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Vôlei de Quadra

BMG/São Bernardo define selecionados para equipe masculina mirim e infantil

Publicado 06 de fevereiro de 2012

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Fonte: SM Press

 

São Bernardo do Campo (SP) – Neste sábado, 4 de janeiro, aconteceu a peneira
anual das categorias de base do BMG/São Bernardo. Pela manhã, cerca de 100
garotos testaram suas habilidades sob o comando e coordenação dos professores
Rodolfo Lino, Marcelo Romão e Milton Serra.

 

Para José Alexandre Devesa, diretor de esportes de alto rendimento de
São Bernardo do Campo, a criação das categorias de base no município é uma
forma de incentivar os craques do futuro e, continuar, uma história de sucesso
no voleibol.

 

“O projeto é fomentar as categorias de base e fortalecer o
voleibol em nosso município e também todas as outras modalidades. Estamos
conseguindo, a partir desse trabalho, criar as categorias de base no masculino
também que é onde começa o voleibol. Não tem como montar uma equipe juvenil se
você não trabalhou as categorias de base antes. Esse é o projeto que estamos
implantando aqui com o apoio da prefeitura de São Bernardo do Campo e do Banco
BMG”.

 

Neste início de temporada duas categorias foram definidas: 17 atletas
para a equipe mirim e 14 atletas para a equipe infantil. No time mirim os
gêmeos Rafael e Felipe foram os destaques. Treinando juntos desde as escolinhas
de vôlei da prefeitura de São Bernardo, a dupla de 13 anos encarou o teste
dessa manhã e ficaram animados com a possibilidade de continuar jogando junto.

 

“Começamos a treinar ano passado vôlei na escola. Sempre gostamos
de esporte, já tínhamos feito outras modalidades, mas quando surgiu essa
possibilidade da peneira aqui em São Bernardo, não perdemos a chance”,
revela Rafael, futuro oposto da equipe.

 

O irmão Felipe diz que eles não irão brigar pela mesma posição no
time. “Sempre jogamos juntos. Jogamos em posições diferentes e isso nos
facilita. Hoje estou gostando de ser ponteiro, mas nos jogos escolares fui
levantador, é uma experiência bem legal”.

 

Quem também chamou a atenção da comissão técnica foi o jovem Fernando,
também de 13 anos, vindo da cidade de Cândido Mota, interior paulista.
“Antes de entrar para o vôlei, jogava futebol (era zagueiro), mas minha
vida é mesmo o vôlei, estou muito feliz em ter conseguido essa oportunidade,
fiquei um pouco nervoso na avaliação, mas agora é comemorar”, disse o
central.

 

Na arquibancada dois torcedores especiais: a vovó Edna e o vovô José
Roberto. Quando X anunciou que tinha sido escolhido para a equipe, a emoção tomou
conta dos três. “Você não tem idéia de quanto é fantástico esse momento.
Avó sofre muito mais do que mãe, e fiquei apreensiva, coração estava pequeno,
no final não consegui ficar no ginásio, fui lá fora. Esse momento é muito
importante para ele, ele gosta muito de vôlei”, disse dona Edna com os
olhos marejados.

 

Já Brandow, também de 13 anos, realizou um sonho. Ele e sua família
não perdem um jogo da equipe adulta masculina. Fã de carteirinha da equipe
‘laranja’, ele testou suas habilidades e também foi um dos escolhidos para
compor a equipe. “Estava nervoso no início, não estava conseguindo jogar
direito, mas no final consegui mostrar o que sabia. Deu certo, consegui passar
na minha primeira peneira”, comemorou o jovem ponteiro.

 

A mãe, Débora Beato – torcedora há anos do BMG/São Bernardo – não
escondeu o orgulho de ver o filho iniciar no vôlei justamente na equipe do
coração. “O time que eu amo e está no meu coração agora meu filho
treinando lá. Estou muito feliz, não dá para dizer o que estou sentindo nesse
momento. Estava mais nervoso do que ele, estou orgulhosa”.

 

Infantil: Família voleibol

 

Na outra bateria da seleção, para o time infantil uma surpresa. O
jovem Gabriel Gomes, de 14 anos, se prepara para trilhar o caminho da irmã, a
oposta Gisele Gomes, jogadora da equipe adulta do BMG/São Bernardo.

 

Tímido, Gabriel diz que está gostando de jogar no mesmo clube do que a
irmã. “Estou achando legal isso, desde pequeno brincava com a bola de
vôlei”, diz o futuro ponteiro da equipe. Coruja, a irmã Gisele diz que
Gabriel pega no pé em casa quando ela faz algo errado nos jogos. “Ele
corneta mesmo”, diverte-se para completar: “Ele fala sobre o
bloqueio, se saquei no lugar errado, se estou atacando com o braço de um jeito
ou de outro. Estou feliz por ele”.

 

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