Vôlei de Quadra
Publicado 15 de março de 2005
CompartilharOsasco (SP) – O Finasa entra em quadra nesta quarta-feira, às 20 horas, em busca de mais uma vitória sobre o MRV/Minas para chegar à quarta final consecutiva da Superliga Feminina de Vôlei. O time do técnico José Roberto Guimarães, que lidera o playoff semifinal por 2 a 0, precisa de mais um resultado positivo para fechar a série melhor-de-cinco partidas. O jogo será disputado no Ginásio Professor José Liberatti, em Osasco, com entrada gratita para o público.
O encontro é também uma reedição das últimas três decisões da Superliga, com duas vitórias para o time paulista e uma para o mineiro. Por ser a partida que pode encerrar a disputa, todos no Finasa consideram que esta será a mais difícil e perigosa de todas, já que o time adversário não tem mais nada a perder e vai para o tudo ou nada, arriscando ainda mais do que nas últimas duas partidas.
Para a meio-de-rede Carol Gattaz, este é um momento em que a equipe não pode relaxar de jeito nenhum. “A gente tem de ganhar este último jogo, e bem, porque isso vai nos trazer confiança para as finais”, diz a atleta, para quem encerrar o playoff agora também será importante para ter tempo de estudar o adversário da final.
Ela considera que o time todo vem evoluindo e se apresentando cada vez melhor. “A relação bloqueio-defesa está muito boa, fruto do treinamento, que nos ajuda a ler os movimentos adversários. Além disso, a Carol Albuquerque vem distribuindo bem as bolas no ataque”, comenta Carol Gattaz, que não deixa de observar que o saque e o contra-ataque ainda podem ser aperfeiçoados nesta reta final. “São coisas mínimas que com certeza a gente vai corrigir.”
A levantadora Dani Lins concorda com a companheira de time e diz que o jogo realmente está fluindo do jeito que o time quer, resultado dos treinos diários. “Está todo mundo com uma vontade redobrada de ganhar, o que é normal em fases finais como esta. A nossa atitude em quadra também tem mudado, algo que o Zé vinha pedindo há muito tempo”, afirma a atleta, que já integrava o elenco campeão da Superliga na temporada passada.
Ela também alerta, porém, para as dificuldades que o bicampeão brasileiro deve enfrentar nesta partida, já que o MRV é franco-atirador. “A gente não pode vacilar achando que vai ser fácil, ou mesmo que já levou, porque elas vão vir com tudo, até porque não têm mais nada a perder”, observa a levantadora, lembrando do terceiro set do segundo jogo, quando a equipe teve uma queda de produção.
Contando os dois jogos da semifinal, o Finasa enfrentou o time mineiro em quatro oportunidades nesta edição da Superliga e em todas venceu por 3 sets a 0. Acostumado às decisões, Zé Roberto sabe que a concentração das atletas vai ser fundamental para chegar a mais uma vitória, tomando mais cuidado do que nunca. “A gente não pode entrar no clima de euforia e esquecer o que tem de fazer, que é fechar a série, para depois pensar no próximo adversário”, comenta o treinador.
Ele também aguarda por um adversário solto em quadra, que deve seguir a tática das últimas duas partidas. “É um time jovem, que vai arriscar muito. Essa é a última chance que elas têm para continuar na competição”, analisa Zé Roberto, que ainda quer ver o Finasa com mais dinâmica de jogo em termos de consistência e regularidade.
É provável que Zé Roberto coloque em quadra a mesma equipe que começou os últimos jogos, com a levantadora Carol Albuquerque, Bia, Carol, Érika, Mari, a capitã Valeskinha e a líbero Arlene. Já o MRV, do técnico Manu, deve iniciar a partida com Ana Tiemi, Fernanda, Thaisa, Soniha, Joyce, Edneia e Verê como líbero. Caso se classifique à final da competição nacional, o Finasa enfrenta vencedor do confronto entre Oi/Campos e Rexona-Ades.
Fonte: ZDL
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