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Vôlei de Quadra

Sollys/Nestlé bate Rabita Baku, conquista Mundial e recoloca o Brasil no topo entre clubes

Publicado 19 de outubro de 2012

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Fonte: Rafael Zito/Assessor de Imprensa Sollys/Nestlé

 

São Paulo (SP) – Após 18 anos o Brasil está
novamente no topo do voleibol mundial de clubes, já que o Leite Moça Nestlé
havia levantado a taça em 1994. Nesta sexta-feira, o Sollys/Nestlé venceu o
Rabita Baku, no Ginásio Aspire Dome, em Doha, no Qatar, e conquistou seu
primeiro título do Campeonato Mundial de Clubes. Nesta edição de 2012, as
brasileiras venceram as quatro partidas que disputaram e ganharam a competição
de forma invicta. Na decisão, as comandadas do técnico Luizomar de Moura
derrotaram de forma incontestável o time do Azerbaijão, que era o campeão de
2011, por 3 sets a 0, com parciais de 25/16, 25/14 e 25/17, em 1 hora e 07
minutos de confronto.

 

Um dos destaques da equipe laranja nesta
competição foi a central Thaísa. Segundo a jogadora, este título serve como
forma de homenagear um profissional de excelente qualidade. “Minha maior
felicidade é poder dedicar esse título ao Luizomar. É um cara que merecia muito
e hoje é, sem dúvida, um dos melhores técnicos do mundo. Ele é um treinador
vitorioso e suas conquistas provam que o método que ele adota é extremamente
eficaz. Está é a quarta temporada no time e quero seguir por muito tempo sendo
comandada por ele. Estou muito feliz pelo título e saímos deste Mundial com a
missão cumprida” elogiou a central Thaísa, que foi a segunda maior pontuadora
da partida com 14 pontos.

 

Presente em 2010 e ausente em 2011, a capitã
Jaqueline destaca o trabalho para chegar ao título e quer mais atenção da mídia
ao voleibol. “É uma sensação especial ser campeã mundial porque lutamos tanto
nestes três anos. No primeiro batemos na trave, mas ficamos em segundo. No ano
passado tanto eu quanto as outras meninas da Seleção não puderam participar.
Agora tenho esse título na minha carreira e isso é para a vida inteira. É
maravilhoso e espero que o voleibol feminino e masculino tenha mais
reconhecimento e que possamos ter um cenário de maior divulgação na imprensa.
Que a mídia dê mais abertura e tenha mais interesse no voleibol. Lógico que
respeitamos o prazer que o brasileiro tem de acompanhar o futebol, mas o vôlei é
um esporte que sempre traz medalhas e alegria para o Brasil”, afirmou a
ponteira.

 

A central Adenízia esteve tanto em 2010
quanto em 2011, sendo que, na edição passada foi eleita a melhor bloqueador. “É
a melhor coisa do mundo. Esse era um título que ninguém aqui tinha tanto pela
seleção quanto pelo clube e que o Brasil precisava. Depois do título olímpico
precisávamos concretizar a força do nosso voleibol interno. Essa conquista é
maravilhosa para Brasil e para o voleibol. A nossa equipe está jogando muito
bem e extremamente focada e a melhor coisa é que cada menina sabe da sua importância
para o time. Isso foi importante para o Sollys/Nestlé ser a equipe melhor do
mundo”, declarou a central.

 

Para a levantadora Fabíola não é apenas o
torcedor do Sollys/Nestlé que pode comemorar esse título. “É um título que eu não
tinha e é uma alegria muito grande. Estou muito feliz com mais uma conquista na
minha carreira e, principalmente, por ser um Campeonato Mundial. Agora nosso
time entra para a história. É um conquista do Sollys/Nestlé e de todos os
brasileiros”, disse a levantadora. Já Sheilla, melhor jogadora da competição,
coloca o Brasil como o país do voleibol. “Estou muito feliz porque o Mundial
era um dos objetivos nossos neste ano. Era um título inédito tanto para mim
quanto para o time. Saímos com o dever cumprido e com a certeza que jogamos
muito bem a competição. Hoje o Brasil é, sem dúvida, o melhor país quando o
assunto é voleibol. O Brasil agora é o país do vôlei” emendou a oposta.

