Vôlei de Quadra
Publicado 10 de fevereiro de 2006
CompartilharOsasco (SP) – O Finasa vai ao ABC paulista neste sábado enfrentar a equipe do São Caetano/Mon Bijou, às 17 horas, em jogo válido pela quarta rodada do returno da Superliga Feminina de Vôlei de 2005/2006. O técnico Paulo Coco tem algumas dúvidas para a partida marcada para o Ginásio Milton Feijão, no Complexo Lauro Gomes, em São Caetano. Ele ainda não definiu as titulares tanto na ponta quanto na posição de levantadora.
Vice-líder da competição, com 19 pontos, o time de Osasco venceu os dois jogos que fez no returno e quer continuar embalado. Já o adversário, quarto colocado na classificação geral, busca surpreender mais um time grande como fez na vitória sobre o Oi/Macaé, um dos favoritos ao título, que conta com estrelas como Érika, Elisângela e Marcelle, todas com passagens pela seleção brasileira.
Para o técnico Paulo Coco, o jogo deste sábado será difícil. Por isso, para ele, o equilíbrio entre os setores da equipe será fundamental. “Estamos evoluindo no saque, o nosso bloqueio está funcionando bem e a relação com a defesa está mais sincronizada”, lembra o treinador. “Apesar disso, ainda não estamos no estágio ideal e temos de ser mais regulares em todos os fundamentos.”
Sobre as dúvidas, como a possibilidade de escalar a norte-americana Monique Adams e a levantadora Carolina Albuquerque desde o início, o técnico faz mistério. “Essa possibilidade existe, em especial no caso da Monique. O entrosamento dela com o grupo ainda não é o ideal, mas só jogando vai conseguir isso, mas ainda não decidi nada”, despista o treinador, que espera da equipe uma melhora na distribuição de bolas no ataque.
Com passagem pela equipe do ABC, a meio-de-rede Carol Gattaz conhece bem as atletas adversárias, em especial a também meio-de-rede Paula Barros, que lidera o fundamento do bloqueio no ranking da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). “A Paula sempre foi boa de bloqueio, ela é muito rápida de pernas e chega tranqüila às bolas. Por isso não vai ser fácil fugir da marcação dela”, avalia a atleta do Finasa.
A receita, segundo Carol Gattaz, é fazer um bom trabalho de passe e recepção, para facilitar a vida da levantadora. “Temos de passar bem para termos opções de ataque, com as meios-de-rede e também as ponteiras, variando um pouco mais para fugir do bloqueio. Com isso, não vamos sobrecarregar tanto a Bia, que é a nossa bola de segurança”, diz a atleta paulista, de 24 anos e 1m92.
As duas equipes já se enfrentaram quatro vezes na temporada (semifinal da Copa São Paulo, Campeonato Paulista e Superliga Feminina), com quatro triunfos do time de Osasco. No primeiro turno, jogando em casa, o Finasa venceu por 3 a 0.
Para a ponteira Soninha, que esteve em quadra nos três jogos, o São Caetano evoluiu muito desde então, está muito bem montado e não será um adversário fácil. “Com a vitória sobre Macaé, o moral delas está lá em cima. Temos de chegar lá com seriedade, sem desmerecer ninguém e fazer um bom jogo, tentando ganhar bem, porque vai ser bom para a gente. Mas se dermos moleza podemos perder algum set e até a partida”, afirma a ponteira.
Tranqüila sobre a disputa com Monique Adams pela titularidade, Soninha diz que quem ganha é o time, que tem mais opções. “Quem estiver bem joga. Sei que não sou titular absoluta, mas quero o meu espaço. Vou buscar sempre um lugar entre as titulares. Se começar no banco, tudo bem também, porque quando entrar vou dar o máximo”, explica a ponteira, que diz estar feliz e de bem com a vida nas últimas partidas.
Mesmo com todas as dúvidas, o mais provável é que o treinador coloque em quadra a mesma equipe dos dois últimos jogos, quando venceu o Flamengo / Governo Estado do Rio de Janeiro e o ASBS-Suzano, com Fabiana Berto, Bia, Valeskinha, Carol Gattaz, Mari, Soninha e a líbero Arlene.
Fonte: ZDL
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