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Fonte: CBv

Time pernambucano foi o responsável por quebrar a invencibilidade do Sollys/Osasco na Superliga

Rio de Janeiro – O líder Sollys/Osasco (SP) entra em quadra nesta TERÇA-FEIRA (16.03) com espírito de revanche. Das quatro derrotas que o time sofreu na Superliga feminina de vôlei 09/10, uma delas foi justamente para o próximo adversário: o Sport/Banco BMG (PE). Desta vez, a equipe paulista quer conquistar a vitória apoiado pela sua torcida. O duelo será no ginásio José Liberatti, em Osasco (SP), a partir das 19h30.

A partida do turno foi disputada no ginásio Marcelino Lopes, no Recife. Depois de 2h11 de jogo, o Sport/Banco BMG venceu no tie-break. O triunfo pernambucano quebrou a invencibilidade do Sollys/Osasco na Superliga. Daquele jogo até o momento, o time paulista já perdeu outras três vezes, para Praia Clube/Banana Boat (MG), Usiminas/Minas (MG) e Blausiegel/São Caetano (SP).

Nem os 21 pontos da meio de rede Adenízia foram suficientes para impedir a derrota do Sollys/Osasco na partida. “O calor do ginásio e a força da torcida ajudaram muito o Sport. Mas elas tiveram uma excelente atuação, principalmente a Nikolle e a Marcelinha. Nós não conseguimos apresentar o nosso melhor jogo e quando vimos não tínhamos mais como buscar a vitória no tie-break”, lembra Adenízia, maior pontuadora daquele duelo.

“Estamos muito concentradas para este jogo. Tenho certeza de que a história será diferente porque vamos jogar com o apoio de nossa torcida. Nosso time está bem focado para esta partida porque sabe que do outro lado tem um grande time, com jogadoras de alto nível e que já venceram a Superliga”, avalia Adenízia.

O Sollys/Osasco ocupa a liderança da Superliga feminina até o momento, com 38 pontos em 21 jogos – 17 vitórias e quatro derrotas. Mesma campanha do Pinheiros/Mackenzie (SP), segundo colocado.

Apesar da liderança, Adenízia já está preocupada com os playoffs finais e diz quais são as principais falhas do time no momento. “Estamos tendo muitos altos e baixos. Às vezes, perdemos a concentração durante os jogos. E numa equipe que quer conseguir uma boa classificação para buscar o título isso não pode acontecer. Precisamos buscar um equilíbrio maior dentro de quadra”, destaca a jogadora.

Uma das forças do Sollys/Osasco para chegar à vitória é o bloqueio. O time lidera as estatísticas por equipes deste fundamento, com 24,73% de eficiência. Ao lado da campeã olímpica Thaisa, Adenízia forma o paredão do time paulista.

“O segredo da nossa eficiência no bloqueio é o saque. Quando sacamos de forma agressiva e dificultando o passe do adversário, conseguimos facilitar o nosso trabalho de bloqueio. Precisamos jogar assim”, diz a central, segunda colocada no ranking individual de bloqueio, com 30,08% de aproveitamento, atrás da ponteira Fernanda Garay, do Pinheiros/Mackenzie, que tem 30,81%.

Este será o último jogo do time de Osasco diante de seus torcedores na fase classificatória. Após o Sport/Banco BMG, o Sollys/Osasco terá ainda outros dois adversários. Depois de folgar na 12ª rodada do returno, medirá forças com o Macaé Sports (RJ), em Macaé, e encerrará o returno contra a Unilever, no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.

Sport/Banco BMG acumula quatro derrotas consecutivas

O time pernambucano não vive um bom momento na competição. A equipe soma quatro derrotas consecutivas: duas fora de casa – para Macaé Sports (RJ) e Unilever (RJ) – e outras duas no ginásio Marcelino Lopes – para Usiminas/Minas (MG) e Mackenzie/Newto Paiva (MG).

A equipe do Recife ainda luta por um lugar entre os oito primeiros colocados, que passarão para as quartas-de-final . O Sport/Banco BMG ocupa a 10ª colocação, com 27 pontos em 20 partidas, totalizando sete vitórias e 13 derrotas.

Até o final da fase classificatória, o Sport/Banco BMG terá outros três desafios: contra o Pinheiros/Mackenzie (SP), Vôlei Futuro (SP) e Praia Clube/Banana Boat (MG).

O destaque do time na competição é a oposto Fernanda Berti. A atacante é a oitava entre as maiores pontuadoras da Superliga, com 259 pontos – 214 de ataque, 25 de bloqueio e 17 de saque.

Restam três vagas

Cinco times já garantiram seus lugares nas quartas-de-final da Superliga Feminina: Sollys/Osasco, Pinheiros/Mackenzie, Unilever, Blausiegel/São Caetano e Usiminas/Minas. As outras três vagas estão sendo disputadas por seis equipes: Praia Clube/Banana Boat, Vôlei Futuro (SP), Cativa/Oppnus (SC), São Bernardo (SP), Sport/Banco BMG e Macaé Sports.