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São Paulo – Rexona/Ades e Finasa/Osasco se enfrentam pela última rodada da Superliga Feminina de Vôlei, neste domingo, para decidir quem terminará na frente o turno da fase classificatória. Base da Seleção Brasileira, os times estão invictos com seis vitórias cada, mas as cariocas levam vantagem no saldo de sets. Logo abaixo da briga pela ponta da tabela está o São Caetano/Mon Bijou, que recebe o Brasil Telecom, neste sábado, às 17h, no Ginásio Lauro Gomes. As meninas comandadas por Antonio Rizola precisam vencer apenas dois sets para consolidar a terceira posição.

A única equipe que pode ultrapassar o São Caetano/Mon Bijou é o Fiat/Minas, que tem difícil missão também no sábado. O clube mineiro vai ao Rio de Janeiro encarar o Cimed/Macaé e as donas da casa precisam da vitória para entrar no faixa de classificação aos playoffs.

Manter o posto é fundamental para os planos de Rizola. A melhor colocação do São Caetano/Mon Bijou no torneio foi o quarto lugar no campeonato passado. Agora, o técnico espera alçar vôos mais altos. “Um resultado positivo pode nos colocar com duas vitórias de vantagem sobre o terceiro colocado. É nisso que temos de estar focados”, avisou.

O confronto entre São Caetano/Mon Bijou e Brasil Telecom marca também o reencontro de Fabíola, que atualmente veste a camisa do time de Brasília, com seu ex-clube. A jogadora de 23 anos, que teve seu primeiro filho pouco antes do início da Superliga, é a quinta colocada no ranking de levantadoras do torneio e a qualidade do passe é, para Rizola, o principal ponto a ser neutralizado nas adversárias.

“A Fabíola é uma jogadora que conheço muito bem e que investi muito na formação dela. Tentar quebrar as assistências das nossas adversárias para dificultar o jogo pelo meio é nosso principal objetivo tático. E, para isso, marcar a Fabíola será fundamental”, analisou Rizola

O treino da tarde de ontem, entretanto, trouxe problemas para o São Caetano/Mon Bijou. Ao tentar um bloqueio, a ponteira Ciça sofreu fratura exposta no dedo mínino da mão esquerda e teve de ser levada às pressas para um hospital. Rizola ainda aguarda o resultado da avaliação médica para saber por quanto tempo a maior pontuadora da equipe do ABC (70) precisará ser afastada.

“Existe o risco de perdemos a Ciça para o restante da Superliga. Vamos esperar. Mas faço questão de frisar que este é um momento de superação. São de fatos assim que conseguimos força para levantar um time campeão”, afirmou o treinador, que não definiu quem irá entrar no lugar da atacante.

Mauricio Thomas também está com dificuldades para armar o Brasil Telecom. A ponteira Raquele acertou com o KT&G, da Coréia do Sul, e deixou o time de Brasília. O treinador procura agora uma alternativa para substituir sua melhor sacadora – com cinco aces na competição – e atleta com melhor índice de recepção da equipe. Em seis jogos que fez pela Superliga, Raquele marcou 55 pontos.

Fonte: MF2

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