Vôlei de Quadra
Publicado 08 de julho de 2005
CompartilharTaipei – A uma vitória de garantir matematicamente uma vaga na fase final do Grand Prix. Nesta sexta-feira (08.07), no Taipei Municipal Gym, a seleção brasileira feminina de vôlei deu um grande passo ao derrotar a Holanda, de virada, por 3 sets a 1 (25/27, 25/19, 25/21 e 25/17), em 1h42.
A ponta Paula Pequeno foi a maior pontuadora da partida, com 22 acertos. No outro jogo do Grupo H, Cuba venceu a Coréia por 3 a 0 e carimbou seu passaporte para Sendai, no Japão.
Apesar da vitória, o jogo começou complicado para o Brasil. Cometendo erros bobos, a equipe de José Roberto Guimarães não conseguia anular a principal arma da Holanda, suas duas centrais, Huurman e Ingrid Visser. Com as jogadas pelo meio, o time holandês chegou a abrir seis pontos (13 a 7). Mas a seleção brasileira passou a encaixar seu jogo e virou em 17 a 16, o que não foi o suficiente para vencer. Mesmo depois de estarem perdendo por 23 a 21, as holandesas fecharam o set em 27 a 25 num saque de Huurman.
Mas o ímpeto delas pararia por aí. A partir do segundo set, o Brasil passou
a dar as cartas. Com boas atuações de Paula Pequeno e da oposto Renatinha,
que pela primeira vez neste Grand Prix começou jogando, a equipe não teve
dificuldades para selar o set em 25 a 19 num ataque de fundo da própria
Renatinha. Depois do jogo, ela confidenciaria que uma motivação a mais foi a presença de uma pequena e barulhenta torcida brasileira, na sua maioria formada por pilotos gaúchos que estão constantemente em Taipei.
Quem iniciou o terceiro set e soube aproveitar a chance foi a ponteira
Sassá, peça que funcionou principalmente nos saques. Ainda assim, o jogo foi igual, sem ninguém abrir uma vantagem considerável, até o final do set, quando o Brasil deslanchou e virou a partida em dois ataques de Sassá: 25 a
21. Fato relevante foram os dois pontos de saque e os três de bloqueio
feitos pela seleção brasileira, que terminaria o jogo com um total de nove e
13, respectivamente, números considerados bons por Zé Roberto.
Veio o quarto set e, com ele, o passeio da equipe brasileira, que só cometeu três erros durante todo o set. A vantagem foi aumentando radativamente e a Holanda já não mostrava mais tanta resistência. Um ataque da oposto Raquel fechou o set em 25 a 17 e o jogo em 3 a 1.
“O que ganhou o jogo hoje foi o esquema tático pelo qual optamos. Sabíamos que nossas jogadoras de meio
seriam fundamentais nesse jogo. A Holanda é um dos times que mais jogam pelo meio em todo o circuito feminino. Conseguimos amortecer muitas dessas bolas e contra-atacar bem”, conta Zé Roberto.
O técnico fez um balanço do jogo. “Cometemos muitos erros bobos no início, mais pelo fato de nossa equipe não observar a formação do bloqueio das
holandesas. Optamos pelas bolas de fundo, que acabaram não dando certo.
Temos um time jovem que precisa jogar muito para aprender, porque em alguns
momentos percebemos uma certa insegurança. É a primeira vez, por exemplo, que enfrentamos a Holanda, que, se tivesse uma levantadora um pouco melhor, e que ajudasse no bloqueio, seria muito complicado vencê-las. Quando passamos a encaixar saque e bloqueio, as coisas deram certo”.
Brasil: Marcelle (2), Renatinha (14), Jaqueline (7), Paula Pequeno (22),
Valeskinha (8) e Carol Gattaz (8). Líbero: Fabi.Entraram: Carol (2), Sheilla (2), Sassá (8), Raquel (2) e Kátia.Técnico: José Roberto Guimarães.
Holanda: Fledderus (4), Stam (9), Flier (9), Chaine Staelens (15), Huurman
(16) e Ingrid Visser (14). Líbero: Wijnhoven.Entraram: Sanna Visser, Kim Staelens, Meijners (1), Blom e Tienen.Técnico: Avital Selinger
Fonte: CBV
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