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Fonte: CBV

 

Rio de Janeiro – Há exatamente cinco meses, no dia 23 de agosto, a seleção brasileira feminina de vôlei conquistava a inédita medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim. Neste DOMINGO (25.01), sete das 12 campeãs estarão frente a frente no encerramento da quarta rodada da fase classificatória do terceiro turno da Superliga. De um lado, Fofão, Mari e Sheilla, do São Caetano/Blausiegel (SP), que receberá o Finasa/Osasco (SP), de Paula Pequeno, Thaísa, Sassá e Carol Albuquerque. O jogo será disputado a partir das 14 horas (horário de Brasília), no ginásio Lauro Gomes, na cidade paulista de São Caetano do Sul.

 

Em 2008, apenas com a seleção brasileira, foram mais de 60 dias de convivência entre amistosos contra os Estados Unidos, Grand Prix, Final Four, além das Olimpíadas. Na Superliga, a rivalidade fica apenas dentro de quadra. No apito final do árbitro, ainda nos cumprimentos na rede, é o momento de distribuir os sorrisos e colocar as novidades em dia.

 

“Na hora do jogo todas querem jogar o seu melhor e vencer. Mas quando a partida termina, somos todas grandes amigas. Faz parte do vôlei e já estamos acostumadas”, diz Sassá. “O jogo contra o São Caetano será difícil porque elas nos conhecem bastante e vice-versa. Treinamos muito com o objetivo de nos manter cem por cento”, ressalta a ponteira do Finasa/Osasco que, nesta temporada, ganhou o Troféu VivaVôlei de melhor jogadora em duas partidas, além de ser a melhor defesa da Superliga 08/09 até o momento de acordo com as estatísticas, com 52,23% de aproveitamento.

 

Ser campeã da Superliga com o Finasa/Osasco é o primeiro objetivo de Sassá em 2009. Depois disso, vai aguardar com ansiedade a convocação para a seleção brasileira.

 

“Quero continuar ajudando o Brasil a se manter no topo do ranking mundial. Será um ano com muitas competições, e acredito que a seleção vai conseguir manter o mesmo nível”, comenta Sassá, que não esconde a saudade de vestir a camisa verde e amarela.

 

“Quando vai chegando o final da Superliga, a gente já começa a pensar que o período na seleção está próximo. Sinto saudades de tudo que conquistamos juntas. Todas temos o mesmo ideal, e no ano passado conseguimos realizar um sonho”, completa a jogadora.

 

O técnico do Finasa/Osasco, Luizomar de Moura, espera que a equipe consiga manter a regularidade que vem apresentando neste terceiro turno da competição. “Todo empenho será importante para fazermos um grande jogo”, ressalta Luizomar.

 

Pelo lado do São Caetano/Blausiegel, o trio formado pelas campeãs olímpicas Fofão, Mari e Sheilla vem mostrando sua força neste terceiro turno da Superliga. A equipe segue invicta no grupo A ao lado de Rexona-Ades (RJ) e Brasil Telecom (SC). Em seu último jogo, diante do Pinheiros/Mackenzie, o São Caetano/Blausiegel venceu por 3 sets a 2, e a atuação do time mereceu os elogios do técnico Chicão.

 

“Foi uma vitória da união, da determinação e da obediência tática. A equipe se comportou muito bem”, diz Chicão, que espera, mais uma vez, uma boa atuação do time.

 

No único confronto entre Finasa/Osasco e São Caetano/Blausiegel, em dezembro, no segundo turno da Superliga 08/09, a equipe comandada por Luizomar venceu por 3 sets a 0, em Osasco. Na classificação geral, o Finasa/Osasco se mantém na vice-liderança da competição com 27 pontos – 12 vitórias em 15 partidas. Já o São Caetano/Blausiegel ocupa a quarta colocação com 24 pontos – venceu dez dos 14 jogos que disputou até o momento.

 

A quarta rodada será aberta nesta SEXTA (23.01) com o jogo entre Minas T.C (MG) e Rexona-Ades (RJ), em Belo Horizonte, às 21 horas, e prosseguirá neste SÁBADO (24.01) com mais quatro partidas: Pinheiros/Mackenzie (SP) x Brasil Telecom (SC), às 16 horas, no ginásio Henrique Villaboin, em São Paulo; Praia Clube/Futel (MG) x Vôlei Futuro (SP), às 17 horas, no Praia Clube, em Uberlândia (MG); no mesmo horário, Medley/Banespa (SP) x Cativa/Pomerode (SC), no E.C Banespa, na capital paulista; e Sport/Maurício de Nassau (PE) x Mackenzie/Cia do Terno (MG), às 17 horas local (18 horas de Brasília), no ginásio Marcelino Lopes, no Recife.