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Rio de Janeiro – As quartas-de-final da Superliga feminina de vôlei 06/07 prometem grandes espetáculos a partir deste sábado (24.02). Três partidas abrem a primeira rodada das séries melhor de cinco jogos. E o equilíbrio é a palavra que melhor define os confrontos.
Rexona-Ades (RJ), que terminou a fase classificatória em primeiro lugar, com apenas uma derrota, recebe, às 18h, no ginásio do Tijuca Tênis Clube, no Rio de Janeiro, o Vôlei Futuro (SP), oitavo colocado na fase classificatória.

Em Belo Horizonte, o terceiro colocado, Fiat/Minas (MG), recebe, às 17h, na Arena Telemig, o sexto lugar, Pinheiros/Blue Life (SP). Encerrando os jogos de sábdo, o São Caetano/Mon Bijou (SP), quarto colocado na fase classificatória, recebe, às 20h, no ginásio Lauro Gomes, em São Caetano do Sul, a Cimed/Macaé (RJ), quinta colocada. No domingo (25.02), às 12h30, no ginásio José Liberatti, em Osasco (SP), o Finasa/Osasco (SP), segundo lugar, recebe o BrasilTelecom (DF), sétimo colocado. A partida terá transmissão ao vivo do canal Sportv.

REXONA-ADES X VÔLEI FUTURO

No primeiro confronto entre o atual campeão da Superliga feminina, Rexona-Ades, e o estreante na competição, o Vôlei Futuro, nas quartas-de-final da competição, as estatísticas apontam um confronto à parte. Pelo lado do time carioca, aparece a dona do melhor aproveitamento de saque da competição: a ponteira Sassá, com 8,59% de aproveitamento. Enquanto, na equipe paulista, estará em quadra a jogadora com o melhor aproveitamento no fundamento recepção: a líbero Suellen (57,99%).

Mesmo tendo terminado em primeiro colocado na competição, o time do Rexona-Ades se preparou bem para as quartas-de-final. “Não será fácil enfrentar o Vôlei Futuro. É um adversário que cresceu ao longo da competição e está motivado. Teremos que entrar na quadra com todo o gás porque eles virão com tudo para cima da gente. O Vôlei Futuro é uma equipe que não desiste nunca. Para eles, todas as bolas são possíveis, eles acreditam em todas. É um time que joga vibrando o tempo todo. Precisamos ter atenção no saque, porque o passe deles é bem certinho”, afirma a oposto Renatinha, terceira colocada no ataque, com 28,88% de aproveitamento.

Já no Vôlei Futuro, que terminou a fase classificatória em oitavo lugar, a motivação aumenta a cada minuto. Empolgadas com as quartas-de-final, as jogadoras esperam fazer bonito. “Sabemos que será muito difícil vencer o Rexona-Ades, mas vamos nos doar o máximo dentro de quadra. Todo o grupo está trabalhando duro para conseguir jogar bem diante deles. Folgamos apenas um dia neste carnaval para tentar acertar cada vez mais o time. Espero que possamos jogar bem e, quem sabe, surpreender nosso adversário”, analisa a líbero Suellen.

SÃO CAETANO/MON BIJOU X CIMED/MACAÉ

O primeiro confronto entre o quarto colocado na fase de classificação da Superliga feminina 06/07, São Caetano/Mon Bijou, e o quinto lugar, Cimed/Macaé, nas quartas-de-final da competição promete mais do que um bom jogo. O equilíbrio entre as duas equipes nas estatísticas oficiais da competição deixam a incógnita de quem sairá vencedor no ar. Enquanto o time paulista é melhor do que o adversário no bloqueio, saque e defesa, a equipe carioca tem um melhor desempenho no ataque, levantamento e recepção.

Tais números só comprovam a palavra dos comandantes de ambas as equipes sobre a disputa entre eles. “As partidas contra a Cimed/Macaé serão marcadas pelo equilíbrio. Acho que apenas eu e o Negrão podemos apostar em nossas equipes. Qualquer outro palpite é mera especulação, tamanha a equivalência dos times. Enquanto eles contam com jogadoras decisivas e experientes, nós contamos com a força do grupo. Para superar a Cimed/Macaé, temos de parar a Danielle Scott, que é a melhor jogadora da competição na minha opinião. Isso só acontecerá com muita disciplina tática da nossa parte, que possibilitará uma antecipação das jogadas do adversário”, afirma o treinador do time paulista, Antonio Rizola.

Com o mesmo discurso, o técnico da Cimed/Macaé, Sérgio Negrão, aposta na superação. “Os jogos contra o São Caetano/Mon Bijou serão muito iguais. E não poderia ser diferente. Perdemos o confronto contra eles na primeira fase classificatória e vencemos na segunda. Nessas duas partidas já deu para perceber o quanto a equipe do São Caetano/Mon Bijou é difícil de ser batida. As jogadoras são bem treinadas pelo Antonio Rizola e tem um entrosamento bom. Espero que as nossas jogadoras entrem em quadra determinadas, já que a superação será o grande trunfo nesse momento”, diz Negrão.

PINHEIROS/BLUE LIFE

O primeiro duelo entre o terceiro colocado na Superliga feminina 06/07, Fiat/Minas, e o sexto lugar, Pinheiros/Blue Life, promete ter um confronto especial entre ataque e defesa. Se pelo lado do time mineiro a atacante Fernanda Garay é a quinta maior pontuadora da competição (com 173 pontos), na equipe paulista a meio-de-rede Flávia é a mais eficiente no fundamento defesa (49,25%).

Para o treinador do Fiat/Minas, Carlos Alberto Castanheira, o Cebola, o equilíbrio marcará as disputas entre as duas equipes. “Tanto o Fiat/Minas quanto o Pinheiros/Blue Life evoluíram muito na etapa final da fase classificatória. Devido a isso, acredito que os confrontos sejam muito equilibrados. Aliás, a Superliga feminina é uma competição com muito equilíbrio. Do terceiro ao sétimo lugar as equipes são muito iguais e os jogos devem ser difíceis. Quanto ao Pinheiros/Blue Life, nosso adversário, posso dizer que o Cláudio Pinheiro conseguiu dar um padrão ao time. Eles são bons no saque e no bloqueio, logo, temos que conseguir criar o máximo de opções de ataque. Além disso, para vencermos, contaremos com o apoio da nossa apaixonada torcida, que sempre lota a Arena Telemig”, afirma Cebola.

Pelo lado do Pinheiros/Blue Life, o técnico Cláudio Pinheiro joga o favoritismo para o Fiat/Minas. “Sei que nossa equipe está voltando a ocupar o lugar que merece, mas ainda estamos muito longe do ideal. As jogadoras voltaram a mostrar o espírito guerreiro em quadra e estão muito determinadas taticamente. Estamos cheios de gás, no entanto, o Fiat/Minas é quem está com a vantagem. Sei que zerou tudo após a fase classificatória, mas eles jogam mais jogos em casa e tem uma equipe bem homogênea”, analisa Cláudio Pinheiro.

Fonte: CBV

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