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MAURO GRASSO ANALISA POSSÍVEIS NOVAS REGRAS DA FIVB

Publicado 26 de novembro de 2004

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São Bernardo do Campo – A Federação Internacional de Voleibol (FIVB) divulgou que serão testadas três novas regras da modalidade, durante a Liga Mundial 2005. As novidades poderão ser implementadas definitivamente a partir de 2006. Duas delas são relacionadas às ações dos treinadores: uma limita mais o espaço do técnico durante os jogos e a outra dá poder aos juízes de linha e aos delegados de ajudarem a punir os comandantes das equipes com cartões amarelos. E a terceira prevê a inclusão de mais quatro “bandeirinhas” durante os confrontos. O técnico Mauro Grasso, do Banespa/MasterCard/São Bernardo, só não concorda com esta última possível alteração.

O novo espaço para os treinadores seria demarcado com uma linha, a 1m75 da linha lateral da quadra, no espaço entre a linha pontilhada – que é a continuação da linha de ataque (3m) – e a linha de fundo. “Eu acho válido, porque muitas vezes eu já me peguei atrapalhando a visibilidade do bandeirinha. Isso deixará a arbitragem trabalhar melhor, e não vai ser um metro para cá ou para lá que fará diferença no nosso posicionamento”, explicou Grasso.

A outra regra traria ainda mais disciplina à quadra. Quando um técnico reclamar das marcações dos árbitros com os membros da comissão de arbitragem ou com os delegados da partida, estes poderão levantar o braço e sinalizar para o primeiro árbitro punir o treinador com cartão amarelo. A punição pode ser decisiva num jogo, porque dá um ponto ao adversário. “É difícil eu reclamar e gesticular durante os jogos, então não mudaria muita coisa. Mas eu acho importante, porque disciplina é fundamental. Quando qualquer um pode levantar o braço, acaba com aquela história do “eu não vi” e o respeito será maior”, explicou.

Quanto à alteração que diz respeito aos juízes de linha, Grasso a considera desnecessária. Seriam colocados dois “bandeirinhas” nas diagonais da quadra e mais dois na frente da linha de ataque, ao lado da cadeira do primeiro árbitro. Segundo a FIVB, o objetivo é melhorar a marcação dos ataques do fundo. “Os juízes de baixo e de cima podem perfeitamente olhar estes detalhes. A regra só aumentaria as despesas com arbitragem e ainda mais gente na quadra pode atrapalhar o jogo”, concluiu Grasso.

O gerente do Banespa/MasterCard/São Bernardo, José Montanaro Júnior, tem a mesma opinião do treinador. “Além de encarecer a taxa para os clubes, a presença de outros juízes de linha poderia deixar o árbitro principal mais confuso, se cada um deles tivesse uma interpretação diferente de algum lance. Já as outras possíveis regras são válidas”, resumiu o medalhista de prata de Los Angeles. Depois de conquistar o hexacampeonato Paulista e o título inédito do Grand Prix, o Banespa/MasterCard/São Bernardo volta aos treinos na manhã deste domingo (28), no Ginásio Poliesportivo de São Bernardo do Campo.

Fonte: Photo&Grafia Comunicação

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