Vôlei de Quadra
Publicado 01 de outubro de 2007
CompartilharRio de Janeiro – Com a presença na Copa do Mundo garantida, Brasil e Peru entraram na quadra, neste comingo (30.09), para decidir o título do XXVII Campeonato Sul-Americano feminino de vôlei. E a equipe verde-amarela levou a melhor: 3 sets a 0 – parciais de 25/20, 25/17 e 25/15, em 1h01 de jogo, no ginásio Víctor Jara, em Santiago, capital do Chile. O terceiro lugar ficou com a Venezuela, que superou o Uruguai por 3 sets a 0 (25/09, 25/19 e 25/15), em 53 minutos.
Brasil e Peru deram o primeiro passo rumo aos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. Em novembro, no Japão, as seleções participarão da Copa do Mundo, competição que classificará os três primeiros colocados para as Olimpíadas.
A seleção brasileira feminina conquistou o título de maneira invicta e sem perder set algum. Na fase classificatória, três vitórias diante de Colômbia, Venezuela e Argentina. Na semifinal, a vaga na decisão foi garantida com a vitória sobre o Uruguai.
O técnico José Roberto Guimarães comemorou mais um título à frente da seleção e analisou a partida. “No primeiro set, o Peru defendeu e sacou bem, mas o Brasil sacou melhor e dificultou a recepção adversária. Mesmo assim, ainda cometemos erros nos contra-ataques. Depois, dominamos o jogo”, ressalta o treinador.
O Brasil chegou como favorito para este Sul-Americano. Zé Roberto explicou como trabalhou com o grupo a questão da superioridade brasileira. “Apesar de sermos amplamente melhores tecnicamente do que as outras equipes, trabalhei com o time a idéia de que precisávamos manter a hegemonia sul-americana e conquistar nossa vaga na Copa do Mundo. Para esta final, lembrei de que o tempo da supremacia do Peru já passou e que agora é o Brasil que detém a hegemonia”, diz o treinador.
A partir de agora, as atenções já estão voltadas para a Copa do Mundo. “Será uma competição difícil e desgastante. Serão 11 jogos em 15 dias”, analisa Zé Roberto. Também neste domingo (30.09), outras duas seleções garantirão vaga na competição no Japão: Itália e Sérvia, campeã e vice, respectivamente, da Europa.
A levantadora Fofão, capitã do Brasil, ergueu mais um troféu. “A nossa motivação é sempre vencer a competição, independente de qual seja e de quais serão os adversários. Esta final foi a partida na qual realmente tivemos um adversário que dificultou nosso jogo. Por isso, gostei da nossa atuação. O mais importante foi que entramos com uma postura de seriedade”, destaca Fofão.
Apesar da derrota, o técnico do Peru, o brasileiro Enio Figueiredo, estava satisfeito com a participação na competição. “Viemos para este Sul-Americano com a meta de conseguir a vaga na Copa do Mundo e terminar em segundo lugar. E atingimos nossos objetivos iniciais. Mesmo assim, nosso time poderia ter arriscado mais nesta final e ter tido mais coragem e alegria. Só no primeiro set jogamos um pouco melhor. Mas sei que não dá para fazer milagre. As jogadoras são boas tecnicamente, mas tivemos menos de um mês de treinamento”, avalia Ênio.
As jogadoras que defenderam o Brasil na conquista deste título foram: Fofão e Fabíola (levantadoras); Sheilla e Joycinha (opostos); Paula, Sassá e Natália (pontas); Walewska, Fabiana, Thaisa e Carol Gattaz (meios-de-rede) e Fabi (líbero).
Brasil ganha cinco prêmios individuais
O Brasil dominou a lista de premiação das melhores jogadoras do Sul-Americano. Foram cinco troféus. A melhor jogadora foi a ponteira Paula Pequeno. A oposto Sheilla foi apontada como a melhor atacante. A meio-de-rede Walewska foi o destaque no saque, enquanto Fofão foi a melhor levantadora da competição. Fabi, melhor líbero, encerrou a lista de brasileiras premiadas.
Peru e Venezuela dividiram as outras premiações. As peruanas Vanessa Palácios e Yssa Zamudio foram as melhores na defesa e no bloqueio, respectivamente. A venezuelana Glod Desiree foi a melhor na recepção.
Fonte: CBV
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