Vôlei de Quadra
Publicado 11 de abril de 2016
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Fonte:
Lucas Simionato – ESM
Brasília,
DF – O dia 10 de abril de 2016 certamente não sairá da história do Vôlei Brasil
Kirin. Na manhã deste domingo (10), o time campineiro fez sua primeira final de
Superliga e não decepcionou. Os comandados do técnico Alexandre Stanzioni foram
valentes, fizeram um jogo emocionante, decidido nos detalhes e acabaram com a
prata após serem superados pelo Sada/Cruzeiro, por 3 a 1 (23/25; 25/23; 25/15 e
30/28), no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília.
O Vôlei
Brasil Kirin vendeu caro a derrota. O time campineiro entrou com o mesmo espírito
das últimas partidas e levou o primeiro set com bom desempenho dos centrais –
10 pontos entre ataque e bloqueio – , indo buscar uma diferença que chegou a
ser de três pontos (13 a 10).
O equilíbrio
predominou no decorrer do jogo. Stanzioni usou o banco de reservas para segurar
o forte ataque cruzeirense e não levou a segunda parcial por pequenos detalhes.
Mesmo com um terceiro set abaixo do normal, os campineiros se recuperaram e
entraram na parcial decisiva jogando de igual para igual. Com direito e dois aces, Lucas Lóh
comandou a equipe na virada de bola em meio a tensão da decisão.
“Tivemos
chances de abrir boa vantagem e fechar o segundo set, mas falhamos. Isto faz
parte. Levamos um pouco este erro para a parcial seguinte, entramos
desconcentrados e acabamos não repetindo o desempenho. Tivemos cabeça e
concentração para voltar para o jogo. No meio de tanto equilibrio, perdemos nos
detalhes”, analisou Alexandre Stanzioni.
“É claro
que existe a tristeza por perder um título, mas o melhor de tudo é ver que o
planejamento traçado no início da temporada dando resultado. Montamos um elenco
com perfil coletivo e mostramos neste jogo, justamente isto: coletivo forte, grupo equilibrado e
todo mundo ajudando. Crescemos no momento certo e chegamos até aqui”, completou
o treinador.
Um dos
principais destaques da partida e da temporada, o ponteiro Lucas Lóh também
elogiou a força do Vôlei Brasil Kirin e exaltou o equilíbrio. “Não devemos nada
para o Sada/Cruzeiro dentro de
quadra. Saímos de cabeça erguida pelo que mostramos e felizes por trazer um
projeto tão estruturado como o de Campinas em uma final”, afirmou o camisa 7.
VÔLEI
BRASIL KIRIN
González,
Wallace, Lucas Lóh, Olteanu, Maurício Souza, Luizinho e Tiago Brendle (líbero).
Técnico – Alexandre Stanzioni
Entraram:
Ygor Ceará, Piá, Michael, Jotinha e Vini
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