Vôlei de Quadra
Publicado 20 de agosto de 2007
CompartilharManaus (AM) – Garra. A palavra pode definir a nova geração do voleibol brasileiro. Na final da Copa América masculina 2007, neste domingo (19.08), jogadores lutam, saem do placar adverso de 2 sets a 0 para 2 a 2 e, no tie-break, são superados pela experiência dos norte-americanos, mas lutando até o fim: (16/25, 23/25, 25/19, 25/21 e 17/19). Com o resultado obtido na arena do Amadeu Teixeira, lotada por 10.500 pessoas, os Estados Unidos garantiram o bicampeonato, após 2h06.
Os opostos Stanley, dos EUA, e Samuel, do Brasil, foram os maiores pontuadores, com 23 acertos cada. Após o confronto, o técnico Bernardinho elogiou a participação brasileira na Copa América. “Esta final foi excelente. O Brasil fez uma grande partida, mas, no final, o jogo foi decidido nos detalhes. O time norte-americano é muito mais experiente. Mesmo assim, os brasileiros não desistiram. Esta Copa América serviu para dar experiência a estes jovens jogadores. Nossa participação foi fantástica”, analisa o treinador brasileiro.
E foi com esse espírito que os dois meios-de-rede, Eder e Lucas, saíram da partida. “O nosso time demonstrou capacidade para no futuro substituir o atual à altura. Temos esse espírito de garra e luta para representarmos o Brasil. No final, prevaleceu a experiência deles. E nós precisamos trabalhar cada vez mais”, diz Eder.
Lucas complementa: “Nós lutamos muito, fizemos o nosso melhor. Eles prevaleceram na hora mais crítica, pois souberam usar a maior experiência que têm, provocando erros nossos. Mas lutamos, posso garantir. E isso é muito importante para a nossa equipe”.
Para o técnico norte-americano Hugh McCutcheon, o resultado positivo poderia ter sido conquistado por qualquer lado. “Esta foi a primeira competição oficial do nosso time com esta formação. Durante a Copa América fiz várias mudanças para preparar a equipe para o Campeonato da Norceca (América do Norte, Central e Caribe). Estivemos muito bem nos dois primeiros sets, mas ficamos irregulares nos sets seguintes. O resultado foi uma questão de sorte. A diferença no tie-break foi o saque do Ball (levantador)”, acredita.
O levantador Ball destacou a velocidade do jovem grupo brasileiro e comentou a partida. “Jogamos muito bem no primeiro set, mas relaxamos nos terceiro e no quarto. Jogar com o Brasil é sempre muito difícil. É um time que joga muito rápido. No início, até achávamos que ganharíamos por 3 a 0, mas o Brasil apertou”, finaliza.
EQUIPES
BRASIL – Bruno, Samuel, Murilo, Roberto Minuzzi, Eder e Lucas. Líbero: Alan. Entraram: Evandro e Rafael. Técnico: Bernardinho
ESTADOS UNIDOS – Ball, Stanley, Priddy, Salmon, Hoff e Millar. Líbero: Lambourne. Entraram: Rooney, Billings e Hansen. Técnico: Hugh McCutcheon
Fonte: CBV
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