Federação Paulista de Volleyball

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CABEÇA NO LUGAR É A ORDEM NA FINAL FEMININA

06 nov 2003

São Paulo – Na decisão do Campeonato Paulista Feminino de Vôlei, entre BCN/Osasco e Açúcar União/São Caetano, o fator psicológico é considerado fundamental. Depois do segundo jogo da série melhor-de-três, em que o time do ABC venceu por 3 a 0, na última quarta-feira, em Osasco, ambas as equipes tentam controlar os nervos para a decisão deste sábado, às 18h, no Ginásio José Liberatti.

Para as jogadoras do São Caetano, que novamente conseguiram igualar uma série eliminatória depois de um resultado adverso, a luta é para manter a determinação mostrada na quarta-feira. Na semifinal, diante do Pinheiros/Blue Life, o time perdeu o primeiro jogo e conseguiu a vaga na decisão ao vencer os dois seguintes.

Segundo a atacante Patrícia Cocco, a atitude na terceira partida da série tem de ser a mesma. A capitã do Açúcar União, campeã do Paulista em 2001 justamente pelo BCN, não acredita em favoritismo para nenhum dos dois times.

“Acredito que está 50% para cada equipe. O BCN já teve resultados adversos e se recuperou. Elas mostraram isso quando venceram o MRV na semifinal, depois de terem perdido a final dos Jogos Abertos do Interior. Vamos tentar entrar com a mesma determinação, mas se eu estivesse de fora, não apostaria em nenhum dos times”, disse Patrícia.

Do lado do BCN, a preocupação é evitar que a derrota no segundo jogo desestabilize a equipe. Para a meio-de-rede Lígia, capitã e jogadora mais experiente do time, o mais importante é colocar a cabeça no lugar, para não deixar escapar o tricampeonato.

“Em decisão, a ansiedade aumenta e você precisa saber controlar a situação. Infelizmente não conseguimos e nossa concentração foi prejudicada. No sábado, precisamos entrar em quadra com uma atitude diferente, menos ansiosas, com mais determinação e procurando impor nosso ritmo de jogo”, analisou Lígia.

Esta é a terceira vez consecutiva que BCN/Osasco e Açúcar União/São Caetano se encontram na decisão do principal torneio estadual do País. Em 2001 e 2002, o título ficou com o time de Osasco, que também venceu a competição em 1994 e 96. O São Caetano, por sua vez, foi campeão apenas em 1975.

Milton Alves, José Eduardo Martins e Fábio Fleury – Local da Comunicação

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