Federação Paulista de Volleyball

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Quartas-de-final do feminino começam nesta sexta-feira

19 mar 2009

 


 


Fonte: CBV


 


Rio de Janeiro – Depois das disputas da fase classificatória e da definição dos oito primeiros colocados, é chegada a hora dos playoffs. Nesta sexta-feira (20.03), começam as quartas-de-final da Superliga Feminina de vôlei 08/09, disputadas no sistema melhor de três partidas. A partir de agora, as oito equipes lutam diretamente por um mesmo objetivo: o título da competição.  Medley/Banespa (SP) e Finasa/Osasco (SP) farão o único jogo desta sexta-feira (20.03) e abrirão a fase eliminatória da Superliga. A partida, que terá transmissão ao vivo do canal Sportv, começará às 21h, no ginásio do E. C. Banespa, em São Paulo.


 


No sábado (21.03), outros três jogos completarão a primeira rodada das quartas-de-final. Às 11h, o Mackenzie/Cia. do Terno (MG) receberá o São Caetano/Blausiegel (SP) no ginásio do Mackenzie E. C., em Belo Horizonte. Também na capital mineira, Minas Tênis Clube (MG) e Rexona-Ades (RJ) jogarão, às 13h, na Arena Vivo, com transmissão ao vivo do Sportv. Brasil Telecom (SC) e Pinheiros/Mackenzie (SP) entrarão em quadra às 20h, na Arena Multiuso, em Brusque (SC).


 


Finasa/Osasco leva vantagem sobre Medley/Banespa no retrospecto do clássico paulista


 


Sétimo colocado na classificação geral, com 30 pontos (oito vitórias e 14 derrotas), a Medley/Banespa terá uma pedreira pela frente. A equipe comandada pelo técnico Alê Rivetti fará o clássico paulista contra o Finasa/Osasco, das campeãs olímpicas Carol Albuquerque, Sassá, Thaísa e Paula Pequeno. O time das medalhistas de ouro foi finalista e vice-campeão de três dos quatro turnos desta Superliga e terminou a fase classificatória na vice-liderança, com 45 pontos – 20 triunfos e cinco resultados negativos.


 


“Nossa classificação foi muito comemorada. Passamos por dificuldades ao longo da temporada, mas conseguimos crescer na reta final da fase classificatória. Agora, contra o Finasa/Osasco, vai ser bem difícil. O time tem parte da seleção brasileira em quadra e é o favorito, mas o nosso grupo está unido. Vai ser um grande desafio”, analisa Alê.


 


Do outro lado, o técnico do Finasa/Osasco, Luizomar de Moura, faz questão de afirmar que o favoritismo de sua equipe existe apenas na teoria.


 


“O nosso favoritismo é puramente teórico. A Medley/Banespa é formada por jogadoras jovens, mas com grande potencial e que devem ser respeitadas. Está começando uma nova fase da competição e este primeiro jogo é muito importante. Nossa equipe está focada e trabalhando forte para buscar a classificação para a semifinal”, afirma Luizomar.


 


O Finasa/Osasco perdeu para o Rexona-Ades nas três últimas decisões de turno desta Superliga. Para Luizomar de Moura, o importante é aprender com as derrotas para começar bem a fase eliminatória.


 


“Temos que saber tirar proveito das derrotas. Ao invés de ficarmos lamentando, temos que ter atitude e trabalhar forte para consertar os erros”, ensina o técnico, que poderá contar com a ponteira Paula Pequeno para o primeiro jogo das quartas-de-final.


 


“A Paula está recuperada da lesão e já treina com o grupo. Mas ainda não decidi se ela joga ou não”, diz o misterioso Luizomar de Moura.


 


No histórico de confrontos entre Finasa/Osasco e Medley/Banespa na Superliga, melhor para a equipe de Osasco, que venceu cinco das seis partidas disputadas. Dois desses duelos aconteceram nesta temporada, com um triunfo para cada lado.


 


Enquanto a Medley/Banespa ocupa a segunda colocação no ranking de saque, com 5,71% de aproveitamento, o Finasa/Osasco lidera as estatísticas de defesa (44,15%) e recepção (53,76) e está em segundo lugar no ataque (27,36%) e no bloqueio (23,27%).


 


Segunda mais eficiente no ataque enfrentará segunda melhor no bloqueio


 


O confronto entre São Caetano/Blausiegel e Mackenzie/Cia. do Terno colocará em lados opostos a ponteira Sheilla, dona do segundo ataque mais eficiente da competição até o momento, com 28,42% de aproveitamento, e a central Flávia, segunda colocada no ranking de bloqueio (26,56%). A atacante do time paulista, campeã olímpica ao lado das companheiras de equipe Mari e Fofão, terminou a fase classificatória como a maior pontuadora da 15ª edição da Superliga, com 337 acertos.


 


Apesar das estatísticas, Sheilla garante que não haverá qualquer duelo pessoal entre ela e Flávia. “Jogo é conjunto. O talento individual ajuda, mas não é tudo. Para irmos bem, o time também precisa jogar bem”, afirma a ponteira.


 


No confronto entre São Caetano/Blausiegel e Mackenzie/Cia. do Terno, uma escrita estará em jogo: o time mineiro nunca venceu o paulista em jogos pela Superliga. No histórico do duelo, o time de São Caetano do Sul soma quatro vitórias em quatro jogos disputados.


