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São Caetano-Mon Bijou faz mistério na Superliga

29 mar 2006

São Paulo – O São Caetano-Mon Bijou precisará quase de um milagre se quiser chegar ao playoff decisivo da Superliga Feminina de Vôlei 2005-2005: derrotar o invicto e favoritíssimo Rexona-Ades por três vezes consecutivas nas semifinais, a começar pelo terceiro encontro da série nesta quinta-feira, a partir das 19 horas, no ginásio do Tijuca Tênis Clube, no Rio de Janeiro. Nos dois encontros anteriores, um na casa de cada equipe, as cariocas venceram facilmente por 3 a 0.

Antonio Rizola sabe que o jovem grupo que comanda, com média de idade inferior a 21 anos, terá de se superar. A rigor, o técnico do time do ABC só gostou do rendimento das suas meninas no terceiro set do primeiro jogo e no primeiro do segundo. “Nos demais, ficamos abaixo do nosso potencial. Todo nosso esforço será fazer com que elas se apresentem bem melhor.”

Reconhecendo o poderio do adversário, que vem de um rosário de 20 vitórias consecutivas e tem no elenco o treinador Bernardinho Resende e as selecionáveis Jaqueline, Thaísa, Fabiana, Fabi, Renatinha, além contar com a categoria e experiência da levantadora Fernanda Venturini, Rizola vai esconder até o último minuto a formação da equipe. Na partida anterior, ele surpreendeu ao sacar a ponteira Suelle e entrar com a meio-de-rede Natasha, que não havia sido sequer relacionada para o banco no primeiro jogo. “Ela foi muito bem, mas provocou uma mudança na forma de jogar da Fabíola, nossa levantadora. Ainda vou pensar com calma antes de definir a escalação”, avisou.

Se ainda estuda a escalação ideal, Rizola sabe que as chances de o São Caetano-Mon Bijou continuar vivo na competição passam pelo aumento na eficiência do saque, um dos fundamentos em que a equipe mais vem pecando. “Gastamos a maior parte de nossos últimos treinos exercitando o saque. Temos de forçar e sabemos que os erros podem aumentar, mas não há alternativa. Se a bola continuar chegando fácil nas mãos da Fernanda Venturini, aí não haverá jeito.”

Rizola conversou também com o elenco sobre a necessidade de se livrar da desnecessária pressão que – na avaliação dele – elas colocaram sobre os próprios ombros. “Elas precisam jogar relaxadas. Quem tem a obrigação de ganhar não somos nós. Se estiverem mais à vontade, podemos prolongar a partida além do terceiro set e, quem sabe, até vencer pela primeira vez nas semifinais.”

Fonte: MF2

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