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Vôlei de Quadra

Brasil vence Venezuela e fica a uma vitória do tri no Pan

Publicado 28 de julho de 2007

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Rio de Janeiro (RJ) – Quatro anos se passaram. Lá estavam eles novamente frente a frente na quadra, decidindo uma vaga para a final dos Jogos Pan-Americanos. No entanto, nos ares da cidade maravilhosa, o resultado foi diferente. Na noite desta sexta-feira (28.07), a Seleção Brasileira masculina adulta derrotou a Venezuela, por 3 sets a 0 (30/28, 25/18 e 25/16), em 1h18 de jogo, no ginásio do Maracanãzinho, e assegurou uma vaga na final da competição, em busca do tricampeonato (63 e 83). O oposto André Nascimento foi o maior pontuador da partida com 13 acertos.

Invicto e sem perder nenhum set, o Brasil enfrentará o também imbatível Estados Unidos pela medalha de ouro, neste sábado (28.07), às 22h, no ginásio do Maracanãzinho. Cuba e Venezuela disputam a medalha de bronze.

Para o técnico Bernardinho, a virada sobre a Venezuela no primeiro set foi fundamental para a vitória na semifinal. “O jogo teve um começo muito tenso. A Venezuela conseguiu nos encurralar com um saque muito bom e com boas defesas no primeiro set. Depois, melhoramos nosso jogo e, com uma seqüência de saques do André (Nascimento) e de um bloqueio do Murilo, viramos. Nos outros sets, jogamos melhor e impomos nosso ritmo. Não fomos bem no bloqueio e na defesa e devemos melhorar isso para a final”, analisa o treinador.

O oposto André Nascimento lembrou que só falta um degrau para o título inédito. “Esta vitória foi o penúltimo passo para o ouro no Pan-Americano. Foi uma vitória importante. Agora, precisamos pensar somente neste jogo decisivo. É a nossa oportunidade de ganhar a medalha inédita em casa. No primeiro set, a Venezuela jogou muito bem taticamente. Mas, no momento decisivo, tivemos tranqüilidade para definir a parcial. Em seguida, nos dois outros sets, continuamos a ter a mesma postura para vencer”, ressalta o jogador.

O ponteiro e capitão Giba também destaca o saque brasileiro. “As duas equipes começaram muito nervosas e errando bolas bobas. A Venezuela abriu uma boa vantagem no placar, mas, com um bom saque, revertemos. Depois, nos soltamos na partida e vencemos. Agora é baixar a adrenalina para a final”, diz, o atacante que agradeceu o apoio da torcida: “O público nos passou muita energia. Mas amanhã, precisaremos de muito mais apoio”, diz o jogador.

No primeiro set, um jogo digno de semifinal dos Jogos Pan-Americanos. Diante de um Maracanãzinho lotado, Brasil e Venezuela mostraram porque disputavam uma vaga na final da competição. Mesmo com o apoio da torcida, o Brasil não começou tão bem. Já os venezuelanos, aprovetando-se disso, cresceram. Após o segundo tempo técnico, a Venezuela abriu boa vantagem no placar: 19/15. No entanto, a força brasileira apareceu. Após uma seqüência de serviços do oposto André Nascimento, a equipe comandada pelo técnico Bernardinho tirou a diferença e virou o jogo: 24/23. As equipes ficaram trocando pontos até o time brasileiro fechar: 30/28, em um erro de ataque venezuelano.

Na segunda parcial, o Brasil não deu chances para a Venezuela. Com um bloqueio mais consistente e com um saque mais forte, os brasileiros logo abriram vantagem e, no segundo tempo técnico, já estavam seis pontos na frente: 16/10. O nervosismo dos venezuelanos estava tão evidente que até uma bola passada de graça pelo meio-de-rede Rodrigão caiu na quadra adversária: 17/10. Cada vez mais empolgado, a equipe verde-amarela vibrava muito na quadra e acabou fechando: 25/18, em uma cortada de Rodrigão.

No terceiro set, os venezuelanos continuavam a cometer muitos erros, facilitando o jogo do time brasileiro. Com um saque preciso e uma bela atuação dos ponteiros Dante e Giba, o Brasil foi abrindo vantagem no placar, até fechar: 25/16, em um ataque de Giba.

EQUIPES

BRASIL – Marcelinho, André Nascimento, Giba, Dante, Rodrigão e Gustavo. Líbero: Sérgio (Escadinha). Entraram: Anderson e Murilo. Técnico: Bernardinho

VENEZUELA – Valera, Gómez, Ereu, Silva, Márquez e Cedeño. Líbero: Jorge Silva. Entraram: Tejeda, Juan Blanco, Deivi Yustiz e Luna. Técnico: Ricardo Navajas.

Fonte: CBV

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