Federação Paulista de Volleyball

FPV

Paulistas vencem nas três partidas que fecharam a rodada

19 fev 2010

 


 


Fonte: CBV


 


Sollys/Osasco, Blausiegel/São Caetano e Pinheiros/Mackenzie venceram seus adversários nesta quinta e continuam no topo da tabela


 


Rio de Janeiro – Três partidas encerraram a terceira rodada do segundo turno da Superliga feminina 09/10 nesta quinta-feira (18.02). Sollys/Osasco (SP), Blausiegel/São Caetano (SP) e Pinheiros/Mackenzie (SP) venceram seus adversários e continuam na ponta da tabela de classificação.


 


Atual primeiro colocado, o Sollys/Osasco foi até Araçatuba enfrentar o Vôlei Futuro. E após um primeiro set irreconhecível, a equipe de Osasco conseguiu voltar a apresentar um bom voleibol, fechando o jogo em 3 sets a 1 (19/25, 25/21, 25/14 e 25/16), em 1h42 de jogo.


 


Contente com a vitória, a oposto Natália, do Sollys/Osasco, explicou como a equipe conseguiu transformar a partida.


 


“Não entramos bem no jogo. Erramos demais no primeiro set e, com méritos, o Vôlei Futuro venceu. Do segundo set em diante, nos reencontramos e buscamos o resultado. Temos um time muito unido e que sabe quando está jogando abaixo do que pode. Conversamos e conseguimos superar as adversidades”, afirma Natália, que marcou 17 pontos. A meio-de-rede Thaisa, do Sollys/Osasco, e a oposto Mambru, do Vôlei Futuro, foram as maiores pontuadoras do confronto, com 18 acertos.


 


Sem mostrar decepção com o resultado, o treinador William Carvalho, do Vôlei Futuro, fez questão de enaltecer a qualidade do seu time e do adversário.


 


“Não posso deixar de citar a grande qualidade técnica de nosso adversário. Montamos uma estratégia que deu certo no primeiro set. Depois, o Sollys/Osasco conseguiu mudar sua maneira de jogar e nós perdemos a paciência, principalmente nos contra-ataques. Meu time está de parabéns e já estamos pensando na próxima rodada. Vamos aprender com os erros de hoje para tentar fazer uma partida melhor”, analisa William.


 


O JOGO


 


Depois de um início ruim, onde cometeu três erros consecutivos, o Vôlei Futuro acertou seu jogo e conseguiu equilibrar o set inicial. No entanto, com um saque mais eficiente, foi o Sollys/Osasco que chegou na frente no primeiro tempo técnico: 8/7.


 


O que se viu depois da primeira parada foi um Sollys/Osasco mais desligado. A desatenção acabou rendendo frutos ao adversário, que conseguiu empatar e virar o jogo: 10/9. A partir daí, o Vôlei Futuro manteve uma regularidade maior, amparada por uma boa cobertura e uma defesa eficiente, e abriu três pontos no placar: 17/14.


 


Com um ataque irreconhecível, o Sollys/Osasco não conseguiu segurar o ímpeto do Vôlei Futuro, que abriu uma vantagem confortável antes de fechar: 25/19.


 


No segundo set, o Vôlei Futuro encontrou um Sollys/Osasco mais concentrado. Assim, a partida ficou equilibrada até que os erros voltaram a acontecer. Seja na recepção ou no ataque, a equipe de Osasco pecou e deixou o adversário abrir uma boa vantagem já no início: 9/5.


 


Assim como na primeira parcial, o Vôlei Futuro manteve a regularidade, mas o Sollys/Osasco melhorou e correu atrás do prejuízo. Mais centrado na partida, o time visitante buscou o empate (20/20), virou e abriu dois pontos (23/21).


 


O técnico do Vôlei Futuro, William, pediu tempo para tentar acertar sua equipe, mas não foi o bastante para segurar o poderoso ataque do Sollys/Osasco, que voltou a funcionar: 25/21.


 


Na terceira parcial, o Sollys/Osasco voltou empolgado e logo abriu três pontos no marcador: 4/1. Ainda centrado, o Vôlei Futuro não se desesperou e conseguiu encostar, após dois bloqueios: 4/3. No entanto, a equipe da casa parou por ai e não conseguia repetir a boa atuação dos sets anteriores.


 


Aproveitando-se do bom momento na partida, o Sollys/Osasco conseguiu impor seu ritmo e, no segundo tempo técnico, já tinha nove pontos de vantagem: 16/7. Após uma reação impressionante, o Vôlei futuro conseguiu diminuir a diferença no marcador para quatro pontos.


 


No entanto, novamente o Sollys/Osasco acordou de vez e não deu mais chances ao adversário: 25/14.


 


No quarto e último set, a equipe de Osasco voltou a apresentar o voleibol que a colocou na liderança da Superliga feminina 09/10. Avassalador, o time comandado por Luizomar de Moura abriu 7 a 1 e já deixou encaminhada a vitória.


 


Assim como na parcial anterior, o Sollys/Osasco não bobeou e manteve as rédeas da partida, apoiado por bloqueios e saques eficientes. Com a meio-de-rede Adenízia e a oposto Natália em um bom dia, o time visitante fechou o jogo: 25/16.


 


VITÓRIAS POR 3 SETS A 0, MAS DIFERENTES


 


Tanto o Pinheiros/Mackenzie quanto a Blausiegel/São Caetano venceram suas partidas por 3 sets a 0. Vice-líder da competição, o time da capital paulista superou o Praia Clube/Banana Boat (MG), fora de casa (25/18, 25/15 e 25/10), em 1h19.


 


A ponteira Fernanda Garay, do Pinheiros/Mackenzie, manteve seu bom aproveitamento e foi quem mais marcou pontos, 15.


 


Em Recife (PE), a Blausiegel/São Caetano também superou seu adversário, o Sport/Banco BMG por 3 sets a 0. No entanto, a partida não foi nem um pouco fácil para a equipe do ABC paulista.


 


Empurrado por sua torcida, o time da casa não vendeu fácil a derrota e fez um jogo duríssimo, principalmente nas duas últimas parciais (25/17, 26/24 e 25/23). A oposto do Sport/Banco BMG foi a maior pontuadora do confronto, com 15 acertos.


 


Apesar do triunfo fora de casa, Mauro Grasso, treinador da Blausiegel/São Caetano, acredita que sua equipe poderia ter jogado melhor.


 


“Fomos bem, mas não evoluímos na comunicação como eu gostaria. Esse é um ponto que precisa melhorar. Por causa disso, deixamos que o jogo, que estava relativamente sob nosso controle no primeiro set, quase fugisse das nossas mãos. O ponto positivo ficou por conta da nossa sobriedade. Não perdemos a calma e o equilíbrio mesmo nos momentos complicados”, encerra Grasso.


 


Fofão, levantadora do time paulista, foi um dos destaques da partida e comemorou bastante o resultado.


 


“Jogar aqui não é fácil. Estivemos sob pressão o tempo todo e soubemos reagir nos momentos em que precisamos. Não deixamos que o Sport crescesse no jogo e, por isso, conseguimos a vitória”, completa a campeã olímpica.


 


 

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