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Sollys/Nestlé vence Mirador e conquista medalha de bronze no Mundial de Clubes

15 out 2011





Rafael ZitoAssessor de Imprensa
Sollys/Nestlé

 

Doha – De forma incontestável, o
Sollys/Nestlé atropelou o Mirador, da República Dominicana, venceu por 3 sets a
0, com parciais de 25/09, 25/13 e 25/08, em apenas 58 minutos de confronto, e
conquistou a medalha de bronze do Campeonato Mundial de Clubes 2011, disputado
em Doha, no Qatar. Desfalcado de cinco de suas principais jogadoras, a equipe
do técnico Luizomar de Moura cumpriu seu objetivo na competição e garantiu uma
medalha para o voleibol brasileiro.

 

O treinador fez elogios ao time e
destacou a importância de poder contar com Adenízia e Camila Brait, jogadoras
que até pouco tempo serviram a Seleção Brasileira, porém, com poucas chances de
atuarem com a camisa do Brasil. “Adenízia e a Camila Brait são jogadoras de
Seleção Brasileira, porém, atuam muito pouco quando estão lá. Ver as duas
jogando em um campeonato internacional deste porte e tendo que liderar uma
equipe mais jovem é muito importante porque são atletas que irão me ajudar
muito nas competições que temos na temporada. Tanto a Adenízia como a Brait
fizeram um grande campeonato”, declarou Luizomar.

 

Além das duas atletas, o treinador
comenta que trabalhou em mais duas frentes: as mais jovens e as mais
experientes. “Para as jogadoras mais jovens foi uma experiência única. Tenho
certeza que vai acrescentar muito na carreira delas. Para Karine (31) e Juliana
Costa (29) que algum tempo não jogavam competições internacionais foi
importante porque conseguiram se colocar como jogadoras que deram um equilíbrio
ao time. A Karine é, teoricamente, nossa segunda levantadora e a Juliana é uma
jogadora que vai compor e certamente vai nos ajudar muito esse ano. São
jogadoras importantes dentro do elenco. Essa medalha de bronze para esse grupo
e para o que vivemos aqui acaba sendo muito importante”, afirmou o técnico.

 

Com relação a competição, Luizomar
acredita que a terceira colocação tenha que ser festejada e garante que os
objetivos traçados foram alcançados. “A equipe sabia das dificuldades que iria
enfrentar e o objetivo principal era dar rodagem e amadurecer esses jovens
talentos. Lógico que um pódio em Campeonato Mundial tem que ser sempre
comemorado. Os objetivos precisam ser traçados de acordo com as possibilidades
e sabíamos do nível da competição, por isso, estar no pódio tem que ser
festejado”, finalizou o comandante.

 

A ponteira e capitã Jú Costa foi outra
que teve que assumir uma grande responsabilidade e obteve sucesso. A jogadora
se diz satisfeita com o resultado e felicita o grupo pelo desempenho e postura.
“Desde quando saímos do Brasil e chegamos aqui o nosso objetivo foi fazer o
nosso melhor. Tenho certeza que o grupo todo está muito feliz porque sabemos
que não viemos com nossa melhor potência, mas valeu à pena. Parabenizo o grupo
por ser guerreiro e porque em nenhum momento deixou de acreditar que poderíamos
até chegar em uma final. Se o bronze foi o nosso melhor estamos felizes com o
resultado”, concluiu a atleta.

 

Para finalizar, o supervisor e chefe da
delegação do Sollys/Nestlé, Benedito Crispe, ressaltou a importância de jogar o
Mundial e, principalmente, de atuar em alto nível mesmo sem as principais
jogadoras. “Dentro do nosso projeto de revelação de talentos e atletas de alto
rendimento atingimos completamente nossos objetivos com essa conquista. Nossa
meta é sempre estar no pódio e mais uma vez alcançamos isso. Hoje estamos no
terceiro lugar, mas isso representa muito, pois temos três atletas juvenis no
time que disputaram jogos contra equipes de altíssimo nível como os times do
Azerbaijão e da Turquia, que são clubes milionários e que possuem atletas de
alto nível. Nós disputamos e lutamos no mesmo nível”, afirmou o dirigente.

 

O Sollys/Nestlé deixa Doha, no Qatar,
neste sábado com a medalha de bronze no peito e a previsão de desembarque no
aeroporto de Guarulhos, São Paulo, é 16h10 deste mesmo sábado. Os destaques
individuais da time na competição foram a central Adenízia, melhor bloqueadora
do torneio, e as jovens Ivna e Samara, a primeira e segunda maiores pontuadoras
do time, respectivamente.

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