Vôlei de Quadra
Publicado 13 de outubro de 2008
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Poços de Caldas – Vinte e seis anos depois, os argentinos Nicolas Uriarte e Facundo Conte repetiram a conquista de seus pais, Jon e Hugo, respectivamente, no Campeonato Sul-Americano Juvenil masculino de vôlei. Neste domingo (12.10), os argentinos derrotaram a seleção brasileira por 3 sets a 1, com parciais de 13/25, 25/14, 21/25 e 23/25 na final da competição que teve a duração de 1h41. A medalha de bronze ficou com a Venezuela.
Brasil e Argentina entraram em quadra já classificadas para o Campeonato Mundial da categoria, que será disputado na Índia, em julho de 2009. Os argentinos, campeões em 80 e em 82, tiveram em Nicolas Uriarte seu principal nome. O jovem de 18 anos, que fez parte da equipe adulta na Copa América, realizada em Cuiabá, levou três prêmios: melhor jogador, levantador e saque. Outros dois companheiros de time também levarão mais um troféu na bagagem além da medalha de ouro: Franco Lopez (melhor líbero) e Pablo Crer (melhor bloqueio).
Da seleção brasileira, os premiados foram Maurício (melhor recepção) e Thales (melhor defesa). O maior pontuador do Sul-Americano foi Jose Nazareno, do Equador, com 96 pontos em todo o campeonato. O melhor atacante foi Jose Perez, da Venezuela.
Apesar dos prêmios individuais, Maurício e Thales não esconderam a decepção por não terem conquistado o título sul-americano para o Brasil.
“Trocaria este prêmio pelo título de campeão. Acho que a equipe se desequilibrou no terceiro set e depois veio o nervosismo. Mas no ano que vem teremos o Mundial, e vamos buscar a medalha de ouro”, disse o jogador do Vivo/Minas.
“Este troféu de melhor defesa é o reconhecimento do trabalho, mas estamos tristes porque queríamos muito vencer jogando em casa. Não podemos abaixar a cabeça. Em 2006, na Argentina, no Sul-Americano Infanto-Juvenil eles perderam para o Brasil na decisão, jogando lá dentro, em Rosário, e depois foram campeões mundiais. No ano que vem, poderemos fazer a mesma coisa”, disse Thales, da Sada-Betim.
O técnico argentino, Juan Cichello, tinha apenas sete anos quando a Argentina conquistou o último título do Sul-Americano, em 82.
“É uma felicidade enorme. Sonhávamos com este título. Não sei quando será a próxima vez. Este grupo evoluiu bastante. Destaco nessa vitória o conjunto, porque os 12 jogadores entraram e fizeram sua parte. O time brasileiro errou em alguns momentos importantes. Gostaria de agradecer ao Brasil, que contribui muito para o crescimento dessa categoria, e que permitiu que a equipe treinasse em Saquarema”, disse Cichello, que também não deixou de elogiar o capitão da Argentina, Nicolas Uriarte.
“Ele é mais que um talento. É um atleta muito esforçado, que trabalha com determinação e empenho, e que jogou todo o campeonato muito bem. Mereceu todos os prêmios que ganhou”, ressaltou o técnico da Argentina.
Aos 18 anos, Nicolas Uriarte comemorou todos os prêmios com o avô Jon Uriarte, pai do ex-técnico da seleção adulta da Argentina e do Telemig Celau/Minas.
“Me sinto um privilegiado. O título mais importante é o do campeonato, mas me considero um felizardo”, ressaltou Nicolas.
NÚMEROS DO JOGO
BRASIL
Ataque – 46
Bloqueio – 6
Saque – 2
Pontos nos erros do adversário – 28
ARGENTINA
Ataque – 43
Bloqueio – 8
Saque – 4
Pontos nos erros do adversário – 34
.
CLASSIFICAÇÃO FINAL
1º Argentina
2º Brasil
3º Venezuela
4º Chile
5º Colômbia
6º Uruguai
7º Equador
8º Paraguai
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