, disse José Roberto Guimarães cercado por jornalistas por
todos os lados.

 

Do outro lado, a central
Valeskinha, capitã do time paranaense, foi o ponto de equilíbrio dentro de um
grupo formado com maioria de jovens atletas. Com alguns títulos de Superliga no
currículo ela fez um balanço da temporada do Curitibano.

 

“Quando o Jorge Édson me
convidou para o projeto eu nem pensei duas vezes. Gosto de desafios e coisas
novas. Começamos a treinar apenas duas semanas antes de começar a competição.
Até conseguirmos dar uma cara ao time passamos por algumas dificuldades. Nos
playoffs conseguimos focar mais e melhorar nossa condição física e técnica.
Hoje não conseguimos fazer o nosso melhor, pois o time é jovem e sentiram a
pressão. Mas com certeza foi um crescimento para todas nós”, avaliou
Valeskinha.

 

O JOGO

 

No primeiro set a equipe curitibana
sentiu a pressão da torcida e encontrou dificuldades na virada de bola. As
donas da casa abriram 4/0. Sem conseguir arrumar o passe, o time do Paraná
devolvia bolas fáceis para as anfitriãs que convertiam os contra-ataques, como
na bola de Fê Isis pelo meio para marcar 16/6. O Hinode Barueri não encontrou
resistência para fechar a parcial em 25/10 com um ace de Sara.

 

Com os nervos mais
controlados, o BRH-Sulflex/Clube Curitibano voltou para o jogo errando menos e
equilibrou a disputa, e ficou na frente com o ace de Valeskinha, 6/7. A resistência
das visitantes não durou muito e o time de Barueri conseguiu virar e se
distanciar no marcador, com o saque de Ana Cristina a diferença subiu para seis
pontos, 16/10.  O bloqueio de
Suelle deixou situação do time da casa ainda mais tranquila, 23/11. E com o ace
de Érika o Barueri fechou mais um set, 25/11.

 

A terceira parcial começou
com o domínio da equipe paulista que abriu cinco pontos com o bloqueio de Vivi
Góes, 9/5. A vantagem se estabeleceu na sequência do set e, com o erro de
Hellen, o placar mostrava 16/11, para o time da casa. Na reta final, o
Curitibano reagiu e diminuiu a diferença, mas já era tarde, com o contra-ataque
de Sara, o Hinode Barueri fechou o set em 25/20, o jogo em 3×0 e levou o título.

 

A Superliga B feminina 2017
contou com a participação de sete clubes. Além dos finalistas Hinode Barueri e
BRH-Sulflex/Clube Curitibano, também estiveram na disputa o Abel Havan Brusque
(SC), o São Bernardo (SP), o São José dos Pinhais (PR), o ADC Bradesco (SP) e o
ACV/UnoChapecó/Orbenck (SC).

 

 

 

 

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