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Rio de Janeiro – Mais uma vitória brasileira na cidade de Rancagua no Chile. Pela terceira rodada do Campeonato Sul-Americano feminino de vôlei, o Brasil superou a Argentina por 3 sets a 0, parciais de 25/20, 25/12 e 25/14, em 1h08 de jogo, no ginásio Hermógenes Lizana, nesta sexta-feira(28.09), e manteve a invencibilidade na competição. Ainda esta noite, a delegação brasileira viaja para Santiago, capital chilena.

Com a vitória, a equipe verde-amarela terminou na primeira colocação do grupo A e, neste sábado (29.09), às 18h (de Brasília), volta à quadra pelas semifinais. O adversário será o Uruguai, que bateu o Chile.

Na partida desta sexta, devido à contusão da líbero Fabi, que luxou o dedo mínimo da mão esquerda, o técnico José Roberto Guimarães fez algumas alterações. A equipe inicial foi: Fofão, Sheilla, Paula, Natália, Walewska e Fabiana. A líbero deste jogo foi a ponteira Sassá. Durante o jogo, ainda entraram: Carol Gattaz, Thaisa, Fabíola e Joycinha.

“Foi uma boa partida. Apenas no primeiro set cometemos alguns erros que não estávamos acostumados. Mas isso foi em função da adaptação da equipe à nova formação. Depois, o time se organizou e administrou a partida”, avalia Zé Roberto.

Sobre a semifinal, Zé Roberto analisou o adversário. “O time uruguaio tem duas jogadoras irmãs que jogam bem. É uma equipe jovem e das que vi jogar neste Sul-Americano talvez seja a que mais jogue pelo meio. Se realmente elas forem as nossas adversárias, teremos que ter atenção especial a isto”, ressalta o treinador.

Do lado argentino, o técnico Oscar Romano ficou satisfeito com a atuação da equipe, apesar da derrota. “Gostei da atuação, principalmente no primeiro set quando fizemos 20 pontos. O time jogou sem uma grande pressão, talvez por esta pressão estar mais sobre as brasileiras. Viemos para o Sul-Americano com a missão de jogar com dignidade contra o Brasil e estou satisfeito. Jogamos melhor do que na partida contra a Venezuela, quando perdemos no tie-break”, disse o treinador argentino.

Brasil detém 14 títulos da competição e foi campeão nas últimas seis edições. A equipe que subir ao lugar mais alto do pódio estará garantida na Copa do Mundo. A competição internacional será disputada em novembro no Japão, onde as três seleções mais bem colocadas garantirão vaga nos Jogos Olímpicos de Pequim/2008.

No entanto, o time que ficar com a medalha de prata deste Sul-Americano também poderá garantir um lugar na Copa do Mundo. Além dos cinco campeões continentais (América do Sul, Norceca – América do Norte, Central e Caribe -, Ásia, África e Europa), os quatro vice-campeões mais bem colocados no ranking da Federação Internacional de Volleyball também participarão da Copa do Mundo.

As jogadoras que defendem o Brasil na competição são: Fofão e Fabíola (levantadoras); Sheilla e Joycinha (opostos); Paula, Sassá e Natália (pontas); Walewska, Fabiana, Thaisa e Carol Gattaz (meios-de-rede) e Fabi (líbero).

SASSÁ VIVE UM DIA DEFENSIVO

Com a contusão de Fabi, a ponteira Sassá foi improvisada na posição de líbero na vitória do Brasil diante da Argentina pela terceira rodada do Sul-Americano feminino de vôlei, em Rancagua, no Chile. No entanto, a jogadora admite que depois do jogo contra as venezuelanas já espera esta situação.

“Com a contusão da Fabi, já estava esperando está opção do Zé. Fique nervosa, até porque não estou acostumada a jogar nesta posição, apesar de ter uma certa facilidade por ter uma boa defesa. Mesmo assim, tive dificuldades porque não estou acostumado com o rodízio, entrar e sair toda a hora da quadra. Mas acho que fui bem”, conta Sassá, que já havia atuado nesta posição pela seleção em outra situação parecida, quando Fabi também se contundiu.

Sobre a partida, Sassá destacou a seriedade da equipe brasileira. “Jogamos bem e demonstramos respeito ao adversário do início ao fim. E é isso que devemos continuar a fazer neste Sul-Americano até a final’, diz a líbero improvisada.

Fonte: CBV