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Superliga B Feminina 2015: Vôlei Bauru/Concilig chega ao título inédito e à primeira divisão

30 mar 2015



 














 

 



 














 

Fonte: Rogério
Lauback/CBV

 

Bauru (SP)
– A Superliga B feminina 2015 terminou com um coro de mais de duas mil vozes
gritando “É campeão!” em uníssono. A torcida que lotou o ginásio
Panela de Pressão, em Bauru (SP), neste domingo (29.03), viu o time da casa, Vôlei
Bauru/Concilig (SP), derrotar a Sogipa/Capemisa (RS) por 3 sets a 0 (25/20,
25/18 e 25/20) em 1h34 de partida. Além do título inédito, o time paulista
garantiu vaga na temporada 2015/2016 na elite da modalidade.

 

Aproveitando
a instabilidade do passe adversário o Vôlei Bauru/Concilig impôs o ritmo do
jogo desde o começo. Contando com atletas experientes como a ponteira Soninha e
a levantadora Camila Adão, as donas da casa estiveram na frente do placar na
maior parte do jogo. A pressão vinda das arquibancadas desestabilizou o jovem
time gaúcho que cometeu muitos erros, principalmente no passe.

 

O técnico
Chico dos Santos, do time do interior de São Paulo, não parava um minuto ao
lado da quadra instruindo as comandadas e praticamente jogando juntos. Para o
treinador a torcida foi mais um jogador e teve papel fundamental na conquista.

“A
torcida foi nota mil, ajudou muito, principalmente nos momentos de dificuldade.
Eu tive várias maneiras de trabalhar com elas. No começo da temporada eu peguei
muito no pé delas e nessa fase final eu joguei junto com elas”, comentou
emocionado o treinador ao fim da partida.

 

A capitã
do Vôlei Bauru, a levantadora Camila Adão, distribuiu bem as jogadas
dificultando o trabalho do bloqueio gaúcho. Ela, que tem passagem pela seleção
brasileira e grandes clubes, conta como é a emoção de um título dentro de casa
com as arquibancadas cheias.

 

“Hoje
foi um dia que tivemos que controlar a ansiedade. Batalhamos muito por este título,
sofremos uma derrota para o time de Valinhos que não esperávamos. Demos a volta
por cima, ficamos mais unidas. O jogo de hoje não foi nossa melhor apresentação,
mas conseguimos contornar as adversidades e impor nosso ritmo com bom saque e
boa distribuição de jogadas. Eu já joguei seis finais de Superliga e venci três.
A emoção e o frio na barriga são os mesmos. Nós queríamos este título,
independente se era série A ou B. Final é final!”, declarou a levantadora.

 

O jogo

 

As donas
da casa aproveitaram a pressão vinda das arquibancadas sobre as visitantes e
abriram 3/0. A equipe gaúcha reequilibrou as emoções e organizou o fundo e quadra
para virar o placar e abrir vantagem em 6/4. Depois de ter novamente tudo igual
no placar, a Sogipa reabriu vantagem com dois bloqueios seguidos, 12/9.
Contando com o apoio da torcida, o Vôlei Bauru acertou a virada de bola e
aproveitou os erros adversários para empatar e virar e, 16/14. O time paulista
manteve o ritmo e aumentou a vantagem em 20/15. Depois do rali mais longo do
set, a ponteira Soninha largou e fechou para o Bauru em 25/20.

 

A segunda
parcial começou com as donas da casa abrindo o placar com o erro de passe da
Sogipa. O time paulista aproveitou a instabilidade da linha de passe adversária
e abriu 5/1. Os erros da equipe gaúcha permitiram que o Vôlei Bauru aumentasse
ainda mais a diferença, 16/9. O saque fez a diferença na reta final e o clube
anfitrião venceu mais um set, 25/18.

 

Com um
bloqueio, o Vôlei Bauru/Concilig começou o terceiro set da mesma maneira que os
dois anteriores: pontuando. A vantagem cresceu depois de mais um bloqueio das
donas da casa, 6/1. A insegurança tomou conta da Sogipa que não conseguia virar
as bolas, dando a chance de o time paulista deslanchar no marcador. Com um
ataque na diagonal pela entrada, Soninha fez 14/7 para o Vôlei Bauru. Na falha
da defesa gaúcha o time do interior paulista fez 20/12. Com boa sequência de
saques a Sogipa reagiu e encostou no placar, 21/17. Apesar da reação adversária,
o time de Bauru fechou o set em 25/20 e o jogo em 3×0.

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