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São Paulo – Em uma partida que prometia muito equilíbrio, o BCN/Osasco conseguiu com tranqüilidade a primeira vaga na final do Campeonato Paulista Feminino de Vôlei. O bicampeão estadual venceu o MRV/São Bernardo por 3 a 1 (25/13, 22/25, 25/10 e 25/21), em 1 hora e 42 minutos, na noite deste sábado, no Ginásio José Liberatti, em Osasco.

Com o bom resultado, o time de Osasco fará a terceira final consecutiva no principal torneio estadual do País. O BCN, que também venceu a primeira partida, em São Bernardo, por 3 a 2, fechou a série melhor-de-três em dois jogos. Desse modo, a equipe também devolveu ao MRV a derrota sofrida na decisão dos Jogos Abertos do Interior, em Santos, no último dia 17.

Na final do Paulista, o time do técnico Paulo Coco enfrentará o vencedor da série melhor-de-três entre Açúcar União/São Caetano e Pinheiros. Neste sábado, o time do ABC ganhou o segundo jogo e empatou a semifinal. A vaga será decidida na próxima semana.

Segundo Paulo Coco, o BCN fez um bom jogo, mas foi pressionado em alguns momentos, principalmente pela vontade de fechar a série sem depender da terceira partida. A equipe de Osasco, vencedora da última Superliga, não deverá ter vida fácil na decisão, para o treinador.

“O time sentiu um pouco a pressão, porque queríamos fechar a série logo no segundo jogo. Mas conseguimos suportar isso e chegamos ao nosso objetivo, principalmente porque sacamos muito bem e não demos chances. Independentemente do nosso adversário, acredito que a final será bastante complicada”, analisou o técnico do BCN.

Para o técnico do MRV/São Bernardo, Antonio Rizola, a irregularidade foi a principal deficiência da equipe. Para isso, segundo ele, as causas foram a pouca idade do grupo e as diversas alterações na escalação.

“Nós jogamos apenas dois sets na partida toda, não fizemos nada no primeiro e no terceiro. Algumas jogadoras deixaram a desejar, mas o BCN teve seus méritos. Eles conseguiram manter o time ao longo da competição. Nós tivemos de fazer diversas alterações”, analisou Rizola.

No decorrer do Paulista, o MRV teve a líbero Arlene convocada para a seleção brasileira, onde já estavam Fabiana, Raquel e Virna. A levantadora Giselle, que passou boa parte do torneio contundida, voltou apenas no primeiro jogo das semifinais. Alessandra, Joyce e Joycinha, que disputaram o Campeonato Mundial Juvenil com a seleção brasileira, chegaram ao time apenas no returno. Já o BCN tem Érika, Fernanda Venturini, Valeskinha, Bia e Paula na seleção adulta.

Milton Alves, José Eduardo Martins e Fábio Fleury – Local da Comunicação