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Vôlei de Quadra

Brasil vence a Venezuela e se mantém como melhor time

Publicado 13 de julho de 2009

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Fonte: CBV


 


Caracas (Venezuela) – A seleção brasileira adulta masculina de vôlei venceu a Venezuela neste domingo (12.07) por 3 sets a 0 (25/23, 34/32 e 25/19) e consolidou sua posição de equipe com o melhor aproveitamento na fase intercontinental da Liga Mundial 2009. O ponteiro e capitão do Brasil, Giba, foi o maior pontuador do confronto com 16 acertos, ao lado do oposto venezuelano Thomas.


 


Diferente da partida da última sexta-feira, a Venezuela entrou bem na partida. Com o jogo equilibrado, o primeiro set foi definido nos erros. Os brasileiros erraram menos e conseguiram fechar: 25/23.


 


Explorando mais seus saques e contando com erros na recepção brasileira, a Venezuela começou arrasadora no segundo set e abriu seis pontos de vantagem: 7/1. No entanto, a maior experiência e qualidade da equipe verde-amarela começaram a aparecer e o jogo ficou equilibrado.


 


Os times trocaram pontos até que na hora decisiva pesou a frieza brasileira: 34/32.


 


“Hoje entramos mais desligados do que na sexta-feira. Erramos mais do que o normal e complicamos o jogo, principalmente no segundo set. No entanto, acertamos o time na hora decisiva e nossa experiência fez com que vencêssemos”, afirma o meio-de-rede Rodrigão, que assinalou 24 pontos nas duas partidas contra os venezuelanos (16 na sexta-feira e oito neste domingo).


 


Na terceira parcial, depois de quase terem vencido um set do Brasil, os jogadores venezuelanos voltaram a errar bastante. No entanto, o Brasil manteve seu jogo, fechando sem problemas o jogo: 25/19.


 


“Eles jogaram bem melhor hoje. Tivemos um vacilo na segunda parcial e acabamos dando o que a Venezuela precisava para crescer: empolgação. Desse jeito eles passaram a defender bastante, o que dificultou muito o jogo para nós. Mesmo assim conseguimos a vitória. Tivemos tranqüilidade para buscar o placar no segundo set e no terceiro a confiança voltou”, analisa o meio-de-rede Sidão.


 


Para o ponteiro Thiago Alves, a calma realmente fez com que o Brasil mostrasse o seu jogo na última parcial.


 


“Jogamos como de costume no terceiro set. A tranqüilidade que ganhamos ao vencer uma parcial disputada como a segunda de hoje foi fundamental para o resultado”, diz Thiago Alves.


 


 


SAQUE E RECEPÇÃO, O DIFERENCIAL DO JOGO


 


Maior pontuador do confronto, o ponteiro Giba analisou o confronto de hoje da seguinte maneira: a Venezuela melhorou e o Brasil cometeu muitos erros. No entanto, a melhora em dois fundamentos foi fundamental para a vitória brasileira.


 


“Jogamos abaixo do que podemos. A Venezuela melhorou sua recepção e nosso saque não estava entrando como sexta-feira. Melhoramos o serviço e conseguimos levar o segundo e o terceiro set. Esse foi o ponto crucial do jogo”, diz Giba.


 


Para o técnico Bernardinho, o time brasileiro não foi pego de surpresa pelos donos da casa. A equipe já esperava um confronto mais complicado neste domingo.


 


“Sabíamos que seria difícil. A Venezuela esteve bem nos dois primeiros sets e nosso saque e recepção não estavam como de costume. Com a nossa vitória na segunda parcial, disputadíssima, eles tiveram uma queda no emocional, que facilitou nosso jogo no último set”, conclui Bernardinho.


 


No próximo final de semana, o time comandado pelo técnico Bernardinho fecha a participação na fase intercontinental da Liga Mundial 2009 em outras duas partidas diante da Venezuela, em Belo Horizonte. Os jogos serão realizados às 10h no ginásio do Mineirinho.


 


BRIGA ACIRRADA EM OUTROS GRUPOS


 


Já classificado para as finais como primeiro colocado no grupo D, o Brasil assiste à uma disputa ponto a ponto nos demais grupos da Liga Mundial na rodada decisiva.


 


Na chave A, Estados Unidos, primeiro colocado com 21 pontos, e Itália, segundo com 17, duelam para decidir quem fica com a vaga nas finais. Nos jogos decisivos, os norte-americanos recebem a Holanda, enquanto os italianos jogarão, fora de casa, com a China.


 


No grupo B, que tem a Sérvia, já classificada para as finais por ser o país sede, na liderança com 18 pontos, França, segundo lugar com 17, e Argentina, com 16, brigarão diretamente pela vaga. Os argentinos receberão os franceses e do confronto sairá o classificado.


 


Na chave C, mais equilíbrio. Três equipes disputam a vaga na decisão da competição. Cuba, líder com 20 pontos, receberá o já eliminado Japão. Rússia, segundo lugar com 17 pontos, jogará com a Bulgária, terceiro colocado com 15 pontos, e ambas equipes tem que vencer seus jogos e torcer contra os cubanos.


 

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