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São Paulo – O playoff final do Campeonato Paulista Feminino de Voleibol da Divisão Especial tem seqüência nesta quarta-feira (29), com a realização do segundo confronto da melhor-de-três. Precisando de mais um resultado positivo para garantir o oitavo título estadual (sexto consecutivo), o Finasa/Osasco enfrenta o São Caetano/Mon Bijou no Ginásio Lauro Gomes, a partir das 20h30, com transmissão ao vivo pelo Canal SporTV. Já o São Caetano/Mon Bijou, melhor equipe da primeira fase, tenta acabar com um jejum de 30 anos. Em caso de vitória do time da casa, a terceira partida será no dia 2, também em São Caetano do Sul.

O jogo de volta do playoff final tem tudo para ser muito disputado. De um lado, o Finasa, sete vezes campeão e que joga a decisão reforçado por suas atletas que estavam com a seleção brasileira, vice-campeã mundial. Do outro, o São Caetano/Mon Bijou, time de melhor campanha na fase de classificação e que não perdeu em seu ginásio nesta temporada. Na abertura das finais, em Osasco, o Finasa venceu por 3 sets a 0, quebrando uma série de três derrotas para o adversário.

Para o técnico Luizomar de Moura será mais um jogo duro, comum à uma final tão equilibrada como esta e com grandes jogadoras dos dois lados da quadra. “Volto a repetir que ninguém ganhou nada ainda, e com certeza será uma nova batalha nesta quarta-feira. É difícil jogar contra uma equipe que está junta há praticamente três anos, entrosada, como é o caso do São Caetano ”, lembra o treinador.

Ele deverá colocar em quadra nesta quarta-feira a mesma formação que iniciou o primeiro jogo, com a levantadora Fernandinha, as centrais Valeskinha e Carol Gattaz, as ponteiras Paula Pequeno e Natália, a oposto Elisângela e a líbero Arlene. No banco de reservas o treinador deve ter à disposição Fabiana Berto, Silvana, Juciely, Adenízia e Raquel.

Após a primeira partida, na qual as atacantes Paula Pequeno e Carol Gattaz fizeram a diferença em favor do Finasa, o São Caetano/Mon Bijou trabalhou para encontrar uma maneira de neutralizar as jogadas de ambas, que retornaram da seleção para as finais. Para isso, o técnico Antônio Rizola aposta no saque forçado.

“Elas fazem a diferença. Não há dúvida. Mas nós estamos trabalhando duro e temos certeza de que podemos alcançar esse título”, diz Rizola, que quer fazer com que sua equipe atue como no terceiro set da última partida. “Enfrentamos uma equipe com sete jogadoras de nível de seleção brasileira de igual para igual na última parcial. Quero manter isso até o jogo do próximo sábado”, completou o treinador.

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