Vôlei de Quadra
Publicado 12 de abril de 2014
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Fonte: Assessoria de
Imprensa do Sesi/SP
São Paulo (SP) – Sandro,
Sidão, Lucão, Murilo, Serginho, Lucarelli, Renan, Rogério, Thiaguinho, Ary,
Aracajú, Tiago Mão, Lucianinho e Manius. Esses são os guerreiros convocados por
Marcos Pacheco que lutarão até o último ponto pelo bicampeonato da Superliga.
Neste domingo, o time
masculino de vôlei do SESI-SP enfrentará seu grande desafio na temporada. A
partir das 10h, toda a força da equipe será posta à prova contra o Sada
Cruzeiro na decisão da Superliga 2013-2014, no lotado ginásio do Mineirinho, em
Belo Horizonte, com transmissão da Globo e do Sportv.
Não tem mais treino, não
tem mais vídeos, aulas, reuniões… Para os atletas do SESI-SP, tudo o
que poderia ter sido feito foi feito e agora é entrar na quadra e dar o máximo
para conseguir a taça. Entre jogadores experientes e calejados em finais, como
também os que decidem a Superliga pela primeira vez, todos os atletas estão com
um só pensamento: vitória. Sabem da enorme dificuldade que é enfrentar o time
campeão do mundo em seus domínios, mas estão plenamente cientes de sua
capacidade e do que o time pode fazer.
Tricampeão da Superliga,
Lucão venceu o Cruzeiro na última temporada e terá a missão de ser a locomotiva
da equipe para a decisão. O meio de rede está tranquilo e confia no time,
experiente e com jogadores acostumados à finais. Para ele, agora é a hora de
curtir a partida, pois foi para isso que todos lutaram demais durante todo o
ano.
“Nós estamos
tranquilos. É um jogo diferente, final em uma só partida e sabemos da
responsabilidade, mas eu acredito muito nos meus colegas de trabalho. É uma
galera acostumada a decidir e isso deixa o time mais tranquilo. Amanhã é diversão.
É o último jogo, aquele para o qual a gente lutou tanto para chegar e agora
vamos dar o máximo para vencer e curtir lá dentro de quadra”.
Companheiro de rede, Sidão
ainda lembra da semifinal da temporada passada, onde o SESI-SP foi eliminado
pelo Cruzeiro e o camisa 9 jogou no sacrifício, mas acabou saindo de quadra
carregado pelos companheiros e chorando de dor física e mental. Porém, agora a
cabeça está diferente, nenhum problema físico para artomentar e a confiança é
total.
“Lembro demais daquele
jogo. Eu vivo disso aqui, do vôlei. É minha vida. Desde que comecei a ser um
atleta profissional, eu sempre dei meu máximo, sempre lutei até o fim. No ano
passado, eu fiquei muito triste por não conseguir fazer o meu papel. Tava com
muita dor, sabia que teria que fazer uma cirurgia, mas tinha que jogar. Fiz uma
infiltração e uma recuperação rápida para ajudar o time, mas não consegui.
Fiquei mal por mim e pelos companheiros, pois não foi fácil perder daquela
forma. Mas agora é tudo diferente. É chegar aqui e botar na quadra tudo o que
treinamos e jogamos o ano todo, com foco na vitória e a nossa força de vontade
vai fazer a diferença”.
Continuando no meio, quem
estava no Cruzeiro no ano passado e agora o terá pela frente como rival é Rogério.
Vice na última temporada, Rogério já disputou três decisões no Mineirinho e
afirma que o lugar é diferente para o jogador. Para o camisa 14, a cabeça
de cada um definirá o jogo deste domingo.
“Tudo o que tinha para
ser feito já foi feito. A expectativa agora é muito grande e vai ser um jogo
muito difícil. Nessas horas, o que vale é o dia do jogador. Tem que estar muito
bem psicologicamente e fisicamente. Quem estiver com a cabeça melhor, terá
vantagem. E aqui no Mineirinho, a torcida estará maior para eles, mas a pressão
também será maior para eles. Nossa torcida estará menor e teremos nossa
responsabilidade, mas a deles será maior. Joguei três finais aqui e posso te
garantir: é diferente. Mexe muito com o jogador”.
Se por um lado temos
jogadores experientes, por outro temos aqueles que estão experimentando a sensação
de decidir uma Superliga pela primeira vez. O levantador Thiaguinho e o ponta
Tiago Mão confessam que está sendo difícil dormir, tamanha a ansiedade para a
partida. E já se imaginaram fazendo o ponto do título no domingo. Medo? Que
nada! Por eles, o jogo seria hoje, já.
“Estou bem ansioso.
Todo mundo sabe que é muto dificil chegar e estou muito feliz com essa
oportunidade. Com certeza eu imagino e penso na partida, em como será. Eu deito
para dormir e passa o jogo dos sonhos na minha cabeça. Eu saindo do banco,
fazendo uma jogada diferente que muda a partida e a gente sai com o título.
Claro que eu sonho. Mas vamos ver domingo. Eles são campeões do mundo e será um
jogo muito difícil”.
Para Mão, que estava na
semifinal do ano passado e quase salvou o terceiro set, quando entrou como
oposto no lugar de Lorena e esticou ao máximo a derrota com viradas incríveis,
aquela partida foi um ponto de partida numa nova fase da carreira.
“Aquele jogo me deu
confiança para continuar jogando e saber que poderia fazer mais e ir mais
longe. Ficou, sim, um gostinho de quero mais, de que poderíamos ter chegando na
final. Mas agora é outra história, uma fase diferente, e estamos aqui. Vou
estar no banco, pensando e olhando o jogo o tempo todo, mas motivado para
entrar e dar o máximo. É minha primeira final na Superliga e também minha
primeira partida no Mineirinho. É motivador. Tomara que seja 3×0 e eu não
precise entrar ou fazer nada, mas se precisar, estarei pronto para entrar,
sacar, bloquear e ajudar o time a sair com o título.
Na temporada, SESI-SP e
Sada Cruzeiro se enfrentaram três vezes. Na primeira partida, pelo turno, na
Vila Leopoldina, vitória do Cruzeiro por 3×0. As equipes se reencontraram na
final da Copa Brasil, com nova vitória mineira, por 3×2. No último jogo, pelo
returno da Superliga, o SESI-SP venceu por 3×2, em Contagem, a casa do Sada.
Agora é a hora da última decisão.
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