 

Entusiasmada com o título, a líbero Camila
Brait fez questão de lembrar o apoio dado pela Nestlé. “Estou muito feliz e
esse título é muito importante para nós jogadoras e também para o Sollys/Nestlé.
Eles estão oferecendo a melhor estrutura para a nossa equipe e ficamos felizes
em poder retribuir todo o carinho que estão nos dando. É uma felicidade imensa
saber que estamos representando bem nosso país e agora vamos nos dedicar para
voltarmos no ano que vem para defender nosso título”, disse Brait. A
companheira de time Fernanda Garay só pensa em comemorar mais um título na
carreira. “Estamos com a sensação de dever cumprido e uma alegria muito grande.
Esse título era um objetivo de todas as jogadoras e da comissão técnica. É
maravilhoso ser campeão mundial e quando essa equipe foi formada foi pensando
nesta competição, já que montou uma equipe com totais condições. O nosso
objetivo era sair daqui com essa medalha de ouro e agora é só comemorar”,
declarou a ponteira.

 

O comandante deste time campeão e principal
responsável pela qualidade do trabalho é o técnico Luizomar de Moura, que fez
questão de ressaltar a importância de suas jogadoras na conquista deste título.
“Assim como em 1994 (Leites Moça), a Nestlé é novamente campeã mundial. O
Sollys/Nestlé está de parabéns porque o nosso grupo valorizou e trabalhou muito
para conquistar essa competição. As campeãs olímpicas comemoraram, mas voltaram
empenhadas e não deixaram de trabalhar. Foi uma vitória do grupo. Hoje a equipe
atuou muito bem estrategicamente e conquistamos uma vitória contundente
vencendo um adversário com muita qualidade”, afirmou o treinador.

 

Com o título inédito conquistado, as
brasileiras entram para a história do voleibol mundial. As campeãs olímpicas
Fernanda Garay, Adenízia, Thaísa, Jaqueline e Sheilla, sendo que, as três últimas
bicampeãs, pois também estavam em Pequim-08, ganharam seus primeiros títulos
mundiais da carreira, já que bateram na trave nos Mundiais de 2006 e 2010 pela
seleção brasileira, ficando com a segunda colocação. Além delas, o grupo campeão
mundial pelo Sollys/Nestlé conta com as levantadoras Fabíola e Karine, as
ponteiras Samara e Gabi, a líbero Camila Brait, as centrais Dani Suco e
Larissa; e a oposto Ivna.

 

O Sollys/Nestlé conta também com um grupo
de campeões fora de quadra. Na parte técnica, o treinador Luizomar teve apoio
de excelente qualidade do seu assistente técnico Jefferson Arosti e do estatístico
Fábio Simplício. Os responsáveis pela ótima condição física e clínica das
atletas passa pela excelência dos profissionais Giovani Ciprandi e Júlio Cezar
Lanzelotti, preparadores físico, Fernando Fernandes e Thiago Menezes,
fisioterapeutas, e Tiago Fruges Ferreira, médico.

 

 



Campanha:



 


 

1ª Fase:

 

14/10 –
Sollys/Nestlé 3
x 0 Bohai Bank (China)

 

(25/13, 25/14 e 25/20)

 

15/10 –
Sollys/Nestlé 3
x 1 Rabita Baku (Azerbaijão)

 

(22/25, 25/20, 25/19 e 25/20)

 

Semifinal:

 

18/10 –
Sollys/Nestlé 3
x 0 Lancheras de Cataño (Porto Rico)

 

(25/15, 25/13 e 25/15)

 

 

Final:

 

 

19/10 –
Sollys/Nestlé 3
x 0 Rabita Baku (Azerbaijão)

 

(25/16, 25/14 e 25/17)

 

 

 

 

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