Vôlei de praia
Publicado 02 de março de 2015
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Fonte: Renan
Rodrigues/CBV
Rio de
Janeiro (RJ) – Os times brasileiros encerraram com chave de ouro o Desafio
Melhores do Mundo: Brasil x EUA na Praia de Copacabana, e deram um presente
para a cidade do Rio de Janeiro (RJ), que completa 450. O título geral já tinha
sido garantido no último sábado (28.02) e, neste domingo (01.03) Pedro
Solberg/Evandro (RJ) e Larissa/Talita (PA/AL) superaram os times
norte-americanos e levaram a medalha de ouro do torneio no individual.
No quadro
geral, o país fez 35 pontos a 13 sobre os EUA. Pedro Solberg e Evandro (RJ)
confirmaram o bom momento da dupla, formada em outubro do ano passado. Eles
superaram Hyden/Bourne por 2 sets a 0 (21/12, 21/14) e conquistaram a medalha
de ouro no desafio, terminando como melhor dupla masculina da competição. Pedro
comemorou a conquista dentro de casa e disse que sonha em repetir o feito em
2016.
“Sempre
acreditei na nossa dupla, estamos tendo um sucesso muito rápido. São quatro
semifinais em cinco torneios. E com essa mudança tática importante de
revezarmos no bloqueio, o Evandro está com um saque muito bom, tem sido uma ótima
arma. Sou carioca e adoro jogar em casa. Ser campeão no dia do aniversário da
cidade diante da nossa torcida é muito bom. A Olimpíada será aqui nessa areia e
hoje tivemos a presença do presidente do Comitê Olímpico Internacional. Tomara
que seja um bom presságio”, disse Pedro Solberg.
“Estar
jogando em casa, na próxima sede da Olimpíada, no aniversário do Rio de Janeiro
era um cenário muito especial. Felizmente conseguimos esse título muito difícil.
E acho que a razão é o nosso treinamento duro. Nossa psicóloga também foi
importante, nos ajudou muito a controlar essa pressão e ansiedade de atuar com
a torcida toda ao nosso lado. Foi muito bom, um torneio de grande nível, com
grandes atletas, fechando com o ouro ao lado dos amigos e da família. Não
poderia pedir mais nada”, comemorou Evandro.
O Jogo
A partida
começou equilibrada, com os times se estudando. Em belo ponto de costas de
Pedro, a dupla brasileira abriu 4 a 1. Logo em seguida, em bloqueio de Pedro, o
quinto ponto do time da casa. Os saques do Brasil entravam fortes e
dificultavam a vida dos rivais. Além disso, Pedro e Evandro mantinham seus
ataques, conseguindo virar bolas. O segundo tempo técnico marcava 15 a 6 para o
time verde e amarelo, diferença de nove pontos. Em diagonal potente de Pedro, o
set de abertura foi fechado em 21 a 12.
O segundo
set começou mais equilibrado, com os times trocando a liderança no placar. Aos
poucos, porém, os brasileiros foram ficando mais à vontade na partida, passaram
a dominar e levaram vantagem de três pontos para o segundo tempo técnico: 12 a
9. Em bloqueio de Pedro, o time verde e amarelo fez 16 a 12 e começou a
encaminhar a vitória. Sem ter forças para reduzir a diferença no placar, e
sentindo o forte calor, os norte-americanos erraram algumas bolas. E justamente
em ataque para fora de Bourne, o set foi encerrado em 21 a 14.
Larissa e
Talita não dão chances
Único time
a terminar a primeira fase sem derrota, Larissa e Talita (PA/AL) também não
deram chances e venceram Fopma/Summer por 2 sets a 0 (21/12, 21/18). As
brasileiras elogiaram a energia das arquibancadas e lembraram a rivalidade
entre os dois países. Foi o primeiro título do Desafio Brasil x EUA para
Talita, que sonha com o Rio 2016.
“É
muito bacana poder conseguir esse título, joguei em 2009 e aqui em Copacabana
será o grande palco da Olimpíada. Nada mais justo que o Brasil terminara com o
título. Os brasileiros são o terceiro jogador em quadra. Qualquer jogada,
qualquer ação na quadra, eles gritam, vibram e nos empurram. Sabemos que existe
um longo caminho até a Olimpíada, o Brasil tem muitos times bons e será uma
disputa dura, mas é muito legal ir sentindo esse clima, visualizando como seria
jogar uma final olímpica aqui”, analisou Talita.
“Foi ótimo
ganhar aqui, em 2009 pude vencer a Walsh e May nos Estados Unidos, e agora
ganhar esse ano de novo é ótimo para sair com o pé direito para a temporada
internacional. As duplas do Brasil conseguiram vencer vários jogos e esse
torneio tem uma rivalidade, por serem dois países que estão sempre fazendo
final olímpica, de campeonato mundial e outros grandes eventos. Tomara que
tenhamos todo ano. É ótimo para a torcida conhecer mais de perto os atletas, o
esporte, curtir um espetáculo”, disse Larissa, que completou.
“A
energia aqui é diferente, joguei em diversos locais, mas aqui é especial. O mínimo
que a gente pode fazer é retribuir esse carinho. Foi um grande presente para nós,
para a cidade e para o público”, encerrou a heptacampeã do Circuito
Mundial.
O Jogo
O Brasil
começou a final feminina de modo arrasador, abrindo 4 a 0 logo nos primeiros
minutos. Marcando muito bem as adversárias, as brasileiras não deram grandes
chances e foram construindo uma vantagem expressiva. Em largada de Talita, o
placar mostrava 18 a 12. Pouco depois, Larissa conseguiu grande ataque na
diagonal e fez 20 a 12. O set inicial foi encerrado após erro dos EUA, fechando
o set em 21 a 12.
No segundo
set o Brasil continuou dominando a rede, principal vantagem ao longo da
partida. Em bola de cheque, Talita fez 3 a 1 no placar. As norte-americanas
chegaram a virar o placar para 4 a 3, mas o time da casa retomou a frente.
Apesar de equilibrarem o jogo, melhorando a virada de bola, Fopma e Summer não
conseguiam assumir a frente do placar. Com 19 a 17 para o Brasil, elas pediram
tempo, mas já era tarde. Em largada de Larissa, o Brasil fez 21 a 18 e encerrou
o set e o jogo, conquistando o ouro também no feminino.
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