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Vôlei de Quadra

Brasil supera República Dominicana e está na semi do Pan

Publicado 16 de julho de 2007

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Rio de Janeiro (RJ) – A Seleção Brasileira feminina de vôlei está nas semifinais dos Jogos Pan-Americanos 2007. Neste domingo (15.07), o time dirigido pelo técnico José Roberto Guimarães superou a República Dominicana – atual campeã da competição – por 3 sets a 0 (28/26, 25/16 e 25/15), em 1h17 de jogo, no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.

Esta foi a segunda vitória consecutiva da equipe. Com o resultado, o Brasil está invicto e lidera o grupo A. Nesta segunda-feira (16.07), a seleção voltará à quadra para enfrentar o México, às 15h, no mesmo local. Mais uma vitória garantirá as brasileiras na primeira colocação da chave.

A brasileira Paula Pequeno e a dominicana De La Cruz foram as maiores pontuadoras da partida, com 15 acertos cada. As duas marcaram o mesmo número de pontos, mas Paula foi mais eficiente. A meio-de-rede Walewska teve 11 acertos, seguida de Fabiana, a outra central, e da ponteira Sassá, ambas com nove pontos.

No início do jogo, a República Dominicana forçou o saque e dificultou a recepção brasileira. Após a partida, o técnico José Roberto avaliou: “As dominicanas nos causaram bastante dificuldades principalmente com a estratégia de forçar o saque do início ao fim da partida. No primeiro set, elas marcaram muitos pontos de saque, mas nos superamos. O diferencial foi o número de erros. As adversárias nos deram 24 pontos em falhas, enquanto nosso time só errou seis vezes”, ressalta Zé Roberto.

Para o treinador, o Brasil ditou o ritmo do jogo a partir do momento que se acertou na recepção. “Nosso passe precisou se ajustar. No momento que a Fofão percebeu qual era a estratégia de jogo delas, nós começamos a jogar melhor. Acertamos nossa recepção e a Fofão distribuiu o jogo muito bem”, observa.

Zé Roberto gostou do jogo como parâmetro para os próximos desafios. “Foi um bom teste para o nosso futuro na competição. Nas semifinais e finais, teremos fortes equipes pela frente. Cuba saca tão bem ou melhor do que a República Dominicana. Não teremos moleza e esta partida serve de parâmetro”, diz o técnico.

Fofão, capitã e levantadora da equipe, teve a mesma opinião do treinador. “Foi um jogo difícil. A República Dominicana entrou para massacrar o Brasil no saque. Arriscou tudo o que pôde. No primeiro set, tivemos dificuldades de colocar a nossa recepção para funcionar, mas conseguimos equilibrar a partida”, destacou a jogadora.

Para Fofão, a vitória na primeira parcial foi essencial. “Se não tivéssemos vencido aquele set, poderíamos ter deixado a República Dominicana crescer e gostar da partida”, completou Fofão.

Assim como Fofão e Zé Roberto, Paula alertou para a força do saque das adversárias. “Elas vieram com um saque poderoso e isso nos surpreendeu. Serviu de alerta para nós, pois Cuba tem a mesma característica. A partir do segundo set, no entanto, imprimimos o nosso ritmo, tivemos mais regularidade e conseguimos manter esse padrão”, observou Paula, que marcou 12 pontos de ataque e três de bloqueio.

O Brasil não treinará nesta segunda-feira (16.07).

ANÁLISES DA PARTIDA

Sassá, ponteira – “No primeiro set, elas complicaram o nosso jogo. Sacaram bem e nós erramos muitos passes. A partir do momento no qual melhoramos na recepção, começamos a jogar melhor. Nos dois sets seguintes, o saque delas caiu de produção e nós melhoramos. Precisamos evoluir a cada partida. A defesa ainda precisa estar mais atenta. Vamos pensar no México e, depois, nas semifinais. Queremos caminhar degrau a degrau”.

Sheilla, oposto – “Elas forçaram o saque no início e souberam criar dificuldades para nós. Depois disso, tentamos forçar mais o nosso saque, melhoramos o passe e dificultamos bastante o jogo para elas”.

Fabiana, meio-de-rede – “A nossa recepção não funcionou no início. Não conseguimos colocar a bola para cima. O grupo se uniu e as meninas começaram a colocar a bola na mão da Fofa. A partir daí, o jogo ficou muito mais fácil para a gente”.

Érika, ponteira – “Elas sacaram muito bem e criaram obstáculos para nós no passe. Mas isso foi importante porque serviu de treinamento para nós, pois Cuba é ainda mais forte. Outro ponto favorável é que conhecemos mais o ginásio. O Maracanãzinho é muito grande e ainda estamos um pouco sem referência”.

Mari, oposto – Ao contrário do jogo de ontem (sábado), o time entrou mais solto e mais tranqüilo. Quem entrou, entrou bem. Já esperávamos estamos um pouco sem referência”.

Regiane, ponteira – “O ponto principal desta partida foi a superação. Tivemos dificuldades no início, mas conseguimos realizar uma boa partida”.

EQUIPES

BRASIL – Fofão, Mari, Paula, Sassá, Walewska e Fabiana. Líbero: Fabi.Entraram: Carol, Sheilla, Thaisa, Érika e Regiane. Técnico: José Roberto Guimarães

REPÚBLICA DOMINICANA – Angeles, Cabral, Rodriguez, De La Cruz, Vargas e Rondon. Líbero: Caso. Entraram: Nuñez, Mercedes, Castillo, Del Rosário e Moreta. Técnico: Beato Cruz

Fonte: CBV

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