Vôlei de Quadra
Publicado 12 de abril de 2012
CompartilharFonte: Assessoria de Imprensa de Vôlei Futuro
Araçatuba (SP) – Uma vaga na final será algo inédito para as duas
equipes. Disputando há seis anos a Superliga, o Vôlei Futuro receberá dentro de
casa o estreante RJX, na última partida das semifinais, que garantirá ao
vencedor o passaporte para a tão almejada final. O duelo será realizado amanhã
(sexta-feira, 13/04), às 21hs, no Ginásio Plácido Rocha, em Araçatuba (SP). O
canal SporTV transmite a partida ao vivo.
No primeiro duelo da série melhor-de-três, o Vôlei Futuro foi superado
pelos cariocas, em casa, por 3 sets a 0. Já na segunda partida, o Vôlei Futuro
brilhou dentro do Maracanãzinho (RJ), com 11.400 torcedores, venceu por 3 sets
a 1 e empatou a série.
Durante a preparação para o confronto decisivo, o técnico Cezar
Douglas trabalhou forte com seus atletas, com simulações de algumas estratégias
utilizadas pelo adversário.
“Na quadra, tentamos simular situações que acontecem na partida, para
nos adequarmos melhor a uma marcação no bloqueio, posicionamento de defesa ou
saída de jogo. Sempre procurando dar um desafio, para que o nosso jogador tenha
que executar os fundamentos com o máximo de energia. Tentamos simular o mais
próximo da realidade, então a gente cria situações que já são mais definidas e
mais claras para o atleta executar com o melhor gesto, melhor intensidade
possível e trabalhar o lado emocional também”.
A venda dos ingressos começou e terminou ontem, quarta-feira. A
expectativa para o jogo é grande e Cezar enalteceu a vontade dos torcedores,
que madrugaram na fila para comprar o seu ingresso.
“Ontem, nos treinos, ficamos o tempo todo com a torcida. De manhã eles
já estavam lá e já tínhamos a expectativa de que ia lotar, do outro lado, a
torcida também está criando muita expectativa para o jogo. Acho que torcida
mais time, somando tudo isso, tem que dar um resultado vitorioso, com a
participação das duas partes”, disse Cezar.
O levantador Ricardinho também elogiou os torcedores do Vôlei Futuro.
“Vi na televisão e acompanhei ao vivo essa agitação no ginásio. Ao
mesmo tempo, tem a cobrança e a pressão da cidade inteira. Não falo só dos
torcedores que vem no jogo, porque o ginásio não comporta realmente o que
precisa. Infelizmente não temos um ginásio para 4 ou 5 mil pessoas, que, na
minha opinião, seria o ideal para realmente virar um caldeirão gigantesco. Mas
é bom ver isso, a cada ano vem aumentando ainda mais os torcedores, as pessoas
que não eram sócias passaram a ser e isso com certeza motiva muito mais os
nossos jogadores”, informou Ricardo.
Sobre o seu papel em quadra, como capitão da equipe, Ricardinho
informou que tenta trabalhar mais com o lado psicológico da equipe.
“Depois desse segundo jogo, onde igualamos a série, é preciso colocar
os pés no chão dessa galera toda. Tento mostrar os erros que aconteceram, não o
técnico e tático, porque isso é da comissão técnica, mas acho que o modo do
comportamento em quadra, a vibração, ao mesmo tempo a tranqüilidade, que é
fundamental e faltou no primeiro jogo. Tento colocar para eles essa diferença
do primeiro para o segundo jogo, da melhor maneira possível, questões como
ansiedade, a forma de encarar a partida com muita determinação, muita vontade
de ir para batalha, da mesma forma que fomos para o segundo jogo. Como capitão,
é isso o que eu tento passar”.
Com um jogo decisivo a ser realizado na mística sexta-feira 13, o
ponteiro Bob, camisa 13 do Vôlei Futuro, destacou que não acredita em
superstições.
“Sou 13 por falta de opção (risos), costumo jogar com a 11, mas já
tinha o Vini, então peguei um outro número. Mas não acredito em superstição,
acredito só em Deus”.
A final da Superliga será realizada no dia 21 de abril, às 10hs, em
São Bernardo do Campo, com transmissão da Tv Globo.
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