Vôlei de Quadra
Publicado 12 de agosto de 2007
CompartilharTóquio (Japão) – Seis jogos, seis vitórias e apenas dois sets perdidos. É a campanha da melhor equipe e única invicta até o momento no Grand Prix 2007, a Seleção Brasileira adulta feminina de vôlei. Neste domingo (12.08), diante de um lotado Ariake Colosseum, em Tóquio, o Brasil derrotou o Japão, por 3 sets a 0, parciais de 25/15, 25/19 e 25/13, em 1h13m de jogo, e garantiu o título da etapa japonesa. A oposto Sheilla foi a maior pontuadora do confronto, com 18 acertos, e a ponteira Paula contribuiu com 16.
Foi o 91º confronto Brasil x Japão na história. As brasileiras agora têm 57 vitórias sobre a equipe asiática, sendo que ganharam 187 sets e perderam 136. Na luta pelo heptacampeonato da competição (1994, 96, 98, 2004, 05 e 06), as comandadas de José Roberto Guimarães voltarão a jogar pela terceira e última etapa da fase classificatória, de 17 a 19 de agosto, em Taipei, contra República Dominicana, China Taipei e Itália, nesta ordem.
A equipe verde-amarela tenta garantir a vaga na fase final, que será disputada em Ningbo, na China, de 22 a 26 de agosto, com a participação das cinco mais bem colocadas durante toda a fase classificatória, além das chinesas, donas da casa.
Contra o Japão, o Brasil repetiu a escalação inicial utilizada no jogo anterior disputado diante da China Taipei. Após a partida, o técnico Zé Roberto disse que o time realizou a sua melhor exibição até o momento no Grand Prix.
“Das seis partidas, essa contra o Japão foi a que apresentamos o melhor voleibol. Do saque ao contra-ataque, todos os fundamentos funcionaram muito bem. Exceto no segundo set, no qual o Japão fez oito pontos a partir de erros nossos, fiquei bastante feliz com o nosso desempenho”, afirma.
As principais atacantes do Japão na competição são Kurihara e Shin Takahashi, que anotaram 8 e 7 pontos na partida, respectivamente. “Logicamente, a nossa preocupação era com todas as jogadoras japonesas, que são muito técnicas. Mas tivemos uma atenção especial com Kurihara e Takahashi, peças que dão balanço e equilíbrio à equipe. Contra o Brasil, não conseguiram ter o mesmo desempenho das outras partidas”, diz Zé Roberto.
A oposto Sheilla elogiou o bloqueio brasileiro. “O Japão havia disputado uma partida difícil contra a Holanda e sabíamos que deveríamos atuar bem concentradas. Exceto no segundo set, no qual cometemos alguns erros, fizemos um grande jogo. Nosso bloqueio esteve bem. Disputaremos a etapa em Taipei e espero que o time continue assim”, explica.
A capitã e levantadora Carol Albuquerque considera que o Brasil apresentou uma evolução importante visando às próximas partidas. “Foi a nossa melhor participação no Grand Prix até o momento. Sacamos onde deveríamos ter sacado. Estivemos quase perfeitas taticamente, com o bloqueio bem montado também. Melhoramos nosso aproveitamento nos contra-ataques. Sobre a nossa adaptação em Tóquio, correu tudo muito bem. Até porque estamos acostumadas a viajar para cá. Jogamos no Japão, em média, duas vezes por ano”, diz.
EQUIPES
BRASIL – Carol Albuquerque, Sheilla, Érika, Paula Pequeno, Carol Gattaz e Fabiana. Líbero : Fabi. Entraram: Fabíola, Regiane, Sassá e Renatinha. Técnico : José Roberto Guimarães.
JAPÃO – Takeshita, Saori Kimura, Kurihara, Shin Takahashi, Erica e Shoji. Líbero : Sano.Técnico : Yanagimoto Shoichi.
Fonte: CBV
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