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Ranking da Superliga não agrada Antonio Rizola

08 maio 2006

São Paulo – Antonio Rizola, técnico do São Caetano/Mon Bijou, reprovou o ranking da Superliga feminina 06/07, divulgado na semana passada. O treinador da equipe quarta colocada da última temporada criticou, principalmente, a falta de mecanismos para tentar segurar as jogadoras de maior qualidade no Brasil.

De acordo com a regulamentação da Superliga, uma mesma equipe não pode ter mais de duas jogadoras com nota sete no ranking, a pontuação máxima. Além disso, é vetado aos times que participam da competição exceder a soma de 32 pontos entre as inscritas.

“Se temos 11 atletas com sete pontos, deveríamos ter, então, seis times capazes de contratar essas jogadoras de alto nível. Sabemos que isso não acontece. É inviável financeiramente”, disse Rizola. “Com este formato em vigor, essas atletas acabam forçadas a jogar fora do Brasil”, completou.

As jogadoras com índice sete no ranking são: Fabiana, Fernanda Venturini, Jaqueline e Sassá, que atuaram pelo campeão Rexona/Ades; Mari, Paula Pequeno e Waleskinha, do Finasa/Osasco e Érika, do Oi/Macaé. Fofão, Sheila e Walewska, que jogam na Itália, ainda seguem no topo da tabela por conta da participação em edições anteriores da Superliga.

Outro ponto levantado por Rizola foi o privilégio às jogadoras-revelação. A atleta que se mantém em sua equipe de origem não pesa na pontuação geral do clube, mesmo tendo índice sete.

“Não sou contra privilegiar o time formador, mas a organização da Superliga considera revelação o primeiro clube a inscrever determinada jogadora na competição. Mas, na verdade, essas jogadoras começaram a carreira em outros lugares”, afirmou.

É o caso de Paula Pequeno, ponta do vice-campeão Finasa/Osasco. A jogadora disputou a Superliga apenas pelo time paulista, mas, na verdade, iniciou a carreira em Brasília.

O São Caetano/Mon Bijou, quarto colocado na Superliga 05/06, teve oito jogadoras inseridas no ranking. A levantadora Fabíola ficou com quatro pontos; Dayse, Karin e Ciça receberam nota três; Nine, Joyce e Paula tiveram índice dois e Suelle ficou com a classificação mínima.

O São Caetano/Mon Bijou integra o programa Mulheres que Fazem o Brasil Brilhar, criado pela Bombril em apoio e reconhecimento ao esporte feminino olímpico nacional. Mais informações no site www.mulheresquebrilham.com.br.

Fonte: MF2

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