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Rexona-Ades e Finasa/Osasco decidem um título mais uma vez

Publicado 28 de março de 2007

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Rio de Janeiro – Rexona-Ades (RJ) e Finasa/Osasco (SP) se enfrentarão na primeira partida da final da Superliga feminina de vôlei 06/07, neste domingo(01.04), às 12h30, no ginásio José Liberatti, em Osasco (SP). As equipes disputarão o título pela terceira vez consecutiva, mas com mudanças em relação à temporada 05/06, quando o time carioca levou a melhor e venceu a série de cinco partidas por 3 jogos a 2.

Em comparação com os times que entraram em quadra no último ano, várias modificações. No Rexona-Ades, saíram quatro jogadoras. Destaque para a ponteira Jaqueline, que transferiu-se para o exterior, e para a levantadora Fernanda Venturini, que havia parado de jogar, mas retornou às quadras no último mês para atuar na Espanha. Já no Finasa/Osasco, dez atletas saíram do elenco vice-campeão, entre elas a levantadora Carol Albuquerque, atualmente na Cimed/Macaé, a meio-de-rede Bia e a ponteira Soninha, que foram jogar fora do Brasil.

Mesmo com as modificações, tanto o time carioca quanto a equipe paulista se reestruturaram e conseguiram, novamente, chegar às finais. E, durante a campanha da Superliga 06/07, jogadoras jovens se destacaram nos dois elencos.

Substituindo a levantadora Fernanda Venturini no Rexona-Ades, Dani Lins, de 22 anos, se destacou durante a competição. Nas estatísticas, em comparação com a antecessora, Dani mostra números excelentes. Enquanto Venturini foi a melhor levantadora na temporada 05/06, com 32,60% de aproveitamento, Dani segue os passos de Fernanda e lidera as estatísticas do fundamento, com 37,22%. Na defesa, o aproveitamento das jogadoras é semelhante. Fernanda Venturini ficou na terceira colocação no fundamento na temporada 05/06 (44,52%). Nesta temporada, Dani Lins também está em terceira, com 44,31%.

“Perdemos com a saída da Fernanda Venturini. Sua experiência ajudava em quadra. O ponto positivo disso tudo é que a Dani Lins entrou, não sentiu a pressão e deu conta do recado. Ela está fazendo uma ótima Superliga e tem ajudado nosso time a conseguir os resultados“, diz a oposto Renatinha, que estava em quadra nas finais da temporada 05/06.

Mesmo com as modificações, Renatinha garante que as equipes continuam fortes. “Os times mantiveram o nível técnico. Acho até que este ano a dificuldade nas finais será maior. O Finasa/Osasco virá com mais vontade de vencer, já que perdeu o título para nós na última temporada. Temos que entrar em quadra com a mesma vontade delas ou maior”, afirma a oposto, que é a segunda melhor da Superliga 06/07 no fundamento ataque, com 30,91% de aproveitamento.

Para Renatinha, os erros que o Rexona-Ades cometeu nas quartas-de-final contra a Cimed/Macaé não podem mais acontecer. “Queremos o título da Superliga mais uma vez. Nosso time pecou em alguns pontos contra a Cimed/Macaé, principalmente na falta de paciência. Estamos trabalhando forte para não perder pontos assim tão facilmente. Não sei se fecharemos a série em 3 jogos a 0. No entanto, garanto que o time buscará sempre jogar o seu melhor”, analisa Renatinha.

No Finasa/Osasco, a revelação desta temporada ficou por conta da ponteira Natália, de 17 anos. Esta é a primeira Superliga de Natália como titular e a ponteira já figura entre as maiores pontuadoras e melhores atacantes da competição. Enquanto a oposto Bia, que hoje atua na Turquia, foi a melhor atacante do Finasa/Osasco e segunda melhor da competição em 05/06, com 28,71% de aproveitamento, Natália segue o mesmo caminho. É a oitava colocada no ataque (21,70%) e a terceira maior pontuadora, com 296 acertos.

Para Natália, o apoio de suas companheiras foi fator primordial para o seu crescimento. “Só tive esse desempenho nesta minha primeira Superliga como titular devido ao incentivo de todo o time. Atuar ao lado de jogadoras experientes e consagradas facilita. Elas me dão a tranqüilidade e a liberdade necessária para jogar. E, quando não estou bem na partida, sempre me ajudam a levantar a cabeça e continuar”, afirma Natália.

Para a ponteira do Finasa/Osasco, o apoio do treinador Luizomar de Moura ajudou muito no desenvolvimento do seu jogo. “O Luizomar sempre foi uma pessoa que me apoiou muito. Jogo com ele há quatro anos. Devo o meu desenvolvimento como jogadora a ele”, declara a atacante, que também é treinada por Luizomar de Moura na seleção brasileira juvenil feminina. Antes os dois foram campeões mundiais infanto-juvenil juntos, em 2005.

Natália espera uma final equilibrada contra o Rexona-Ades. “Nós melhoramos muito ao longo dos jogos contra o Fiat/Minas nas semifinais. Agora, contra o Rexona-Ades, espero que possamos melhorar mais ainda. Jogaremos de igual para igual”, diz Natália.

Fonte: CBV

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