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Vôlei de Quadra

Coração é arma do Medley/Banespa contra Pinheiros/Mackenzie

Publicado 13 de outubro de 2008

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Fonte: Márcio Fonseca (MTb 14.457)


 


Técnico Alê Rivetti aposta na raça de suas meninas na abertura das semifinais do Paulista


 


São Paulo – A técnica será importante, mas é na raça do Medley/Banespa que o treinador Alê Rivetti aposta para surpreender o favoritismo do Pinheiros/Mackenzie na abertura das semifinais do Campeonato Paulista Voleibol Feminino. A primeira partida da série melhor de três, reunindo o primeiro e o quarto colocados da fase preliminar, será disputada nesta terça-feira, às 20h30, na quadra da Av. Santo Amaro, Zona Sul de São Paulo. O SporTv transmitirá o jogo ao vivo.


 


Dono da melhor campanha entre as oito equipes, o Pinheiros/Mackenzie perdeu apenas uma das 14 partidas que disputou, e mesmo assim porque colocou o time juvenil para enfrentar o Carmen Steffens em Franca na última rodada. Batido somente pelas três grandes, que incluem também o Finasa/Osasco e o São Caetano/Blausiegel, o Medley/Banespa fechou a classificação na quarta colocação. Faz o primeiro jogo em casa, sai para o segundo, na próxima sexta-eira, e também o desempate se houver necessidade.


 


“O Pinheiros/Mackenzie vem mais forte que as outras equipes porque está se preparando há mais tempo. Por isso, até agora mostrou ritmo de jogo superior. No final de semana, com a primeira posição assegurada, preferiu mandar as juvenis para o interior e ficar treinando para as semifinais. Para nós, não há alternativa: vai ter de ser na raça. Precisamos apresentar o mesmo nível das últimas partidas da Superliga”, analisou Rivetti.


 


Com dúvidas no sistema ofensivo, Rivetti adiou a definição da equipe titular. “Ainda estou avaliando nossas opções nas extremidades”, justificou. Independentemente do time que sair jogando, o treinador sabe que encontrará pela frente um adversário poderoso. “O Pinheiros/Mackenzie tem um grupo experiente e um contra-ataque muito forte, que desperdiça poucas bolas”, observou.


 


Além da garra de suas meninas, Rivetti acredita que as arquibancadas lotadas e a televisão ao vivo serão combustíveis extras para a equipe. “Em minha opinião, fazer o primeiro jogo em casa será uma vantagem. A torcida vai nos empurrar o tempo todo e a tevê sempre funciona como motivação para as jogadoras”, concluiu.

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