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Vôlei de praia

Circuito BB Sub-21: Sergipanas e Paranaenses ficam com o ouro no Rio de Janeiro

Publicado 28 de junho de 2015

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Fonte:  Rogério Lauback/CBV

 

Rio de Janeiro (RJ) – Sergipe
e Paraná subiram no lugar mais alto do pódio na segunda etapa do Circuito Banco
do Brasil Vôlei de Praia Sub-21, realizado no Rio de Janeiro (RJ). Neste sábado
(27.06) as campeãs mundiais sub-19 Duda e Tainá (SE) sagraram-se campeãs no
naipe feminino, enquanto Arthur Lanci e Adrielson conquistou o ouro no
masculino. A próxima parada será em Uberlândia (MG) entre 09 e 12 de julho.

 

A primeira final do dia foi
um encontro entre duas equipes representantes do Nordeste, Duda/ Tainá, do
Sergipe, e Hegê/Verena, do Ceará. Melhor para quem tem mais experiência, vitória
de Duda e Tainá por 2 sets a 0 (21/07 e 21/16). O bronze foi disputado por duas
duplas da casa e Beatriz/Amanda venceu Maria Chaia/Ana Carolina por 2 sets a 0
(21/17 e 21/11).

 

Duda, que apesar de ter
apenas 16 anos, e já está acostumada entre as equipes profissionais, comemorou
a vitória e a possibilidade de jogar entre meninas de mesma idade.

 

“Estou muito feliz em
disputar este torneio, principalmente por ser da minha faixa etária. Voltar à
minha juventude, pois jogo muito na categoria adulta. Essa final foi
maravilhosa, dedico à minha mãe (a ex-jogadora Cida que é técnica da dupla), à
Tainá e a todo o povo de Sergipe que estava torcendo pela TV. Nossa mete é
sempre fazer um saque bom, o saque é o que muda o jogo e foi isso que funcionou
bem hoje”, disse a jovem atleta que foi campeã olímpica da juventude em
2014.

 

No torneio masculino a
final da primeira etapa em Maringá (PR) se repetiu, mas o resultado foi
diferente. Arthur Lanci/Adrielson (PR) levou a melhor sobre Jeff/Allysson (CE)
por 2 sets a 0 21/16 e 25/23). O bronze ficou com os capixabas Sturaro e Vinícius
que venceram Vitor e Mateus do Distrito Federal por 2 sets a 0 (21/16 e 21/15).

 

Ao fim da partida Arthur
Lanci, campeão mundial Sub-19 no ano passado, disse que a revanche no Rio de
Janeiro era esperada e que a chave para o ouro foi o entrosamento da dupla e a
dedicação nos treinamentos.

 

“Queríamos muito esta
revanche, pois em nossa casa jogamos mal e não conseguimos desenvolver nosso
jogo. Na final de hoje nós montamos uma estratégia diferente para vencê-los e
eles não conseguiram jogar. O segredo foi treinar juntos, o que não fizemos
antes da etapa em Maringá. O Jeff e o Allysson formam um time muito entrosado,
então precisávamos estar com a mesma sintonia também”, explicou Arthur.

 

Assim como ocorre no
circuito Sub-19, o Sub-21 é um campeonato de seleções estaduais, com duplas
formadas na mesma federação. Ele mantém o formato das últimas duas temporadas,
com cada estado indicando suas delegações nos dois gêneros em busca do título.
Além dos atletas, que podem ser alterados a cada etapa, as federações elegem um
técnico. Os pontos obtidos vão para o estado e o campeão geral é determinado ao
final das cinco etapas.

 

Ao final das duas primeiras
etapas, o Sergipe e o Ceará estão empatados em primeiro lugar com 360 pontos no
ranking feminino, seguidos do Rio de Janeiro e Paraná, ambos com 280. No
masculino Paraná e Ceará dividem a liderança com 380 pontos, a Paraíba com 280
e o Espírito Santo com 260 vem logo atrás.

 

Além de Maringá (PR) e
agora Rio de Janeiro (RJ), o Circuito Banco do Brasil Sub-21 também passará em
2015 por Uberlândia (MG), João Pessoa (PB) e Manaus (AM).

Na primeira etapa,
Allyson/Jefferson (CE) venceu Arthur Lanci/Adrielson (PR) na final e ficou com
o ouro. Thales/Kevin (PB) completaram o pódio com o bronze. No feminino,
Bitencourt/Monique (PR) superaram Hegê/Verena (CE) na decisão e levaram o título.
Tainá/Ana Carolina (SE) levou a medalha de bronze.

 

O atual modelo foi
implementado em 2013 com o objetivo de identificar novos talentos nas areias,
num trabalho de renovação. E, a partir daí, analisar quais são os polos que
precisam receber um incentivo maior para se desenvolverem e serem trabalhados
de forma mais direcionada. Na temporada de estreia, os títulos ficaram com os
estados do Paraná (masculino) e Sergipe (feminino), que repetiram a dose em
2014 e faturaram o bi.

 

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