Vôlei de Quadra
Publicado 04 de abril de 2005
CompartilharOsasco – Ao contrário das duas conquistas anteriores da Superliga Feminina de Vôlei, quando entrou em quadra como favorito ao título, o Finasa teve de superar muitas adversidades na 11a. edição da competição, encerrada neste sábado, com uma indiscutível vitória por 3 a 0 sobre o Rexona-Ades no Ginásio Caio Martins, em Niterói. A falta de entrosamento causada pela saída da levantadora Gisele na véspera do início do torneio, a perda da confiança após quatro derrotas para o favorito Rexona (duas na Salonpas Cup e duas na fase de classificação da Superliga) e, resultado disso tudo, apatia, erros e apresentações pouco convincentes.
“Tudo mudou depois que as jogadoras passaram a acreditar nelas e no potencial do time. E para isso a Carol foi fundamental. Ela treinou como nunca. Passou confiança para as outras atletas e o grupo fechou”, lembra o técnico José Roberto Guimarães. “Esta foi a Superliga mais difícil, mais suada e por isso com um gosto muito especial”, completa o treinador, que esteve à frente da equipe nas últimas quatro temporadas e comemora agora o tricampeonato brasileiro.
Carol, na verdade, virou um símbolo da superação da equipe. Contratada apenas no dia 21 de dezembro, último dia de inscrição de atletas na Superliga, ela teve de provar que era mais uma aposta vitoriosa de Zé Roberto. Afinal, vindo de uma gravidez, fora de forma, havia sido dispensada pelo MRV/Minas, que resolvera investir em dois novos talentos da posição: Ana Tiemi e Isabel.
“Nunca treinei tanto na minha vida”, garante a jogadora gaúcha, de 27 anos e 1,82m, mãe de Matheus, de 11 meses. “Tive de correr atrás o tempo todo e só ganhei a vaga de titular no início dos playoffs. A partir daí, todo mundo cresceu no time. Passamos a ter uma atitude mais positiva em quadra e a acreditar que dava para ganhar o título.”
Ex-jogadora do Grêmio Náutico União, Pinheiros, BCN, Macaé e MRV, Carolina Demartine Albuquerque foi campeã brasileira pela primeira vez e, além do título, levou para casa o Troféu VivaVôlei, dado pela Confederação Brasileira de Vôlei à melhor atleta da partida. “Estou muito feliz com a conquista. É um sonho realizado em minha carreira”, lembra. “E ainda bem que conquistamos o título rápido. Ganhamos todos os jogos do playoff. Acho que todas as jogadoras tremiam ao pensar em mais duas semanas de treinamentos, de tensão e de sofrimento”, completa Carol, referindo-se ao fato de as finais da Superliga serem numa série melhor-de-cinco jogos e a última partida estar marcada para o dia 16.
Assim como Carol, todas as outras jogadoras do Finasa têm contrato com o Finasa até o dia 30. Antes de serem liberadas para férias, elas ficarão mais uns dias em Osasco, curtindo o título e, principalmente, comemorando a incrível superação dentro do torneio.
O Finasa fechou a Superliga 2004/2005, com 21 vitórias em 24 partidas. Nos playoffs terminou invicto, derrotando duas vezes o São Caetano/Detur nas quartas-de-final, três vezes o MRV/Minas nas semifinais e três vezes o Rexona na grande decisão.
Fonte: ZDL
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