Vôlei de Quadra
Publicado 05 de janeiro de 2007
CompartilharSão Paulo – O São Caetano-Mon Bijou ganhou um problema para o jogo da próxima quarta-feira com o líder Rexona-Ades pela Superliga Feminina de Vôlei. Contundida na partida contra o Finasa-Osasco, a última antes do recesso de fim de ano, a ponteira Dayse só voltará a atuar no returno. “Parecia apenas uma torção no pé direito, mas as radiografias revelaram uma pequena fissura no tornozelo”, lamentou o técnico Antonio Rizola. Joyce deverá atuar no lugar da titular, embora Danúbia – recentemente contratada – também esteja sendo observada nos treinamentos.
Dayse se machucou ao cair sobre o pé da companheira Natasha. A região foi imobilizada e Dayse começou os trabalhos de fisioterapia durante as férias em João Pessoa, na Paraíba. De volta a São Caetano, está sendo acompanhada pelo fisioterapeuta do clube. A expectativa é que a atleta recomece a treinar com bola na semana que vem. “É uma perda importante. Dayse vinha jogando bem no ataque e figura como uma das melhores defensoras no ranking da Confederação Brasileira de Voleibol”, lembrou Rizola, que já descartou a possibilidade de aproveitá-la também no encerramento do turno diante do Brasil-Telecom.
Rizola sabe que o próximo adversário é a equipe mais forte do voleibol brasileiro. Além de contar com o técnico Bernardinho e vários nomes da seleção, o Rexona-Ades é um oponente baseado no Rio de Janeiro. Por isso, os times se enfrentam poucas vezes ao longo do ano. “Jogamos de seis a oito vezes por ano com o Finasa-Osasco. Conhecemos bem o seu estilo de jogo. Contra o Rexona-Ades é diferente. É muito mais complicado para nos adaptarmos à forma delas atuarem”, analisou. De qualquer forma, Rizola já estuda uma forma de neutralizar os pontos que considera mais fortes da esquadra carioca – a ponteira Sassá e as centrais Fabiana e Thaisa.
Conhecedor do poderio do Rexona-Ades, Rizola diz que nem o fator quadra será capaz de reduzir o favoritismo das atuais campeãs da Superliga. “Jogar fora de casa pode representar pressão para uma equipe inexperiente. Não é o caso do Rexona-Ades. Elas vão viajar de avião um dia antes, ficarão hospedadas em um bom hotel e treinarão no local da partida. Ainda no final do ano, saíram do Rio de Janeiro com 26 ou 27 graus para disputar um torneio na Suíça com temperaturas muito mais baixas. E ganharam o título apesar das condições desfavoráveis.”
Ainda invicto, o Rexona-Ades comanda a classificação depois de quatro rodadas. Tem os mesmos oito pontos do Finasa-Osasco, mas leva vantagem no menor número de sets perdidos – 1 a 3. O São Caetano-Mon Bijou ocupa a terceira colocação, com três vitórias e uma derrota. “Será difícil, mas vamos tentar surpreender. Um resultado positivo seria importantíssimo para nosso futuro na competição e o projeto de chegarmos às semifinais. Foi graças a uma vitória inesperada contra Macaé que ficamos entre os quatro melhores na Superliga passada”, recorda Rizola.
Fonte: MF2
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