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Atrás da vaga na final, Finasa enfrenta Macaé

29 mar 2006

Osasco (SP) – O Finasa faz nesta quinta-feira, às 18 horas, uma das partidas mais importantes da temporada. O tricampeão brasileiro recebe no Ginásio Professor José Liberatti, em Osasco, com transmissão ao vivo pelo SporTV, o Oi/Macaé, em jogo válido pela terceira rodada da semifinal da Superliga Feminina de Vôlei de 2005/2006. Com duas vitórias na série melhor-de-cinco, o time dirigido por Paulo Coco necessita de mais um resultado positivo para fechar o playoff e alcançar decisão pela quinta temporada consecutiva. A entrada no ginásio é gratuita para o público.

O Finasa chegou às semifinais após vencer o Fiat/Minas nas quartas-de-final, enquanto o Oi/Macaé se classificou depois de eliminar o Brasil/Telecom. Na fase de classificação, a equipe de Osasco terminou em segundo lugar, uma posição à frente do time norte-fluminense.

Incluindo os dois jogos pelas semifinais, Finasa e Oi/Macaé se enfrentaram quatro vezes nesta temporada e em todas o tricampeão brasileiro levou vantagem, com 12 sets ganhos e apenas cinco perdidos. Mesmo com a vantagem dos números, de decidir em casa e de liderar a série, a avaliação em Osasco é de que toda cautela pode ser pouca neste confronto.

“Para o Macaé é um jogo de vida ou morte. Por isso elas virão mais fortes e bem preparadas que nos últimos jogos. Temos de entrar focados, determinados e prontos para agüentar uma partida dura e que sem dúvida terá muita pressão”, explica Paulo Coco, para quem esta deve ser a partida mais difícil da série.

Questionado sobre possíveis surpresas do adversário, o treinador diz que qualquer que seja a “novidade”, a sua equipe tem de estar preparada para enfrentá-la “Não dá para fazer mágica em quatro dias, mas algo diferente o Macaé deve tentar, talvez mudando alguma jogadora, a formação ou mesmo alguma surpresa tática”, avalia o técnico.

Para a ponteira norte-americana Monique, destaque da equipe nos últimos jogos, a receita para a vitória é atuar da mesma maneira que nas partidas anteriores. “Temos de fazer nosso jogo, porque está dando certo. Estamos fazendo um bom trabalho e a equipe tem mostrado que está bem servida em todas as posições”, avalia a experiente ponteira, de 36 anos.

Ela destaca a tranqüilidade com um dos trunfos do Finasa nesta fase. “Mesmo quando perdemos sets não entramos em pânico. Nesta quinta vamos enfrentar mais uma partida difícil, mas confio plenamente no que este time é capaz de fazer em quadra”, acrescenta Monique, que fez 15 pontos no jogo em Macaé, no domingo, e foi contratada para substituir Paula Pequeno, grávida.

A oposto Bia, maior pontuadora desta Superliga e também da história da competição, concorda com as palavras tanto do técnico quanto da companheira e dá a sua contribuição para chegar a mais uma vitória. “A situação torna o jogo mais difícil, já que para elas é tudo ou nada. Do nosso lado, temos de cumprir tudo o que Paulo nos pede taticamente, sendo obedientes, já que está funcionado”, diz a atacante, que fez os mesmos 15 pontos de Monique no jogo fora de casa.

Bia celebra o bom momento vivido pelas outras atacantes – Mari também fez 15 pontos em Macaé, segundo as estatísticas da Superliga -, já que desta forma vem tendo mais liberdade. Ela diz que, além de não sobrecarregar ninguém, diminui a marcação em cima dela, porque o bloqueio adversário também tem de se preocupar com as ponteiras.

O time-base do Finasa deve ser o mesmo que começou jogando nas últimas partidas, com Carol Albuquerque, Bia, Mari, Monique, Carol Gattaz, a capitã Valeskinha e a líbero Arlene.

Na outra semifinal, Rexona-Ades e São Caetano/Mon Bijou se enfrentam também nesta quinta-feira, no Ginásio do Tujuca, por uma vaga na decisão. Até aqui a vantagem é da equipe do Rio de Janeiro, que também lidera a série por 2 a 0.

Fonte: ZDL

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