 


“Nossa equipe vem crescendo. As adversárias são muito fortes, mas nós evoluímos e estamos confiantes. Este tabu é mais um estímulo para o nosso time. Está na hora de mudar a escrita e vamos fazer de tudo para conseguir a vitória”, diz a meio-de-rede Flávia.


 


Para a atacante do São Caetano/Blausiegel, a hora é de continuar se esforçando para chegar a mais um triunfo. “Nesta temporada, vencemos o time mineiro por 3 sets a 0 nas duas vezes em que o enfrentamos. Temos que continuar trabalhando forte para buscarmos mais uma vitória”, afirma Sheilla.


 


Enquanto o time do ABC paulista terminou a fase classificatória da Superliga com 38 pontos (16 vitórias e seis derrotas), o Mackenzie/Cia. do Terno se garantiu nos palyoffs com a sexta colocação – 33 pontos.


 


Minas Tênis Clube terá mais uma chance de desbancar o Rexona-Ades


 


Minas Tênis Clube e Rexona-Ades disputaram a final do primeiro turno desta Superliga. Na decisão, o time carioca venceu o clube mineiro por 3 sets a 0 e ficou com o título. Depois desse jogo, as equipes se enfrentaram mais duas vezes. E o Rexona-Ades foi soberano em ambas. Agora, nas quartas-de-final, o Minas Tênis Clube terá mais uma chance de desbancar o time comandado pelo técnico Bernardinho, campeão dos quatro turnos da competição.


 


“Será um jogo muito difícil, mas tenho conversado bastante com as meninas. Temos que nos esforçar ao máximo para fazer uma boa apresentação. Estamos conscientes das dificuldades, mas não podemos desistir. Vamos tentar neutralizar o jogo do Rexona-Ades”, afirma Jarbas Soares, treinador da equipe mineira.


 


Dono do melhor saque da competição, com 6,15% de eficiência, o Minas Tênis Clube espera poder contar com a levantadora Dani Fagundes para a primeira partida da série melhor de três dos playoffs.


 


“A Dani está com uma lesão muscular na panturrilha, mas acredito que ela já esteja recuperada e pronta para jogar contra o Rexona-Ades”, conta Jarbas.


 


O Minas Tênis Clube chegou ao final da fase classificatória da Superliga na oitava posição, com 30 pontos, e ficou com a última vaga para as quartas-de-final. Por outro lado, o time carioca, que conta com as campeãs olímpicas Fabi e Fabiana, liderou toda a primeira fase, terminando com 50 pontos – 24 vitórias e duas derrotas.


 


A ponteira Érika, do Rexona-Ades, aposta na tranqüilidade como um dos principais fatores para conseguir a vitória.


 


“Estamos trabalhando as partes física e técnica há um tempo. Agora, temos que trabalhar o lado psicológico para entrarmos no jogo tranquilas. Nesta partida, a obrigação de vencer é nossa, elas entrarão sem pressão. Temos que lidar com essa situação da melhor forma”, explica a atacante.


 


Érika ainda contou o que deve ser feito para parar o eficiente saque do Minas Tênis Clube. “Vamos ter que sacar bem também, para tentar desestabilizar o passe delas. Eu e Fabi temos a função de organizar a equipe e controlar o jogo. Espero que no sábado estejamos num excelente dia”, afirma a jogadora.


 


Em toda a história da Superliga, Rexona-Ades e Minas Tênis Clube já se enfrentaram 33 vezes, com 26 vitórias para o time carioca e sete para a equipe mineira.


 


Retrospecto sugere duelo equilibrado entre Brasil Telecom e Pinheiros/Mackenzie


 


Brasil Telecom e Pinheiros/Mackenzie devem fazer o duelo mais equilibrado das quartas de final da Superliga Feminina 08/09. Pelo menos é isso o que sugerem os números do confronto. Das treze vezes em que as equipes se encontraram pela competição, o clube paulista levou ligeira vantagem, somando oito vitórias contra cinco do time catarinense.


 


Nesta temporada, as equipes disputaram duas partidas. E a equipe comandada pelo técnico Paulo Coco levou a melhor em ambas, vencendo por 3 sets a 2.


 


“Ganhamos os dois jogos, mas eles foram muito disputados. Agora é o momento mais importante da Superliga, não podemos errar. Jogaremos fora de casa e esperamos uma partida muito difícil. O resultado será definido nos detalhes. Temos de estar preparados”, analisa o técnico do Pinheiros/Mackenzie.


 


Maurício Thomas, treinador da Brasil Telecom, também aposta numa partida bem disputada. “O confronto é sempre equilibrado. O adversário leva vantagem porque venceu os dois jogos dessa Superliga. Além disso, as adversárias são experientes e jogam juntas há um bom tempo. Temos que consertar nossos erros e buscar a vitória”, diz Maurício Thomas.


 


Na tabela final da fase classificatória da Superliga, as equipes também ficaram próximas. Enquanto o Pinheiros/Mackenzie, com 38 pontos, assegurou a quarta colocação, a Brasil Telecom garantiu o quinto lugar com 36.


 

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